Quantcast
Channel: 3 Fases da Lua

ASSIM SÃO AS BRUXAS DA BRUXARIA TRADICIONAL NOS DIAS DE HOJE

$
0
0

Nem sempre conseguimos as respostas para as nossas perguntas então procuramos, mais de uma vez e transformamos a busca em uma tarefa a mais desta nossa louca vida.


Engana-se aquele que acha que tudo é simples. Na realidade a simplicidade das coisas está na complexidade do que é. Somente com predisposição de aprender e humildade poderá, então, seguir adiante caminhando pelo seu próprio caminho.


Às vezes não compreendemos que as respostas estão dentro de nossos corações e nos recusamos a ouvi-las e por isto Eu sempre falo que temos que procurar sempre nos conhecer, este sempre vai ser o primeiro desafio para obter a consciência de si mesmo e do que é capaz. Não podemos dizer que conhecemos tudo o que está ao nosso redor se não conhecemos a nós mesmo. Somente nos conhecendo a nossa divindade e os nossos demônios saberão o que somos capazes de fazer.


Bruxaria Tradicional é sabedoria ela acontece quando conseguimos transformar as coisas mais simples. Quando usamos os incensos e as ervas sabemos que ela serve para focar nossa energia no objetivo. Quando estamos mal e nos esforçamos para ficar bem, ou desejamos algo de uma maneira tão convicta que aquilo acontece, estamos praticando uma forma simples de magia.



O princípio da caça às Bruxas era tomar as terras das mulheres que viviam sozinhas. Elas eram independentes, conheciam o poder das ervas, por isso incomodavam e por isto se criou o estereótipo da Bruxa má que é fruto da demonização das mulheres perseguidas pela Igreja Católica. Na Europa, durante a Inquisição. Milhares de hereges foi para a fogueira 85% deles mulheres, a maioria acusada de Bruxaria. 'Na cidade de Trier, na Bavária, havia 800 mulheres. Num dia só, 798 foram queimadas.


Ser uma Bruxa da Bruxaria Tradicional significa tomar posse do próprio destino, e este é o primeiro passo para aplicar a magia no dia-a-dia.

Na Bruxaria Tradicional Eu aprendi que Eu não sou a neta das bruxas que vocês queimaram, Eu sou a reencarnação delas. Sou o seu Espírito que voltou com a força que inspiraram. Que aprendeu que a cura é proteção que nos revela e isto Significa que eu tenho a coragem e a força para me permitir ser quem eu realmente sou e não se tornar mais ninguém sem ideia que eles pensam que Eu "deveria" ser.

Dentro da minha Religião Eu sou um espírito que vagou para retornar a esta terra onde minhas irmãs Eu reencontrei ao meu lado Eu senti as chamas arderem em meu corpo e pulsar a morte por ter um poder Desconhecido e ignorado.




Hoje dentro do meu Templo me reúno com minhas irmãs em círculo me resgato e me curo em um só couro de nossas vozes caladas saem como a chama que os nossos corpos já nus, sem pudor nos clama, pois Eu sou sincera, teimosa e determinada.

Nós Bruxas da Bruxaria Tradicional nos curvamos para as florestas, pois somos as Bruxas que voltou para continuar a missão de seguir o caminho da Deusa sempre olhamos o passado como referência, o presente como luz, o futuro como meta e os monstros como parte do caminho. Somos as filhas de um poder maior pois estamos recebendo os ensinamentos das nossas ancestrais , utilizo trajes de todas as cores e em cada ritual especificamente. No inicio uso apenas branco. Quando Sacerdotisas uso preta dependendo dos rituais.


Eu sou Guardiã dos Sagrados e Saberes da Mãe terra, pois pela Deusa, eu quero o que eu quero e não há nada de errado com isso e aprendi também que Sou anciã, donzela, sou plena, sou feiticeira, Sou todas as forças em uma maior que impera, então, tente parar-me, tente apagar minha chama interior, tente pisar cada grama de beleza que tenho dentro de mim, pois Eu Sou a maré se movendo com a força da Lua Cheia.
Entendam de uma vez por toda que Eu não ando sozinha, nem ando com medo, ao meu lado tenho minhas Irmãs e minhas Ancestrais. Hoje estou mais forte e resgato O Feminino nosso de cada dia tão Sagrado e se isso me faz uma Bruxa, que assim seja. Eu abraço o título e tenho orgulho de suportar. Eu amo isso, pode me chamar de Bruxa agora e não me sinto mal sobre isso.


"Eu não sou uma bruxa, eu sou A Bruxa. E pra você, eu sou a Sra. Bruxa."


Selma – 3fasesdalua




SOU O QUE SOU POR ISTO SOU UMA BRUXA DA BRUXARIA TRADICIONAL

$
0
0

Quero ir para um lugar onde o barulho seja apenas do vento e do mar...onde haja além de mim somente a presença divina da natureza "contaminando" a paisagem...e que lá reine os bons pensamentos e os sentimentos mais simples, entre eles a gratidão!
Rah Bruxa




O caminho da Bruxaria Tradicional é o fogo que vem da alma, da inspiração divina, é o caminho sábio do peregrino, é o mistério da vida e da morte, dos ciclos da natureza, da evocação da palavra mágica, é a essência ancestral perdida em um mundo superficial, é a ancora que leva a raíz da árvore sagrada. Seus mistérios que compõem e mantém vivo a essência, da fé nos costumes e devoções à magia, da fé na Espiritualidade Tradicionalista e talvez por este motivo muitas pessoas ficam fascinadas com a ideia de se tornar uma Bruxa ou Bruxo.

Bruxaria Tradicional é um modo de vida para indivíduos, não para massas; é tanto uma prática quanto um sacerdócio e não uma vestimenta que pode ser jogada fora quando as coisas ficarem difíceis, por isto não é raro encontrar pessoas que realmente acreditam que voamos em vassouras, ou que, ao nos tornarmos Bruxas, poderemos transformar a vizinha fofoqueira em sapo, ou ainda conquistar instantaneamente o gatinho mais cobiçado da escola. Pessoas que buscam na Bruxaria seja ela de qual seguimento seja com esse tipo de ilusão, ou que acham que reproduzindo o que viram em seriados como ‘Charmed’ ou no filme ‘Jovens Bruxas’ estão praticando a antiga Arte da feitiçaria, só podem se tornar ridículas e se decepcionar.

As Bruxas da Bruxaria Tradicional verdadeiramente são o mistério mais excelso da terra. Elas sentem o cheiro da morte, da vida, da mentira, da traição e outros mais....... Ainda nos dias de hoje somos as erveiras, raizeiras, benzedeiras, mulheres sábias que honramos esses ensinamentos passados por nossas ancestrais, talvez seja por isso que, como disse Clarissa Pinkola, toda mulher parece com uma árvore. Nas camadas mais profundas de sua alma ela abriga raízes vitais que puxam a energia das profundezas para cima, para nutrir suas folhas, flores e frutos. Ninguém compreende de onde uma Bruxa da Bruxaria Tradicional retira tanta força, tanta esperança, tanta vida. Mesmo quando são cortadas, tolhidas, retalhadas, de suas raízes ainda nascem brotos que vão trazer tudo de volta à vida outra vez.




As Bruxas Tradicionais vivem de uma maneira sagrada porque o mundo é sagrado, portanto é necessário tratar toda forma de vida com reverência e respeito, talvez por isto as pessoas costumem temer o que não conhecem bem, e é isso o que acontece com relação à Bruxaria Tradicional. Uma coisa importante a entender é que uma Bruxa Tradicional usa magia, em primeiro lugar, para moldar aspectos de sua própria vida depois ela a usa para fazer o bem respeitando sempre o livre arbítrio, mas entendemos que não é errado fazer magia para si, mas é errado fazer magia para passar por cima dos outros. Não é errado fazer magia para atrair um amor, mas é errado utilizá-la para escravizar pensamentos e tirar o livre-arbítrio de qualquer um que seja. No final, o mais prejudicado será você e apesar de não haverem regras na Bruxaria, duas coisas se tornam implacáveis: a lei do Tríplice Retorno (ou a Lei de Três) e nunca fazer algo que prejudique a si e aos outros.

Eu fico pasma como hoje é tão fácil você ler alguns livros, estudar por um ano e um dia e se autoiniciar. Pronto, você já deu um grande passo: agora você é Bruxa ! Não, você não é Bruxa. Não se pode simplesmente acreditar que você é uma Bruxa só porque você diz ser Bruxa. Este é o grande erro da nova geração. Este tem sido o erro fundamental que resultou na falta de credibilidade, na deturpação de valores transmitidos pelas nossas ancestrais.

Bruxas Tradicionais vivem de uma maneira sagrada porque o mundo é sagrado, portanto é necessário tratar toda forma de vida com reverência e respeito, aprendemos que a Magia muitas vezes funciona de maneira inesperada porque não é um processo mecânico, e o Universo não é uma máquina. Você está vivendo e fazendo magia dentro de uma Divina Realidade.




A Bruxaria Tradicional é muito mais que rituais e feitiços, é compartilhar, amar, cuidar...É saber levar a cada um o amor de nossos caminhos, o conhecimento sem medo de ser passado a outras pessoas, mas realmente passar na esperança que seja para um grande propósito onde fará a diferença um dia para muitas pessoas. Na Bruxaria Tradicional sabemos que as nossas escolhas são como sementes que plantamos, elas geram frutos, frutos que inevitavelmente colheremos, sejam eles bons ou maus.

A Bruxaria é uma tradição mágica. Xamanismo e Magia são técnicas espirituais, isto é, para ser Bruxa não é preciso fazer magia, ou ter poderes paranormais. Muito menos ser vidente ou médium. O que diferencia a Bruxa do Mago ou Xamã é a sua devoção pelos Deuses. Xamanismo e Magia são técnicas utilizadas pelas Bruxas, mas não têm nada a ver com a parte devocional da Bruxaria. É possível ser Bruxa fazendo-se somente os rituais de devoção, sem nunca praticar um único feitiço na vida, mas o contrário não é verdadeiro, pois, se não houver da sua parte um Amor sincero pela energia dos Deuses e harmonia com a Natureza, você pode fazer feitiços dia e noite, mas nunca será uma Bruxa. A Bruxaria Tradicional faz de cada ato, cada momento, cada instante uma celebração à vida. Os atos cerimoniosos ou momentos ritualísticos são a parte “fácil”, pois manter a intenção mágica em cada ato do dia, levar para o cotidiano os ensinamentos recebidos é o maior desafio das pessoas que buscam o crescimento dentro da Arte. A cada momento de sua vida mostrar aquilo que é e acredita, deixando de lado as desculpas ou críticas que surgirão no caminho.

A Bruxa vive gloriosamente, porque vive fazendo o caminho de fora para dentro, buscando filtrar tudo o que deve e o que não deve deixar entrar no seu templo sagrado, que é seu ser inviolável. Tem consciência dos seus erros, sem fantasias ou culpas infundadas. Sua noção de segurança individual e coletiva lhe promove uma vida de bem-aventurança pela virtude da prosperidade e da abundância.

Finalmente, a Bruxa aprende a se purificar vivendo com realismo, dentro da sua verdade, porém com a simplicidade dos Deuses, sem se abster das coisas que lhe foi permitido reger e proteger.

Por tudo acima descrito, é que costumamos afirmar que: "no caminho da Bruxaria são muitos os que buscam, e muito poucos os que chegam”.

Selma – 3fasesdalua



A MAGIA DAS BRUXAS DA BRUXARIA TRADICIONAL

$
0
0

"Magia, aquilo que os céticos chamam de ilusão, os tolos de poder e os sábios chamam de vida."
Eddie Van Feu




As pessoas costumam temer o que não conhecem bem, e é isso o que acontece com relação à Bruxaria Tradicional talvez por isto nos dias de hoje muitas pessoas perderam a capacidade de olhar o mundo com encantamento, mas podemos reaprender isso prestando atenção nas lendas e nos mitos que ainda falam de realidades invisíveis que nos rodeiam. Talvez seja por isto que a Magia se tornou mal vista quando pessoas não preparadas resolvem tentar "despertar" os outros, contando-lhes coisas que não foram vistas e induzindo lhes ao erro camuflado de "grandes verdades da Magia”.

Na Bruxaria Tradicional aprendemos que toda Magia que flui de nossa conexão com o sagrado é energia de nossa vida, esta deve ser guiada pela natureza sagrada quando trabalhamos com ela, pois entendemos que a Magia muitas vezes funciona de maneira inesperada porque não é um processo mecânico, e o Universo não é uma máquina, estamos vivendo e fazendo Magia dentro de uma Divina Realidade, por isto nós Bruxas da Bruxaria Tradicional entendemos que as Bruxas não comandam nem controlam destinos, apenas recriam.

Entender o Segredo Real da conjuração do sucesso, como acontece com toda Magia, é a sua ligação com o Poder Sagrado que habita dentro de você e te rodeia. Tenha sempre cuidado com o que vai pedir, pois ao trabalhar, viver e praticar sua Magia em harmonia com a natureza, você estará em harmonia com o Deus e a Deusa que está dentro de você, no mundo e em toda natureza ao seu redor. 



Qualquer um tem o direito de praticar a Bruxaria seja ela em qual vertente for, pois se toda religião é formada basicamente de fé e misticismo, podemos compreender que religião e ocultismo estão interconectados. Dessa forma, concluímos que ocultismo é o conhecimento secreto das religiões, pois a capacidade humana de questionar-se é uma de suas maiores virtudes ao longo da história. O simples ato de buscar o autoconhecimento, compreender a própria origem e um significado supremo da existência na Terra.

Quando a mulher se descobre Bruxa da Bruxaria Tradicional sua alma reage, Ela reconhece o caminho em outras vidas percorrido. Não se trata então de um descobrimento. Na verdade, a Bruxa da Bruxaria Tradicional se redescobre Bruxa… Ela atende o clamor de sua alma e assume seu papel de ponte entre os mundos, pois na Bruxa Tradicional nós Bruxas deixamos nossa vida dançar suavemente nas bordas do tempo como o orvalho sobre a ponta de uma folha, pois entendemos que a Bruxa não pertence a nenhuma cultura, sociedade ou tribo ela é parte da sabedoria universal.

As Bruxas da Bruxaria Tradicional não somente varrem, Elas bane más energias. Elas não limpa, purifica. As Bruxas Tradicionais não cantam, encantam. Pois suas palavras são mágicas, e sua boca é santa, por isto estamos sempre estudando e procurando a sabedoria das nossas antepassadas, pois Bruxa Tradicional é, antes de tudo, alguém que está em contato com energias sutis. Olhamos ao nosso redor e vemos mais do que matéria. Vemos o íntimo, o Espírito das coisas nas coisas.



Eu nasci com este dom de ser uma Bruxa da Bruxaria Tradicional nunca fiz nada para ser assim. Consigo sempre ver nas coisas e nas pessoas algo mais do que coisas e do que pessoas. É fácil para Eu responder-lhes e brincar com as suas energias. Bruxas Tradicionais vê o passado como referencial, o presente como luz e o futuro como meta, acreditamos no poder do feminino, temos os nossos próprios termos. Nós comungamos com a natureza. Escolhemos nossas próprias semânticas livremente, sem nenhum mediador. E o mais importante nós fazemos as coisas acontecerem. Somos parteiras para a metamorfose. Somos mulheres mágicas, somos Bruxas Tradicionais e nós, literalmente, mudamos o mundo.

Espero e faço meus pedidos a Grande Mãe para que as pessoas nos respeitem assim como respeitamos todos que não são pagãos, peço que essas pessoas entendam que não aceitamos o conceito de “mal absoluto”, nem adoramos qualquer Entidade conhecida como Satã ou Demônio, como definido pela Tradição Cristã. Não buscamos Poder através do sofrimento de outros, trabalhamos dentro da Natureza para aquilo que é positivo e praticamos Ritos para nos alinharmos ao ritmo natural das Forças Vitais marcadas pelas Fases da Lua.

O bom de ser Bruxa da Bruxaria Tradicional é que não precisamos estampar quem somos... Os Deuses nos reconhecem em nossos pequenos detalhes, pois é preciso muito mais do que um ritual teatral para se chegar a Deusa! O Poder está no Sentir... Ouvir... E Calar. Nada tem um fim definitivo... Tudo se torna outra coisa... Tudo se transforma... Até mesmo nós. Somos a natureza. Tudo o que nos cerca é natureza. A Deusa é natureza, portanto, é TUDO.

Selma – 3fasesdalua



EU SOU SACERDOTISA EU SOU PAGÃ

$
0
0

Eu sou uma Sacerdotisa da Bruxaria Tradicional e também sou Pagã. Eu sou parte de toda a Natureza. As Pedras, os Animais, as Plantas, os Elementos e Estrelas são meus parentes. Outros humanos são minhas irmãs e irmãos, sejam quais forem suas raças, cores, sexo, orientações sexuais, idades, nacionalidades, religiões, estilos de vida. Sou Bruxa e sou Pagã sendo assim posso afirma que o Paganismo é um nome genérico que se refere às religiões politeísta, panteísta e animista, ou seja, religiões que respeitam a natureza como um ser divino, que possui espírito e cultuam vários Deuses e Deusa.

Eu uso a magia para melhorar minha vida e das pessoas que me procuram, aprendendo com meus erros e renovando minha capacidade de reconhecer o universo como um milagre de magia e perfeito equilíbrio. Conheço os diversos mundos e busco trazer deles o que melhor condiz com minha realidade e as necessidades que surgem nos giros da Roda da Vida, aprendendo a lição dos ciclos.

Pertencer a Bruxaria Tradicional e ser Pagã significa que estou livre para ser a criatura maravilhosa que Eu sou, Eu tenho a coragem e a força para me permitir ser quem eu realmente sou e não me tornar mais uma sem ideia que eles pensam que Eu "deveria" ser. Eu sou a filha de muitas mães e muitas são as que me guiam. Também sou filha de muitos pais e muitos são os que me aconselham. A Deusa que me ilumina, é aquela que me ensina e o Deus que me fortalece, é aquele que me engrandece e todos os Deuses trazem a mim o seu alento.



No meu Templo celebramos a Roda do Ano criando junto com as minhas irmãs de alma que me cercam a dança ancestral, refazendo os caminhos já trilhados por nossos antepassados de uma maneira nova e em consonância com nosso tempo. Nós dançamos ao redor de fogueiras ao som de tambores. Nós acreditamos na Grande Mãe, que também é Donzela e Anciã. Cultuamos o Deus Chifrudo e com ele caminhamos sob o céu. Praticamos ritos antigos, e também novos. Levo minhas irmãs às celebrações lunares e solares, desejando que elas cresçam cada vez mais responsáveis e tenham auto -determinação, independência e liberdade. Que elas possam fazer a magia do amor.

Ao longo desses anos conheci muitos pagãos, cada vez mais pessoas que acorda do pesadelo das visões retilíneas do universo e passa a sonhar o doce sonho da Terra. Nessas pessoas descubro meus irmãos e irmãs de alma, meus companheiros e companheiras de caminho, minhas parceiras na dança espiral. Me orgulho de viver em um tempo em que a Deusa sorri e podemos retribuir seu sorriso em alegria e liberdade. Nunca mais os tempos da fogueira.

Eu honro a Grande Deusa em Seus muitos aspectos de Grande Mãe, e o Deus Pai, em suas formas de Velho Deus Céu, Pai Tempo e Rei do azevinho. Eu decoro minha casa com luzes e com azevinho, hera, visco, sempre-vivas e outras ervas sagradas para esta estação. Eu toco sinos no novo ano solar e falamos muito, aprendemos muito, na caminhada da Bruxaria.


Mas muitas pessoas não percebem que o que movimenta a magia é a nossa fé. De que adianta, uma Sacerdotisa, uma Bruxa, um Mago ou um Aprendiz, viver em função de rituais, bruxedos, se sua fé não está enraizada.
Sabemos da existência da "Lei Tríplice", sabemos do quanto é ela importante na caminhada, mas se a fé não andar de mãos dadas com a prática, tudo se torna vazio...

Não sou perfeita, e não cobro perfeição, não sou imune a erros e defeitos, afinal sou humana como todos são!
Não corro atrás de ninguém, por entender, que amizades, que começam assim, já não tem bases sólidas...
Mas sou compreensiva aos impulsos humanos, afinal quem sabe realmente o teor do sentimento amor, sabe que se deve ser flexível.
Falo mansamente a minha verdade, e sei ouvir as dos outros, pois entendo que esse é o parâmetro da socialização humana...
Não obrigo ninguém a nada, pois detesto flagelos que nos prendem, amo a liberdade, tanto de expressão, quanto de personalidade...
Estou aqui no mundo, única e exclusivamente para evoluir, cair, me levantar e prosseguir como qualquer humano que compreende a necessidade do seu próprio caminhar.

Eu sou uma Bruxa Tradicional e também sou Pagã, mas eu não sou má. Não prejudico ninguém com o meu poder! Não sou perigosa... Minha religião não é uma piada! Não sou fantasia...Sou real! Você não precisa ter medo de mim...Não quero converter você! Mas, por favor, não tente me converter. Apenas me dê o mesmo direito que lhe dou: Viver em paz! Sou muito mais parecida com você, do que possa imaginar e por tudo isto que Eu entendo que a Espiritualidade da natureza é a minha religião e minha base de vida. Natureza é minha professora espiritual e meu livro sagrado. Eu sou parte da Natureza e a Natureza é parte de mim. Minha compreensão dos mistérios internos da Natureza cresce enquanto eu viajo neste caminho espiritual.

Eu abraço o título de ser UMA SACERDOTISA DA BRUXARIA TRADICIONAL E PAGÃ e tenho orgulho de suportar. Eu amo isso, pode me chamar de Bruxa de Pagã agora e sempre, pois não me sinto mal sobre isso.

Selma – 3fasesdalua



A GRANDE ARTE DE SER UMA BRUXA TRADICIONAL

$
0
0


"O aprendiz que você é hoje antevê o mestre que você vai ser. Conhecimento só é poder quando passado para frente. A sabedoria é poder para O OUTRO. Se você é um aprendiz, mas se recusa a ser um mestre, seu aprendizado foi estéril, inútil e provavelmente irreal. Quem aprende DE VERDADE passa o conhecimento para frente."




Quando me perguntam qual a minha religião e Eu tento explicar que sigo a Bruxaria Tradicional e que sempre foi uma opção de escolha minha ser uma BRUXA e por isto ser pagã, por EU acreditar também que o mundo está presenciando, atualmente, um novo despertar da Deusa, resgatando a sacralidade do princípio feminino, mesmo assim as pessoas teimam em não querer entender.

Essas mesmas pessoas que não entendem que dentro da minha prática de Religião levamos muito a sério o Livre Arbítrio que está também escrito no Livro Sagrado dos Cristãos.

Livre Arbítrio na Bruxaria Tradicional não é escolher entre "certo e errado", livre-arbítrio é traçar seu próprio caminho mesmo quando o caminho escolhido for o de muitos outros. Para a Bruxaria Tradicional não existe certo e errado, existem apenas caminhos mais longos e mais curtos, mas cada um tem o seu caminho a percorrer, todos eles com muitas idas e vindas ao sabor dos ciclos. Por vezes corremos, por vezes andamos lentamente, por vezes tomamos atalhos e depois retornamos para resgatar o que ficou para trás, serve de ensinamento para o presente e o futuro. Por fim, percebemos quão intimamente relacionados estão o livre-arbítrio e a verdade. Praticar o livre-arbítrio é buscar, se aproximar e concretizar a verdade.



Para vocês que não praticam a Bruxaria Tradicional quero também deixar vocês ciente que nós Bruxas temos os nossos Esbates que é: As três faces da Deusa se apresentam sucessivamente à medida que a Lua cresce e decresce no céu. Assim, ao longo de uma lunação, há o momento de plantar, de colher e de ceifar. A cada Lua Cheia realizamos um esbate para acertarmos o ritmo de nossas vidas com a natureza, mas nada impede que um círculo que adote a Veneração Ancestral, por algum motivo específico, celebre ocasionalmente também alguma outra fase da Lua, muito embora aconselhemos não celebrar a Lua Negra (quando a Lua está do outro lado da Terra durante a noite).

Para completar temos os nossos oito Sabbats, celebrados a cada ano pelos Covens das Bruxas e pelas Bruxas Solitárias, são belas cerimônias religiosas derivadas dos antigos festivais que celebravam, originalmente, a mudança das estações do ano. Os Sabbats, também conhecidos como a "Grande Roda Solar do Ano" e "Mandala da Natureza", têm sido celebrados sob formas diferentes por quase todas as culturas no mundo. São conhecidos sob vários nomes e aparecem com frequência na mitologia.
Os quatro Sabbats principais (ou grandes) correspondem ao antigo ano gaélico e são chamados de Candlemas, Beltane, Lammas e Samhain. Os quatro menores são Equinócio de Primavera, Solstício de Verão, Equinócio do Outono e Solstício de Inverno.

Bruxaria Tradicional trás em sua Raiz a Tradição das Bruxas Ancestrais comum a todas as tradições cuja à sua linhagem se originou durante, ou antes, da Idade Média e não foi interrompida. A magia é uma das característica das Bruxas Tradicionais.




Pertencer a Arte Antiga significa ser livre, amar a liberdade, amar magias, amar a igualdade, acreditar na humanidade, amar os animais, apreciar a Natureza, ficar por horas contemplando a Lua e as estrelas, fazer meus rituais e outras coisas então podem dizer que eu sou essa criatura Maravilhosa.

A Grande Arte Antiga não impõe a ninguém um procedimento ou uma atitude única. Ao contrário, ela é ampla e nos permite agir de acordo com nossos princípios, contudo, lembra-nos sempre da verdade maior "Tudo o que fizeres voltará em triplo para ti", ou "Tudo aquilo que fizer retornará a você nesta vida multiplicado por três"…

A Bruxaria seja ela qual vertente for também conhecida por muitos como a filosofia ou religião da Grande Mãe, que pode ser ela a Terra, a Lua, a Natureza, a Água, as Árvores, as Plantas e a Vida... É enfim, a abençoada “Magia” de uma Bruxa.

Ser Bruxa atuante e competente requer mais que a simples racionalização do desejo. Cumpre-lhe conhecer os princípios físicos e metafísicos subentendidos em todo o trabalho mágico e espiritual, a fim de poder usar corretamente o Poder e para o bem de todos e todas. Bruxa é criatura humana, encarnada. Que ri que chora que sangra... e tem que saber viver no mundo como ser humano responsável, para poder ser Bruxa responsável. Há que aprender a respeitar os anciãos que têm muito a ensinar, como: a semear, a colher, a ouvir o próprio interior, a conhecer e acima de tudo, observar que a Terra, é nosso Lar, mas não é apenas nosso, é de todo ser vivo que tem direito à vida tanto quanto nós.

Para vocês Eu quero responder que tudo isto é ser BRUXA por isto muito prazer Eu SOU UMA BRUXA TRADICIONAL.


Selma – 3fasesdalua



ARADIA DE TOSCANO - A RAINHA DAS BRUXAS

$
0
0
Imagem relacionada


Aradia de Toscano - (Volterra, Itália, 1313 – ?)


ARADIA, A RAINHA DAS BRUXAS Aradia de Toscano,
nasceu em 13 de agosto de 1313 em Volterra, Itália. Diz a lenda que ela era filha de Deusa Lunar Diana,
e que foi responsável pela perpetuação de seu culto. 

Alguns historiadores afirmam que seu pai poderia ter sido Apolo, Lucifer ou Dianus.

Ela viveu nos montes de Alban e florestas perto do lago Nemi, na Itália, junto aos escravos que haviam se libertado de seus senhores.

Ali ela ensinou-lhes a Antiga Religião e pregava o amor pela liberdade. Sua forte presença e suas palavras cheias de amor, trouxe esperança para os camponeses que eram explorados pelos senhores feudais. Desta fora ela aumentou-lhes a auto-estima, deu-lhes o devido valor e ensinou-lhes a terem respeito por si próprios. 
Aradia colocou-os em harmonia com a natureza através de seus ritos sazonais e rituais da Lua Cheia.

Imagem relacionada

A Igreja Católica a perseguiu como “Rainha das Bruxas” e colocou-a na prisão. Lá foi torturada e sentenciada à morte. No dia da execução, não foi encontrada em sua cela. Tinha escapado milagrosamente e voltou a ensinar sua religião ao povo. Quando presa novamente pelos soldados, falou ao padre: “Você só traz a punição para àqueles que se livraram da Igreja e da escravidão. Estes símbolos e roupa de autoridade que veste, só servem para esconder a nudez que nos faz iguais. Você diz que serve a um deus, mas você serve somente a seus próprios medos e limitações”.

Acabou presa desta vez, por heresia e traição. Sentenciada novamente à morte, outra vez escapou, retornando às montanhas, junto aos seus, onde fez uma revisão em seus ensinamentos.


Um dia comunicou a todos que partiria para o Leste. Entregou-lhes uns escritos que tinham por título: “A Carga da Deusa”, onde descrevia minuciosamente todos os rituais. Antes de partir, instruiu seus seguidores para recordá-la compartilhando vinho e bolos nos cerimoniais sagrados. Prometeu, que todo aquele que clamasse por Diana, sua mãe, e por ela, receberiam muitas graças e seriam abençoados.



Imagem relacionada

Após a partida de Aradia, os covens foram terrivelmente perseguidos e muitos deles disimados pelos inquisitores. Eram eles: Janarric (mistérios lunares), Fanarric (mistérios da terra) e Tanarric (mistérios estelares). Estes grupos são consultados ainda hoje como às Tradições da Tríade.


Em 1508, Bernardo Rategno, um inquisitor italiano, documentou um volumoso acréscimo no número de seitas de bruxaria começados no ano de 1350. Correspondia exatamente com o período que Aradia encontrava-se na Itália, ensinando a Antiga Religião. 

Aradia era a doutrinadora da Antiga Religião da Deusa e também a protetora das bruxas. Era uma deusa intelectualizada com a chama de uma Amazona em seu interior. É uma deusa associada com a Lua Cheia, apresentando o espírito de uma “Donzela”, somada à habilidade e presteza herdada de sua mãe Diana e também a sabedoria de uma “Anciã”.

Aradia é um símbolo para as bruxas atuais. Através de seus ensinamentos nós nos transformamos e nos unimos ao céu, à terra, à lua e ao universo.

Fonte de Pesquisa: Rosane Volpatto


Selma - 3fasesdalua


As Dádivas da Deusa Hécate

$
0
0
Resultado de imagem para hecate a deusa em gif


O dia 13 de Agosto era uma data importante no antigo calendário greco-romano, dedicada às celebrações das deusas Hécate e Diana, quando Lhes eram pedidas bênçãos de proteção para evitar as tempestades do verão europeu que prejudicassem as colheitas.


Na tradição cristã comemora-se no dia 15 de Agosto a Ascensão da Virgem Maria, festa sobreposta sobre as antigas festividades pagãs para apagar sua lembrança, mas com a mesma finalidade: pedir e receber proteção. Com o passar do tempo perdeu-se o seu real significado e origem e preservou-se apenas o medo incutido pela igreja cristã em relação ao nome e atuação de Hécate. Esta poderosa Deusa com múltiplos atributos foi considerada um ser maléfico, regente das sombras e fantasmas, que trazia tempestades, pesadelos, morte e destruição, exigindo dos seus adoradores sacrifícios lúgubres e ritos macabros. Para desmistificar as distorções patriarcais e cristãs e contribuir para a revelação das verdades milenares, segue um resumo dos aspectos, atributos e poderes da deusa Hécate.

Hécate, também chamada de Perséia, era filha dos titãs Astéria a noite estrelada e Perses o deus da luxúria e da destruição, mas foi criada por Perséfone a rainha dos infernos, onde ela vivia. Antes Hécate morava no Olimpo, mas despertou a ira de sua mãe quando roubou-lhe um pote de carmim. Ela fugiu para a terra e tornando-se impura foi levada às trevas para ser purificada. Vivendo no Hades, ela passou a presidir as cerimônias e rituais de purificação e expiação. Hécate em grego significa "a distante". 

Tinha características diferentes dos outros deuses mas Zeus atribuiu-lhe prestígio. Após a vitória dos deuses olímpicos contra os titãs, a titânomaquia, Zeus, Poseidon e Hades partilharam entre sí o universo. A Zeus coube o céu e a terra, a Poseidon coube os oceanos e Hades recebeu o mundo das trevas e dos mortos. Hécate manteve os seus domínios sobre a terra, os céus, os mares e sobre o submundo, continuando a ser honrada pelos deuses que a respeitavam e mantiveram seu poder sobre o mundo e o submundo.

Imagem relacionada

Ela é representada ora com três corpos ora com um corpo e três cabeças, levando sobre a testa uma tiara com a crescente lunar, uma ou duas tochas nas mãos e serpentes enroladas em seu pescoço. Suas três faces simbolizam a virgem, a mãe e a velha senhora. Tendo o poder de olhar para três direções ao mesmo tempo, ela podia ver o destino, o passado que interferia no presente e que poderia prejudicar o futuro. As três faces passaram a simbolizar seu poder sobre o mundo subterrâneo, ajudando à deusa Perséfone a julgar os mortos.

Para os romanos era considerada Trívia a deusa das encruzilhadas. Associada ao cipreste, Hécate se fazia acompanhar de seus cães, lobos e ovelhas negras. Por sua relação com os encantamentos, feitiços e a obscuridade, os magos e bruxas da antiga Grécia lhe faziam oferendas com cães e cordeiros negros no final de cada lua nova. Também combateu Hércules quando ele tentou enfrentar Cérbero, o cão guardião do inferno com três cabeças que sempre lhe acompanhava.

O tríplice poder de Hécate se estendia do inferno, à terra e ao mar. Ela rondava a terra nas noites da lua nova e no mar tinha seus casos de amor. Considerada uma divindade tripla: lunar, infernal e marinha, os marinheiros consideravam-na sua deusa titular e pediam-lhe que lhes assegurasse boas travessias. O próprio Zeus lhe deu o poder de conceder ou negar qualquer desejo aos mortais e aos imortais. Foi Hécate quem ajudou Deméter quando ela peregrinou pelo mundo em busca de sua filha Perséfone.

Quando Perséfone, a amada filha de Deméter foi raptada por Hades o senhor do submundo quando colhia flores, sua mãe perambulou em desespero por toda a Terra. Senhora dos cereais e alimento, a grande mãe Deméter mortificada pela tristeza, privou todos os seres de alimento. Nada nascia na terra e Hécate, sendo sábia e observando o que acontecia, contou a Deméter o que havia sucedido a Perséfone.

Zeus decidiu interferir e ordenou que Perséfone regressasse para junto de sua mãe, desde que não tivesse ingerido nenhum alimento nos infernos. Porém, antes de retornar, Perséfone comeu algumas sementes de romã, o fruto associado às travessias do espírito. Assim ele podia passar duas partes do ano na superficie junto da Mãe, era quando a terra florescia. Mas Perséfone devia retornar para junto de Hades uma parte, era quando a terra cessava de florescer.

Resultado de imagem para hécate, a deusa dos caminhos

Hécate espalhava sua benevolência para os homens, concedendo graças a quem as pedia. Dava prosperidade material, o dom da eloquência na política, a vitória nas batalhas e nos jogos. Proporcionava peixe abundante aos pescadores e fazia prosperar ou definhar o gado. Seus privilégios se estendiam a todos os campos e era invocada como a deusa que nutria a juventude, protetora das crianças, enfermeira e curandeira de jovens e mulheres.

Acreditava-se que ela aparecia nas noites de Lua Nova com sua horrível matilha diante dos viajantes que cruzavam as estradas. Ela era considerada a deusa da magia e da noite em suas vertentes mais terríveis e obscuras. Com seu poder de encantamento, também enviava os terrores noturnos e espectros para atormentar os mortais. Frequentava as encruzilhadas, os cemitérios e locais de crimes e orgias, tornando-se assim a senhora dos ritos e da magia negra. Senhora dos portões entre o mundo dos vivos e o mundo subterrâneo das sombras, Hécate é a condutora de almas e as Lâmpades, ninfas do Subterrâneo, são suas companheiras.

Com Eetes, Hécate gerou a feiticeira Circe a deusa da noite que se tornou uma famosa feiticeira com imenso poder da alquimía. Segundo a lenda, a filha de Hécate elaborava venenos, poções mágicas e podia transformar os homens em animais. Vivendo em um palácio cheio de artifícios na Ilha Ea ou Eana, no litoral da Italia, Circe se tornou a deusa da Lua Nova ou Lua Negra, sendo relacionada à morte horrenda, à feitiçaria, maldições, vinganças, sonhos precognitivos, magia negra e aos encantamentos que ela preparava em seus grandes caldeirões.

Hécate é um arquétipo primordial do inconsciente pessoal e coletivo, que nos permite o acesso às camadas profundas da memória ancestral. É representada no plano humano pela xamã que se movimenta entre os mundos, pela vidente que olha para passado, presente e futuro e pela curadora que transpõe as pontes entre os reinos visíveis e invisíveis, em busca de segredos, soluções, visões e comunicações espirituais para a cura e regeneração dos seus semelhantes.

Resultado de imagem para hecate a deusa em gif

Como Prytania, a “Rainha dos mortos”, Hécate é a condutora das almas e sua guardiã durante a passagem entre os mundos, mas Ela também rege os poderes de regeneração, sendo invocada no desencarne e nos nascimentos como Protyraia, para garantir proteção e segurança no parto, vida longa, saúde e boa sorte.

Hécate Kourotrophos cuida das crianças durante a vida intra-uterina e no seu nascimento, assim como fazia sua antecessora egípcia, a parteira divina Heqet. Possuidora de uma aura fosforescente que brilha na escuridão do mundo subterrâneo, Hécate Phosphoros é a guardiã do inconsciente e guia das almas na transição, enquanto as duas tochas de Hécate Propolos, apontadas para o céu e a terra, iluminam a busca da transformação espiritual e o renascimento, orientado por Soteira, a Salvadora.


Como deusa lunar Hécate rege a face escura da Lua, Ártemis sendo associada com a lua nova e Selene com a lua cheia. No ciclo das estações e das fases da vida feminina Hécate forma uma tríade divina juntamente com: Kore/Perséfone/Proserpina/Hebe que presidem a primavera, fertilidade e juventude, Deméter/Ceres/Hera regentes da maturidade, gestação, parto e colheita e o Seu aspecto Chtonia, deusa anciã, detentora de sabedoria, padroeira do inverno, da velhice e das profundezas da terra.


Hécate Trivia e Trioditis, protetoras dos viajantes e guardiãs das encruzilhadas de três caminhos, recebiam dos Seus adeptos pedidos de proteção e oferendas chamadas “ceias de Hécate”. Propylaia era reverenciada como guardiã das casas, portas, famílias e bens pelas mulheres, que oravam na frente do altar antes de sair de casa pedindo Sua benção. As imagens antigas colocadas nas encruzilhadas ou na porta das casas representavamHécate Triformis ou Tricephalus como pilar ou estátua com 3 cabeças e 6 braços que seguravam suas insígnias: tocha (ilumina o caminho), chave (abre os mistérios), corda (conduz as almas e reproduz o cordão umbilical do nascimento), foice (corta ilusões e medos).

Imagem relacionada

Devido à Sua natureza multiforme e misteriosa e à ligação com os poderes femininos “escuros”, as interpretações patriarcais distorceram o simbolismo antigo desta deusa protetora das mulheres e enfatizaram Seus poderes destrutivos ligados à magia negra (com sacrifícios de animais pretos nas noites de lua negra) e aos ritos funerários.


Na Idade Média, o cristianismo distorceu mais ainda seus atributos, transformando Hécate na “Rainha das bruxas”, responsável por atos de maldade, missas negras, desgraças, tempestades, mortes de animais, perda das colheitas e atos satânicos. Estas invenções tendenciosas levaram à perseguição, tortura e morte pela Inquisição de milhares de “protegidas de Hécate”, as curandeiras, parteiras e videntes, mulheres “suspeitas” de serem Suas seguidoras e animais a Ela associados (cachorros e gatos pretos, corujas).

No intuito de abolir qualquer resquício do Seu poder, Hécate foi caricaturizada pela tradição patriarcal como uma bruxa perigosa e hostil, à espreita nas encruzilhadas nas noites escuras, buscando e caçando almas perdidas e viajantes com sua matilha de cães pretos, levando-os para o escuro reino das sombras vampirizantes e castigando os homens com pesadelos e perda da virilidade. As imagens horrendas e chocantes são projeções dos medos inconscientes masculinos perante os poderes “escuros” da Deusa, padroeira da independência feminina, defensora contra as violências e opressões das mulheres e regente dos seus rituais de proteção, transformação e afirmação.


No atual renascimento das antigas tradições da Deusa compete aos círculos sagrados femininos resgatar as verdades milenares, descartando e desmascarando imagens e falsas lendas que apenas encobrem o medo patriarcal perante a força mágica e o poder ancestral feminino. Em função das nossas próprias memórias de repressão e dos medos impregnados no inconsciente coletivo, o contato com a Deusa Escura pode ser atemorizador por acessar a programação negativa que associa escuridão com mal, perigo, morte. Para resgatar as qualidades regeneradoras, fortalecedoras e curadoras de Hécate precisamos reconhecer que as imagens destorcidas não são reais, nem verdadeiras, que nos foram incutidas pela proibição de mergulhar no nosso inconsciente, descobrir e usar nosso verdadeiro poder.

Imagem relacionada


A conexão com Hécate representa para nós um valioso meio para acessar a intuição e o conhecimento inato, desvendar e curar nossos processos psíquicos, aceitar a passagem inexorável do tempo e transmutar nossos medos perante o envelhecimento e a morte. Hécate nos ensina que o caminho que leva à visão sagrada e que inspira a renovação passa pela escuridão, o desapego e transmutação. Ela detém a chave que abre a porta dos mistérios e do lado oculto da psique; Sua tocha ilumina tanto as riquezas, quanto os terrores do inconsciente, que precisam ser reconhecidos e transmutados. Ela nos conduz pela escuridão e nos revela o caminho da renovação. Porém, para receber Seus dons visionários, criativos ou proféticos precisamos mergulhar nas profundezas do nosso mundo interior, encarar o reflexo da Deusa Escura dentro de nós, honrando Seu poder e Lhe entregando a guarda do nosso inconsciente. Ao reconhecermos e integrarmos Sua presença em nós, Ela irá nos guiar nos processos psicológicos e espirituais e no eterno ciclo de morte e renovação. Porém, devemos sacrificar ou deixar morrer o velho, encarar e superar medos e limitações; somente assim poderemos flutuar sobre as escuras e revoltas águas dos nossos conflitos e lembranças dolorosas e emergir para o novo.

Descendente dos Titãs, Hécate não tem um mito próprio e foi uma das divindades mais ignoradas da mitologia grega, mencionada apenas em outros mitos, tal como o mito de Perséfone e Deméter. Hécate é deusa dos caminhos e seu poder de olhar para três direções ao mesmo tempo sugere que algo no passado pode interferir no presente e prejudicar planos futuros.

A deusa grega nos lembra da importância da mudança, ajudando-nos a libertar do passado, especialmente do que atrapalha nosso crescimento e evolução, para aceitar as mudanças e transições. Às vezes ela nos pede para deixar o que é familiar e seguro para viajarmos para os lugares assustadores da alma. Novos começos, seja espiritual ou mundano, nem sempre são fáceis mas Hécate está lá para apoiar e mostrar o caminho.

Ela empresta sua clarividência para vermos o que está profundamente esquecido ou até mesmo escondido de nós mesmos, ajudando a encontrarmos e escolhermos um caminho na vida. Com suas tochas, ela nos guia e pode nos levar a ver as coisas de forma diferente, inclusive vermos a nós mesmos, ajudando-nos a encontrar uma maior compreensão de nós mesmos e dos outros.


Imagem relacionada

Hécate nos ensina a sermos justos e tolerantes com aqueles que são diferentes e com aqueles que tem menos sorte, mas ela não é demasiadamente vulnerável, pois Hecate dispensa justiça cega e de forma igual. Apesar de seu nome significar "a distante", Hécate está presente nos momentos de necessidade. Quando liberamos o passado e o que nos é familiar, Hécate nos ajuda a encontrar um novo caminho através de novos começos, apesar da confusão das ideias, da flutuação dos nossos humores e às incertezas quando enfrentamos as inevitáveis mudanças de vida.

A poderosa deusa possuia todos aspectos e qualidades femininos, tendo sob seu controle as forças secretas da natureza. Considerada a patrona das sacerdotisas, deusa das feiticeiras e senhora das encruzilhadas, Hécate transita pelos três reinos, a todos conhece mas nenhum domina. Os três reinos são posses de figuras masculinas, mas ela está além da posse ou do ego, ela é a sábia, a anciã. A senhora do visível e do invisível, aguarda na encruzilhada e observa: o passado, o presente e o futuro. Ela não se precipita, aguarda o tempo que for preciso até uma direção ser tomada. Ela não escolhe a direção, nós escolhemos. Ela oferece apenas a sua sabedoria e profunda visão, acima das ilusões.

Os gregos sempre viam Hécate como uma jovem donzela. Acompanhada frequentemente em suas viagens por uma coruja, símbolo da sabedoria, a ela se atribuia a invenção da magia e da feitiçaria, tendo sido incorporada à família das deusas feiticeiras. Dizia-se que Medéia seria a sacerdotisa de Hécate. Ela praticava a bruxaria para manipular com destreza ervas mágicas, venenos e ainda para poder deter o curso dos rios e comprovar as trajetórias da lua e das estrelas.

Como deusa dos encantamentos, acreditava-se que Hécate vagava à noite pela Terra, sempre acompanhada por seu espíritos e fantasmas. Suas lendas contam que ela passava pela Terra ao pôr do Sol, para recolher os mortos daquele dia. Como feiticeira, não podia ser vista e sua presença era anunciada apenas pelos latidos dos cães. Na verdade, as imagens horrendas e chocantes são projeções dos medos inconscientes masculinos perante os poderes da deusa, protetora da independência feminina, defensora contra a violência e opressão das mulheres, regente dos seus rituais de proteção, transformação e afirmação.



Resultado de imagem para Hécate, a deusa dos caminhos

Em função dessas memórias de repressão e dos medos impregnados no inconsciente coletivo, o contato com a deusa escura pode ser atemorizador por acessar a programação negativa que associa escuridão com mal, perigo, morte. Para resgatar as qualidades regeneradoras, fortalecedoras e curadoras de Hécate precisamos reconhecer que as imagens distorcidas não são reais nem verdadeiras. Elas foram incutidas pela proibição de mergulhar no nosso inconsciente, descobrir e usar nosso verdadeiro poder.

Para receber seus dons visionários, criativos ou proféticos, precisamos mergulhar nas profundezas do nosso mundo interior, encarar o reflexo da deusa escura dentro de nós, honrando seu poder e lhe entregando a guarda do nosso inconsciente. Ao reconhecermos e integrarmos sua presença em nós, ela irá nos guiar. Porém, devemos sacrificar ou deixar morrer o velho, encarar e superar medos e limitações. Somente assim poderemos flutuar sobre as escuras e revoltas águas dos nossos conflitos e lembranças dolorosas e emergir para o novo.

A conexão com Hécate representa um valioso meio para acessar a intuição e o conhecimento, aceitar a passagem inexorável do tempo e transmutar nossos medos perante o envelhecimento e a morte. Hécate nos ensina que o caminho que leva à visão sagrada e que inspira a renovação passa pela escuridão, o desapego e transmutação. Ela detém a chave que abre a porta dos mistérios e do lado oculto da psique. Sua tocha ilumina tanto as riquezas, quanto os terrores do inconsciente, que precisam ser reconhecidos e transmutados. Ela nos conduz pela escuridão e nos revela o caminho da renovação.

As Moiras teciam, mediam e cortavam o fio da vida dos mortais, mas Hécate podia intervir nos fios do destino. Muitas vezes foi representada com uma foice ou punhal para cortar as ligações com o mundo dos vivos. O cipreste está associado à imortalidade, intemporalidade e eterna juventude. Sendo a morte encarada como passagem transformadora e não o fim assustador e definitivo, essa significação tem origem na própria terra que dá vida, dá a morte e transforma os frutos em novas sementes que irão renascer.


Selma - 3fasesdalua

CIRCE A RAINHA DAS FEITICEIRAS E DEUSA DA NOITE

$
0
0
Imagem relacionada

Circe era uma famosa feiticeira, considerada a Deusa da Noite, que com imenso poder da alquimía, elaborava venenos e poções mágicas. Segundo a lenda, costumava transformar os homens em animais, vivendo em um palácio cheio de artifícios. Filha de Perséia - a destruição, também com significado de Hécate e de Hélios - o deus sol, Circe era considerada a Deusa da Lua Nova ou Lua Negra, do amor físico, feitiçaria, encantamentos, sonhos precognitivos, maldições, vinganças, magia negra, bruxaria, caldeirões.

Com o auxílio de sua varinha, poções, ervas e feitiços, transformava homens em animais, fazia florestas se moverem e o dia virar noite. Os escritores antigos Homero, Hesíodo, Ovídio e Plutarco relataram suas proezas, garantindo para ela um lugar nas lendas. Vivia num palácio encantado, cercado por lobos e leões, seres humanos enfeitiçados. Crê-se que essa ilha se encontra hoje onde é o Monte Circeu.

Circe casou-se com o Rei dos Sámatas e tendo-o envenenado, se refugiou na Ilha de Ea ou Eana, no litoral da Italia. O nome da ilha Ea ou Eana é traduzido como prantear e dela emanava uma luz tênue e fúnebre. Essa luz identificava Circe como a deusa da morte horrenda e do terror. Era também associada aos vôos mortais dos falcões, pois, assim como estes, ela rodeava suas vítimas para depois enfeitiçá-las.

O grito do falcão é "circ-circ", considerado a canção mágica de Circe, que controlava tanto a criação quanto a dissolução. Sua identificação com os pássaros é importante, pois eles têm a capacidade de viajar livremente entre os reinos do céu e da terra, possuidores dos segredos mais ocultos, mensageiros angélicos e portadores do espírito e da alma. Escritores gregos antigos a citavam como "Circe das Madeixas Trançadas", pois podia manipular as forças da criação e destruição através de nós e tranças em seus cabelos. Como o círculo, ela era também a tecelã dos destinos.

Imagem relacionada


Na Odisséia, no decurso de suas perambulações, o herói Ulisses e sua tripulação desesperada chegaram na Ilha de Eana, onde vivia Circe. Ao desembarcar, Ulisses subiu até uma montanha de onde avistou um ponto no centro da ilha, um palácio rodeado de árvores.

Ulisses enviou seus homens para verificar as condições de hospitalidade. Ao se aproximarem do palácio os gregos viram-se rodeados de leões, tigres e lobos, não ferozes mas domados pela arte de Circe, que eram homens transformados em feras por seus encantamentos. De dentro do palácio vinha uma música suave e o canto de uma bela voz de mulher. Quando entraram, ela os recebeu e eles de nada desconfiaram, exceto Euríloco, o chefe da expedição.

A deusa serviu vinho e iguarias. Enquanto eles se divertiam, Circe tocou-os com uma varinha de condão e eles se transformaram imediatamente em porcos, embora conservando a inteligência de homens. Euríloco se apressou a voltar ao navio e contar o que vira. Ulisses, então, resolveu ir ele próprio tentar a libertação dos companheiros.

Enquanto se encaminhava para o palácio encontrou o jovem Hermes, que conhecia suas aventuras e lhe contou dos perigos de Circe. Não sendo capaz de convencer Ulisses, Hermes deu-lhe o broto de uma planta chamada Moli, dotada do poder de resistir às bruxarias e ensinou-lhe o que deveria fazer.

Quando Ulisses chegou ao palácio foi recebido por Circe com muita cortesia, que lhe serviu vinho e comida. Mas quando ela o tocou com a varinha para transformá-lo em porco, Ulisses tirou sua espada e investiu furioso contra a deusa, que implorou clemência. Ulisses exigiu que ela libertasse seus companheiros e ela retirou o encantamento. Os homens readquiriram suas formas e Circe prometeu um banquete para toda tripulação.

Resultado de imagem para Circe a deusa da noite


Tratados magnificamente durante vários dias, Ulisses esqueceu de retornar à Ítaca, e se resignou àquela vida inglória de ócio e prazer. Por alguns anos, Ulisses permaneceu com Circe aprendendo com ela as magias do encantamento. Por fim seus companheiros apelaram para seus sentimentos mais nobres, e ele resolveu partir.

Circe recomendou aos marinheiros tapar os ouvidos com cera para passar sãos e salvos pela costa da Ilha das Sereias. As sereias eram ninfas marinhas que tinham o poder de enfeitiçar com seu canto, fazendo-os atirar-se ao mar e encontrar a morte. A Ulisses, Circe aconselhou a amarrar a si mesmo no mastro dando instruções a seus homens para não libertá-lo, fosse o que fosse que ele dissesse ou fizesse, até terem passado pela Ilha das Sereias.

As sereias eram ninfas marinhas que tinham o poder de enfeitiçar com seu canto todos quantos as ouvissem, de modo que os infortunados marinheiros sentiam-se irresistivelmente impelidos a se atirar ao mar onde encontravam a morte.

No poema "Endimião", do poeta Keats, podemos ter uma idéia do que se passava no pensamento dos homens que eram transformados em animais pela feiticeira Circe. Esses versos abaixo teriam sido ditos por um monarca que tinha sido transformado em elefante pela Deusa:

"Não lamento a coroa que perdi,
A falange que outrora comandei
E a esposa, ou viúva, que deixei.
Não lamento, saudoso, minha vida.
Filhos e filhas, na mansão querida,
Tudo isso esqueci, as alegrias
Terrenas olvidei dos velhos dias.
Outro desejo vem, muito mais forte.
Só aspiro, só peço a própria morte.
Livrai-me desse corpo abominável.
Libertai-me da vida miserável.
Piedade Circe! Morrer e tão-somente!
Sede, deusa gentil, sede clemente"!

Imagem relacionada

O arquétipo de Circe é, antes de tudo, a figura de uma mulher independente, consciente de seus desejos e sua feminilidade. Circe representa o amor, a paixão irracional e um poder incrível. Ela nos traz à luz da nossa força interior, que não só representa a sexualidade, mas também os tesouros do inconsciente.

Circe nos diz que:

Depois da dor, vem o saber
Do saber, surge o crescimento
O crescimento nos leva a transformação
Da transformação emana o poder.

Circe representa a mente inconsciente capaz de metamorfosear e seu poder de criar encantamentos destrutivos. É a inteligência dos desejos que retém o homem à sua natureza inferior - animal. Graças a Hermes, símbolo da transmutação, Ulisses se inicia na arte da magia sem se deixar escravizar por ela.

Dos dois caminhos da magia: a negra - egoísta e a branca - que liberta o homem da condição animalesca, Ulisses escolhe permitir que seus companheiros reencontrem a sua condição de homens, continuando sua rota, agora esclarecido sobre qual o caminho a seguir.

A intenção de Ulisses era retornar à Ítaca e sem perder tempo nesse mundo transitório, ele continua a sua rota. Evitando o canto das sereias e fazendo-se amarrar ao mastro do barco, Ulisses se abstém da armadilha que representa as vozes do desejo que despertam no homem a ambição do poder. Ulisses, amarrado por sua vontade, irá resistir às forças da paixão e dos desejos. O herói da Odisseia representa a inteligência unida à vontade do Eu superior, que faz calar as vozes melosas da ilusão.

Selma = 3fasesdalua

O CHAMADO DAS DEUSAS NEGRA

$
0
0
Resultado de imagem para deusas negras wicca em gifs

Quase tudo na vida depende de uma coisa muito simples: saber escolher... Não há felicidade onde não há seleção. Cartas das Bruxas

Resultado de imagem para deusas negras wicca em gifs


A Lua míngua até desaparecer na escuridão da noite, durante os três dias que antecedem a entrada da Lua Nova a Lua não aparece no céu, este período é dedicado á Deusa Negra, então quando uma alma responde espontaneamente ao chamado da Deusa Mãe, chamamos isso de "Senda Divina" e dentro da Bruxaria Tradicional entendemos que as Deusas Negras são deidades que se conectam com as luas escuras (nova, minguante) e possuem diversos atributos. São senhoras da morte e da ressurreição, dos oráculos, e são utilizadas geralmente para trabalhar a nossa sombra. Da mesma forma que a Deusa Tríplice, as Deusas Negras são um aspecto dessa Deusa, e também tem uma Carga ou Chamado.

As deusas negras não são seres malévolos, elas apenas têm um trabalho a fazer no Submundo. Diferente do Inferno dos cristãos, o Submundo não é um lugar de danação e sofrimento eternos, é um lugar para onde os mortos vão a fim de confrontarem o seu lado negro.

Assim como a Donzela, a Mãe e a Anciã regem etapas do eterno ciclo da vida do nascimento (plantio), amadurecimento (florescimento e frutificação) e do inevitável declínio, a Deusa Negra encerra o ciclo e representa à decomposição e a morte, este é o aspecto menos compreendido da Grande Mãe é o mais temido.

Como Ceifadora, ela é a destruidora de tudo o que esgotou o seu tempo, de tudo o que cumpriu a sua finalidade e não serve mais. É ela quem limpa a terra após a colheita para o repouso necessário à germinação de novas sementes. O seu poder é o da Lua Negra, dos mistérios ocultos na escuridão, do vazio e do silêncio que antecedem o surgimento da luz, o raiar do dia e o começo dum novo ciclo. Ela ensina que sem morte não há renascimento, sem fim não pode haver um novo começo, sem dissolução do velho não há a renovação.

Resultado de imagem para deusas negras wicca em gifs


Como mestra da escuridão, ela orienta e conduz ao encontro da “sombra”, o aspecto perturbador e renegado do próprio ser. Se pedir a sua ajuda e tiver a coragem de mergulhar nas profundezas do seu mundo interior para descobrir, encarar, reconhecer e aceitar a sua sombra encontrará a sua autêntica identidade, livre das máscaras da personalidade. Confrontar, contemplar e assimilar o poder da sombra representa a verdadeira iniciação nos mistérios da Deusa Escura e da Lua Negra, iniciação que exige, como preço, mudanças, transformações e novos rumos.


“Abraçar a sombra" significa aceitar-se assim como você realmente é - mescla de dor e alegria, medo e coragem, conquistas e perdas, sucessos e fracassos, acertos e erros, luz e sombra. Somente assim encontrará o seu verdadeiro e completo poder de mulher e a integração da sua totalidade.
São manifestações da Deusa Negra: Hécate, Kali, Baba Yaga, Lilith, Cailleach, Morrigan, Hel, Ran, Sekhmet, Ereshkigal, Coatlicue.

Outro aspecto que foge da costumeira manifestação da Deusa Tríplice, relacionada com a Lua Crescente, Cheia e Minguante, é a Rainha, conhecida como a Imperatriz e as rainhas dos naipes do Tarô.
Esta face da Deusa corresponde à fase da Lua Balsâmica, entre a Lua Minguante e a Negra. Ela rege a maturidade, entre os 40 e os 50 ou mais anos, da mulher que ultrapassou ou negou a fase da maternidade, que está no auge e plenitude da sua expressão, afirmação e realização, mas que ainda não atingiu a sabedoria da Anciã.

Nesta fase, chamada de pré-climatério, ocorrem mudanças no corpo físico, à mente torna-se inquieta, os pensamentos são voláteis e tumultuosos, a percepção é aguda, a sensibilidade exacerbada, as emoções em conflito. É um período de inquietação e aparentes contradições, de mudanças de gostos e atitudes, de busca de “algo” vago ou indefinido no campo espiritual, profissional ou afetivo. Surgem temores em relação ao futuro, o medo do desconhecido, a preocupação com o envelhecimento, ainda mais numa sociedade que enaltece o valor e o viço da juventude.

Imagem relacionada


Dependerá da mulher passar por esta fase com dor ou com a alegria de quem já venceu batalhas, cumpriu deveres, plantou e colheu e está a aproximar-se dum tempo de paz e realização interior, com a segurança da experiência e as promessas de futura sabedoria. Abençoar esta fase, rever o passado e transmutar os resíduos com o auxílio da Deusa Negra, agradecer à Donzela e a Mãe pela plantação e a colheita, são medidas recomendáveis que abrissem as portas para a Grande Mudança, quando o seu sangue não mais for vertido, mas retido no seu ventre, e quando o tempo assinalar a sua coroação – agora já não como Rainha, mas como uma Sábia Mulher Coroada, herdeira das Matriarcas e das Mães de Clã do passado ancestral.


O Chamado 

Eu sou as trevas por trás e por baixo das sombras.
Eu sou a ausência de ar que espera no início de cada respiração.
Eu sou o fim antes que a vida recomece a deterioração que fertiliza o que vive.
Eu sou o poço sem fundo, o esforço sem fim para reivindicar o que é negado.
Eu sou a chave que destranca todas as portas.
Eu sou a glória da descoberta, pois eu sou o que está escondido, segregado e proibido.
Venha a mim na Lua Negra e veja o que não pode ser visto, encare o terror que é só seu.
Nade até mim através dos mais negros oceanos, até o centro de seus maiores medos. Eu e o Deus das trevas o manteremos em segurança.
Grite para nós em terror e seu será o poder de suportar o insuportável.
Pense em mim quando sentir prazer e eu o intensificarei. Até o dia em que eu terei o maior prazer de encontrá-lo na encruzilhada entre os mundos.
Sabedoria e a capacidade de dar poderes são os meus presentes.
Ouça-me, criança, e conheça-me por quem eu sou. Eu tenho estado com você desde o seu nascimento e ficarei com você até que você retorne a mim no crepúsculo final.
Eu sou a amante apaixonada e sedutora que inspira o poeta a sonhar.
Eu sou aquela que te chama ao fim de sua jornada. Quando o dia se vai, minhas crianças encontram seu descanso abençoado em meus braços.
Eu sou o útero do qual todas as coisas nascem.
Eu sou o sombrio, silencioso túmulo; todas as coisas devem vir a mim e suportar a morte e o renascer para o todo.
Eu sou a Bruxa que não será governada, a tecelã do tempo, a professora dos mistérios.
Eu corto as linhas que trazem minhas crianças até mim. Eu corto as gargantas dos cruéis e bebo o sangue daqueles sem coração. Engula seu medo e venha até mim, e você descobrirá a verdadeira beleza, força e coragem.
Eu sou a fúria que dilacera a carne da injustiça.
Eu sou a forja incandescente que transforma seus demônios internos em ferramentas de poder. Abra-se a meu abraço e domínio.
Eu sou a espada resplandecente que te protege do mal.
Eu sou o cadinho no qual todos os seus aspectos se misturam em um arco-íris de união.
Eu sou as profundezas aveludadas do céu noturno, as brumas rodopiantes da meia-noite, coberta de mistério.
Eu sou a crisálida na qual você irá encarar o que te apavora e da qual você irá florescer vibrante e renovada.
Procure por mim nas encruzilhadas e você será transformada, pois uma vez que você olhe para meu rosto não existe volta.
Eu sou o fogo que beija as algemas e as leva embora.
Eu sou o caldeirão no qual todos os opostos crescem para se conhecer de verdade.
Eu sou a teia que conecta todas as coisas.
Eu sou a curadora de todas as feridas, a guerreira que corrige todos os erros há seu tempo.
Eu faço o fraco forte. Eu faço humilde o arrogante. Eu ergo o oprimido e dou poderes ao desprivilegiado. Eu sou a justiça temperada com compaixão.
Eu sou você, eu sou parte de você, estou dentro de você.
Me procure dentro e fora e você será forte. Conheça-me, aventure-se nas trevas para que você possa acordar com equilíbrio, iluminação e plenitude.
Leve meu amor consigo a toda parte e encontre o poder interior para ser quem você quiser.

Selma - 3fasesdalua


HÉCATE E SUAS FACES NA BRUXARIA

$
0
0
Resultado de imagem para hécate

Em A.C, o mundo era politeísta (adorava várias divindades). Os Celtas adoravam a Deusa, que podia mudar sua forma constantemente aparecendo tanto como uma, como se dividindo em três aspectos diferentes também… cada povo interpretava a Deusa de uma forma, com nomes e aspectos diferentes, mas da mesma divindade…

Deusa da magia, bruxaria, da noite, especialmente das noites sem lua, senhora dos fantasmas e da necromancia, protetora das crianças e dos cães, Hecate é uma deusa de grande poder. Os seus pais, Perses o destruidor e Asteria a estrelada, são titãs, no entanto durante a guerra entre estes e os Deuses ela viria a juntar-se aos últimos sendo uma grande mais-valia.


Hécate é o arquétipo mais incompreendido da mitologia grega. Ela é uma Deusa Tríplice Lunar vinculada com o aspecto sombrio do disco lunar, ou seja, o lado inconsciente do feminino. E, representa ainda, o lado feminino ligado ao destino. Seu domínio se dá em três dimensões: no Céu, na Terra e no Submundo. Hécate é, portanto, uma Deusa lunar por excelência e sua presença é sentida nas três fases lunares.

A Lua Nova pressupõe a face oculta de Hécate, a Lua Cheia vai sendo aos poucos sombreada pelo seu lado escuro, revelando o aspecto negativo da Mãe. E a Lua Minguante revela seu aspecto luminoso. É preciso morrer para renascer.

Esta Deusa ainda permanece com o estigma de ser uma figura do mal. Essa percepção foi particularmente consolidada na psique ocidental durante o período medieval, quando a igreja organizada projetou este arquétipo em simplórias pessoas pagãs do campo que seguiam seus antigos costumes e habilidades populares ligados a fertilidade. Estes indivíduos eram considerados malévolos adoradores do “demônio”. Hécate era então, aDeusa das bruxas, Padroeira do aspecto virago, mas nos é impossível termos uma imagem clara do que realmente acontecia devido às projeções distorcidas, aos medos íntimos e inseguranças espirituais destes sacerdotes e confessores cristãos.


Imagem relacionada

Em épocas primevas, antes do patriarcado ter se estabelecido, é mais fácil descobrir a essência interior do arquétipo Hécate e relacionar-se com ele. Hécate está vinculada com as trevas e com o lado escuro do Lua. A Lua, na verdade, não possui luz própria. A luz que se projeta na Lua é a luz solar. Logo, a Lua Cheia é a Lua vista pela luz do Sol. A Lua Nova Negra é, portanto, a verdadeira face da Lua.

Hécate costuma ser considerada uma Deusa lunar tríplice: Àrtemis, a virgem, personificava a Lua Crescente que renascia; Hécate personifica a escura Lua Nova e Selene, ou Deméter, eram a Lua Cheia. Ou, como as forças da Lua em vários reinos: Selene no Céu, Ártemis na Terra e Hécate no Mundo Inferior.


Sófocles retrata a Ártemis a imagem e semelhança de Hécate, quando a denomina a “flecheira dos cervos, a que porta uma tocha em cada mão”. Em Áulide havia duas estátuas de pedra de Ártemis, uma com arco e flecha e outra com tochas. Parece como se a Deusa originária da lua contivesse o aspecto escuro e luminoso em uma só unidade.
Hécate seria uma projeção de Ártemis, pois a luz pressupõe a sombra. O lado visível da Lua, o lado de Ártemis, que reflete a vida em pleno vigor, pressupõe o lado de Hécate, o lado oculto da lua, o lado da sombra e da morte; a polaridade negativa, o impedimento para a realização, o lado inconsciente.

O perigo que pode ocorrer quando esse lado sombrio se constela é o de que a energia psíquica seja posta a serviço da morte e da doença.


Hécate, Rainha da Noite, como a chama a poetisa Safo, leva uma diadema brilhante e duas tochas ardentes nas mãos, olhos resplandecentes da escuridão. Talvez se trate de uma imagem da intuição que presente à forma das coisas, mas que todavia, é invisível. Isso explicaria por que, junto com Hermes, deus da imaginação, é guardiã das cruzes dos caminhos, onde não se sabe qual é a direção “correta”. Seus companheiros eram os cães, animais que seguem uma rastro “cegamente”. Nos lembra o chacal Anubis do submundo egípcio, que podia distinguir o bom do mal, e o Cérbero, o cão de três cabeças que guardava as portas do submundo da antiga Grécia.


Resultado de imagem para hécate

Hécate nos revela, os caminhos mais escondidos e secretos do inconsciente, os sonhos guardados, o lado dos desejos mais ocultos. A Lua Crescente, com suas fases clara e escura, também nos sugere esse domínio do feminino.
O lado de Hécate ainda, traz um potencial para a fertilização, desde que seja encaminhado para este fim. A doença pode ser uma via para a saúde e a morte para servir de adubo para a vida.


O feminino tem um movimento livre dentro do reino oculto. O terreno da magia pertence ao feminino. O masculino está ligado aos aspectos mais claros, mais visíveis, mais objetivos. O campo de ação da ciência pertence ao reino masculino.

Hécate é a Deusa que pode conduzir aos caminhos mais difíceis e perigosos, aos abismos e às encruzilhadas da própria psique. A sua função é de guia dentro do reino oculto da alma.


A Terra é o grande inconsciente uterino de onde brota toda a semente. É também o lugar para onde tudo retornará. Nesse inconsciente crônico a vida e a morte coexistem em um mesmo processo cíclico. Deste modo, o “ser” e o “não ser” podem viver sem conflito.


Hécate é uma antiga Deusa de estrato pré-grego de mitos. Os gregos tiveram dificuldade em enquadrá-la em seu esquema de Deuses, mas terminaram por vê-la como filha dos titãs Perseus e Astéria, Noite Estrelada, que era irmã de Leto, que por sua vez, era mãe deÁrtemis e Apolo. A avó de Hécate era Febe, uma anciã titã que personificava a Lua. Dizia-se que Hécate seria uma reaparição de Febe, e portanto uma Deusa Lunar, que se manifestava na lua escura.



Imagem relacionada

Outras tradições tomaram-na por uma Deusa mais primal, fazendo dela irmã de Erebo e deNix (a Noite).
Zeus deu-lhe um lugar especial entre os Deuses, porque, embora ela não fosse membro do grupo olímpico, permitiu-lhe o domínio sobre o Céu, a Terra e o Mundo Inferior. Ela é, pois, a doadora da riqueza e de todas as bênçãos da vida cotidiana.


Na esfera humana, cabia-lhe presidir os três grandes mistérios do nascimento, da vida e da morte. Seu nome significa “a distante, a remota”, sendo ela vista como protetora dos lugares remotos, guardiã das estradas e dos caminhos.

Seu aspecto tríplice tornava-a especialmente presente nas encruzilhadas, ou seja, na convergência de três caminhos. Nesses locais, os gregos podiam encontrar-se com facilidade com Hécate, razão por que os consideravam sagrados, erigindo aí com freqüência estátuas tricéfalas chamadas Hecatéias. Também deixavam oferendas do seu alimento ritual, o “almoço de Hécate”, nessas encruzilhadas durante seus festivais especiais.


Os três símbolos sagrados de Hécate são:

– a Chave, por ser ela carcereira do Mundo Inferior;

– o Chicote, que revela o seu lado punitivo e seu papel de condutora das almas;

– e o Punhal, símbolo de seu poder espiritual, que mais tarde tornou-se o Athame das bruxas.

Todos os animais selvagens eram consagrados à Hécate e por isso, foi mostrada muitas vezes com três cabeças de animais: o cão, a serpente e o leão, ou alternadamente, o cão, o cavalo e o urso. Seus animais mais conhecidos são entretanto, o cão e o lobo.

O cipreste era a árvore sagrada da Deusa.
Na mitologia grega, Hécate, como representação da Lua Escura, aparece sempre acompanhada por cães que ladram. Como Deusa Tríplice, podia aparecer na representação de um cão com três cabeças (cão da lua), para lembrar de que em eras passadas ela própria era o cão da lua. Sua qualidade trina é representada também em estátuas posteriores, onde aparece como mulher tripla. 


Freqüentemente carregava consigo o cão que ela própria havia sido, ou uma tocha, emblema lunar, que é seu poder defertilidade e seu dom especial.


Resultado de imagem para hécate

No Submundo, ou Mundo Inferior, Hécate é a carcereira e condutora das almas, a Pritânia, a “Rainha Invisível” dos Mortos. Tendo passado por Cérbero, o cão tricéfalo, e tendo sido julgadas pelos três Juízes dos Mortos (Minos, Radamando e Éaco), as almas devem chegar às encruzilhadas tríplices do Inferno. Nesse ponto, Hécate envia ao reino para o qual foram julgadas adequadas, para as campinas do Asfódelo, para o Tártaro ou para os Campos Elíseos.


Como aspecto de Deusa Amazona, a carruagem de Hécate era puxada por dragões. As mulheres que a cultuavam normalmente tingiam as palmas das mãos e as solas dos pés com hena.

Seus festivais aconteciam durante a noite, à luz de tochas. Anualmente, na ilha de Aeginano Golfo Sarônico, acontecia um misterioso festival em sua honra.
Hécate está associada a cura, profecias, visões, magia, Lua Nova, magia negra, encantamentos, vingança, livrar-se do mal, riqueza, vitória, sabedoria, transformação, purificação, escolhas, renovação e regeneração.


HÉCATE: PADROEIRA DAS BRUXAS
A Deusa Hécate, segundo algumas versões, recebeu o título de “Rainha dos Fantasmas” e “Deusa das Feiticeiras”. Para protegerem-se, os gregos colocavam estátuas da Deusa na entrada das cidades e nas portas das casas.

Medéia, que era uma de suas sacerdotisas, praticava bruxaria para manipular com destreza ervas mágicas e venenos, e ainda, para poder deter o curso dos rios e comprovar as trajetórias das estrelas e da lua.
Como Deusa Feiticeira tinha cães fantasmas como servos fiéis ao seu lado.


Há um grande números de bruxas que, ainda hoje, são devotas de Hécate, pois se sentem atraídas pelos aspectos escuros da Deusa.


Hécate, como Anciã e Deusa da Lua Escura, compreende o “poder do silêncio”. Muitas viagens espirituais incluem um período de muita meditação e silêncio. É essencial praticarmos o silêncio em nossos rituais e meditações, pois só o silêncio abre as portas da consciência universal.

Foi a Deusa Hécate que introduziu o alho como amuleto de proteção contra inimigos, roubo,mau tempo e enfermidades. Todos os anos, a meia-noite do dia 13 de Agosto (Noite do Festival de Hécate), deve-se depositar cabeças de alho em encruzilhadas como oferenda de sacrifício em nome de Hécate.



Resultado de imagem para hécate

HÉCATE HOJE
Hoje podemos nos relacionar com Hécate como uma figura guardiã do nosso inconsciente, que tem nas mãos a chave dos reinos sombrios que há dentro de nós e que traz as tochas para iluminar nosso caminho para as profundezas de nosso interior.

Nossa civilização patriarcal talvez tenha nos ensinado a temer esta figura, mas se confiarmos em suas energias antigas, encontraremos nela uma gentil guardiã.

Ela está presente em todas as encruzilhadas que existem em todos os níveis do nosso ser, manifestando-se como espírito, alma e corpo. Devemos reconhecer que a imagem terrível, tenebrosa e horrenda de Hécate é um mero registro do medo inconsciente do feminino que os homens, imersos em um patriarcado unilateral, projetaram ao longo de milênios nesse arquétipo.

Temos que encarar nossa Hécate interior, estabelecermos uma relação com ela e, confiando na sua assistência, permitir a nós mesmos o desenvolvimento de uma percepção desse rico reino do nosso Mundo Inferior Pessoal. Somente por meio dessa atitude poderemos nos tornar seres integrados, capazes de lidar com as polaridades sem projetar de imediato dualismos.

Ao passar por uma encruzilhada, você irá se deparar com Hécate e ela dirá que nossas vidas são feitas de escolhas. Não existem escolhas certas ou erradas, mas sim, somente escolhas. Independente do que escolher, a experiência, por si só, já é algo valioso. Hécate insiste para que não tenhamos medo do desconhecido. Os desafios apresentados precisam de um salto de fé da pessoa que faz a escolha. Confie que será capaz de fazer uma escolha quando chegar a hora. Conceda-se tempo e espaço, nunca se censure ou se culpe, apenas faça sua escolha.


Hécate nos ensina a sermos justos e tolerantes com aqueles que são diferentes e com aqueles que tem menos sorte, mas ela não é demasiadamente vulnerável, pois Hecate dispensa justiça cega e de forma igual. Apesar de seu nome significar "a distante", Hécate está presente nos momentos de necessidade. Quando liberamos o passado e o que nos é familiar, Hécate nos ajuda a encontrar um novo caminho através de novos começos, apesar da confusão das ideias, da flutuação dos nossos humores e às incertezas quando enfrentamos as inevitáveis mudanças de vida. 

A poderosa deusa possuía todos aspectos e qualidades femininos, tendo sob seu controle as forças secretas da natureza. Considerada a patrona das sacerdotisas, deusa das feiticeiras e senhora das encruzilhadas, Hécate transita pelos três reinos, a todos conhece mas nenhum domina. Os três reinos são posses de figuras masculinas, mas ela está além da posse ou do ego, ela é a sábia, a anciã. A senhora do visível e do invisível, aguarda na encruzilhada e observa: o passado, o presente e o futuro. Ela não se precipita, aguarda o tempo que for preciso até uma direção ser tomada. Ela não escolhe a direção, nós escolhemos. Ela oferece apenas a sua sabedoria e profunda visão, acima das ilusões.

Selma - 3fasesdalua


DEUSAS , DEUSES E MITOLOGIA CELTAS

$
0
0
Resultado de imagem para DEUSAS CELTAS em gifs


Mitologia Céltica
De modo geral, o termo celta aplica-se aos povos que viveram na Grã-Bretanha e na Europa Ocidental entre 2000 a.C. e 400 d.C.. Eram civilizações da Idade do Ferro, habitantes sobretudo de pequenas aldeias lideradas por chefes guerreiros. Os celtas da Europa continental não deixaram registo escrito, mas conhecemos seus deuses através dos conquistadores romanos, que estabeleceram elos entre muitas dessas divindades e seus próprios deuses. Por exemplo, o deus do trovão Taranis era o equivalente do Júpiter romano, e várias outras divindades locais eram equiparadas a Marte, Mercúrio e Apolo. Os povos do País de Gales e da Irlanda também deixaram uma mitologia muito rica e muitas de suas lendas foram escritas durante a Idade Média. A Mitologia Celta pode ser dividida em três subgrupos principais de crenças relacionadas.

Goidélica - irlandesa e escocesa
Britânica Insular - galesa e da Cornuália
Britânica Continental - Europa continental

É importante manter em mente que a cultura celta (e suas religiões) não são tão contiguas ou homogêneas quanto foram a cultura romana ou grega por exemplo. Nossos conhecimentos atuais determinam que cada tribo ao longo da vasta área de influência céltica tinha suas próprias divindades. Dos mais de trezentos deuses celtas, poucos efetivamente eram adorados em comum.


Principais Deuses Celtas

Dagda
Danu
Belenus
Lug

Outros Deuses

Os celtas adoravam um grande número de deuses dos quais sabemos pouco mais que os nomes. Entre eles deusas da natureza como Tailtiu e Macha, e Epona, deusa dos cavalos. Figuras masculinas incluiam deuses associados a uma enorme variedade de coisas, como Goibiniu, o fabricante de cerveja. Havia também Tan Hill, a divindade do Fogo.

Cernunnos (também chamado de Slough Feg, ou na forma latinizada Cornífero) é comprovadamente um dos mitos mais antigos mas do qual pouquíssimo se sabe. O escritor romano Lucano fez várias menções a deuses celtas como Taranis, Teutates e Esus que, curiosamente, não parecem ter sido amplamente adorados ou relevantes.

Vários deuses eram formas variantes de outros. A deusa galo-romana Epona parece ser uma variante da deusa Rhiannon, adorada em Gales, ou ainda Macha, adorada na região do Ulster. Povos politeístas raramente se importam em manter seus panteões da forma organizada em que os pesquisadores gostariam de encontrar.

Templos

Frequentemente se diz que os povos celtas não construíam templos, adorando seus deuses apenas em altares em bosques. A arqueologia já provou que isto está incorreto, e várias estruturas de templos já foram encontradas em regiões célticas. Depois das conquistas de Roma sobre partes das regiões celtas, um tipo distinto de templo celto-romano se desenvolveu.

Ritos Celtas

Os primeiros celtas não construíam templos para a adoração de seus deuses, mas mantinham altares em bosques de (Nemeton) dedicados a serem locais de adoração. Algumas árvores eram consideradas elas próprias sagradas. A importância das árvores na religião celta pode ser mostrada pelo fato que o nome da tribo dos Eburônios contém uma referência a yew tree, e nomes como Mac Cuillin (filho de acebo), e Mac Ibar (filho de yew) aparecem nos mitos irlandeses. Apenas durante o período de influência romana os celtas começaram a construir templos, um hábito que foi passado as tribos germânicas que os suplantaram.

Escritores romanos insistiam que o sacrifício humano era praticado pelos celtas em larga escala e há indícios dessa possibilidade vindos de achados na Irlanda, no entanto a maior parte da informação sobre isso veio de rumores de "segunda mão" que chegavam a Roma. São muito poucas as descobertas arqueológicas que substanciam o processo de sacrifício e assim os historiadores modernos consideram que os sacrifícios humanos eram um acontecimento extremamente raro nas culturas Celtas.

Mas havia também, no entanto, um culto guerreiro centrado nas cabeças cortadas de seus inimigos. Os celtas muniam seus mortos de armas e outros pertences, o que indica que acreditavam na vida após a morte. Depois do funeral, eles também cortavam a cabeça do morto e esmagavam seu crânio para evitar que seu espírito permanecesse preso.

Nenhuma menção aos cultos celtas pode deixar de descrever os druidas. Esses sacerdotes representam simplesmente a classe mais ou menos hereditária de xamãs, característica de todas as sociedades indo-européias antigas. Em outras palavras, eles são o equivalente a casta brâmane indiana ou aos magi persas, e como estes um especialista nas práticas de magia, sacrifício e augurio. Eles eram conhecidos por ser particularmente associados a carvalhos e trufas; essas últimas talvez usadas na confecção de medicamentos ou alucinógenos. Outra figura importante na manutenção das lendas célticas era o bardo; aquele que, através de suas músicas, difundia os feitos de bravura dos heróis do passado. Desse ponto de vista a cultura celta não foi uma cultura histórica - do ponto de vista que não teve história escrita (ainda que os celtas possuíssem formas rudimentares de escrita, baseadas em traços verticais e horizontais). Suas histórias eram transmitidas oralmente, e os bardos eram particularmente bons nisso já que, uma vez que suas histórias eram musicadas, tornava-se fácil lembrar das palavras exatas que a compunham. Além disso, eles podem ter sido considerados uma espécie de profetas. Os historiadores Estrabo descreveu-os como "vates", palavra que significa inspirado, estasiado. É bem possível que a sociedade céltica tivesse, além da religião taumatúrgica e ritualística dos druídas, um elemento de comunicação estásica com o Além.

Resquícios Modernos

Os modos e as crenças celtas tiveram um grande impacto na atualidade das regiões em que se encontravam. Conhecimentos sobre a religião pré-cristã ainda são comuns nas regiões que foram habitadas pelos celtas, apesar de agora estarem diminuindo. Adicionalmente, muitos santos não-oficiais são adorados na Escócia, como Saint Brid na Escócia (Brigid, na Irlanda), uma adaptação cristã da deusa de mesmo nome. Vários ritos envolvendo peregrinações a vales e poços considerados sagrados aos quais creditam propriedades curativas têm origem celta.

Os Deuses

Dagda

O deus supremo do panteão celta parece ser Dagda (mas em certas regiões e épocas sua consorte Danu parece ocupar essa posição). O Dagda é uma figura paternal, protetor da tribo e o deus "básico" do qual outros deuses masculinos seriam apenas variantes. Deuses célticos são entidades não muito específicas e talvez devam ser vistos mais como preferências de cada clã do que como um panteão formal. De certa forma todos são semelhantes ao deus grego Apolo que era um deus ligado a várias áreas.

Contos irlandeses descrevem Dagda como uma figura de força imensa, armado de uma clava e associado a um caldeirão (o Caldeirão de Sangue, que continha diversas propriedades mágicas).

Danu

Consorte de Dagda, o mais poderoso dos deuses celtas, Danu é a deusa da terra, da vida e da morte. É descrita como tendo três "faces" ou aspectos: Morrígan (Gralha da Guerra), Blodeuwedd (Dama das Flores, simbolizando a vida) e Brighid (A Mãe, simbolo da fertilidade). Danu é uma entidade tão relevante que o "grupo" de deuses tidos como mais poderosos são comumente designados como "Tuatha Dé Danann" - o povo de Danu. Seu nome aparece em muitos lugares conhecidos. Como o famoso rio Danúbio.

Belenus

Bel/Belenus/Belenos/Belimawr

Belanus, também conhecido como Bellenos ou Bellenus, é o Deus Celta do Sol.

No dia 1 de maio (hemisfério norte) e 31 de outubro (hemisfério sul), é comemorado Beltane, ou Fogo de Bellenos, festival em homenagem a Bellenos.

Seu nome significa "brilhante", sendo o Deus do Sol e do Fogo dos irlandeses. Belenos dá seu nome ao festival de Beltane, ou Beltain, festa de purificação e fertilidade comemorada em 1º de maio no hemisfério norte. Belenos era ainda ligado à ciência, cura, fontes térmicas, fogo, sucesso, prosperidade, colheita e à vegetação. Era um dos principais deuses da mitologia celta, mas era uma divindade mais regional, adorada principalmente no norte da Itália e na costa mediterrânea da Gália. Foi um deus associado a agricultura.

Lug

Lug (ou Lugh) foi um dos mais populares e difundidos deuses celtas. Várias cidades receberam o nome em sua homenagem. Ele é descrito em vários mitos celtas como um acréscimo tardio a lista de deuses, o último a integrar os Tuatha Dé Danann, após realizar várias proezas para ser considerado merecedor. Ele é sempre descrito como um homem jovem, armado de uma lança de arremesso. Realizavam em sua homenagem um festival chamado lughnasadh.

Deusas Celtas

Abnoba: Deusa da Floresta negra (Forêt-Noire, Schwarzwald).

Aine: Aine é uma deusa primária da Irlanda, soberana da terra e do sol, associada ao Sostício de Verão, que sobreviveu na forma de uma Fada Rainha. Seu nome significa: prazer, alegria, esplendor. Ela é irmã gêmea de Grian, a Rainha dos Elfos e era também considerada um dos aspectos da Deusa Mãe dos celtas Ana, Anu, Danu ou Don. Juntas Grian e Aine, alternavam-se como Deusas do Sol Crescente e Minguante da Roda do Ano, trocando de lugar a cada solstício.

Os pagãos acreditam que na entrada do Solstício de Verão, todos os Povos pequenos vêm a Terra em grande quantidade, pois é um período de equilíbrio entre Luz e Trevas. Se estiver em paz com eles, acredita-se que, ao ficar de pé no centro de um anel-das-fadas é possível vê-los. É um período excelente para fazer amizade com as fadas e outros seres do gênero.

Rainha dos reinos encantados e mulher do Lado, ela é a Deusa do amor, da fertilidade e do desejo. É filha de Dannann, e esposa e algumas vezes filha de Manannan Mac Liir, e mãe de Earl Gerald. Como feiticeira poderosa, seus símbolos mágicos são "A égua vermelha", plantações férteis, o gado e o ganso selvagem.

Existem duas colinas, perto de Lough Gur, consagradas à Deusa, onde ainda hoje ocorrem ritos em honra a fada Aine. Uma, a três milhas a sudoeste, é chamada Knockaine, em homenagem a esta deusa. Nessa colina possui uma pedra que dá inspiração poética a seus devotos meritórios e a loucura à aqueles que são por Ela rejeitados.

Esta é uma Deusa-Fada que segundo a tradição celta ajudava os viajantes perdidos nos bosques irlandeses. Diziam que para chamá-la bastava bater três vezes no tronco de uma árvore com flores brancas. Sempre que se sentir "perdido", faça o mesmo, chame por Aine batendo três vezes no tronco de uma árvore de flores brancas. Ela não vai tardar em ajudar.

Andrasta: Deusa guerreira. Aparece com a rainha Budica. Tinha um esposo de que foi identificado com Marte (deus da guerra) romano.

Arduina: Deusa de Ardennes. Foi identificada pelos romanos como Diana, a Ártemis grega.

Arianrhod: Ela é a guardiã da "roda de prata" que circunda as estrelas, considerada símbolo do tempo e do carma. É igualmente deusa da reencarnação, da Lua Cheia dos namorados e a Grande mãe Frutuosa.

Arianrhod :aparece no Mabinogion, uma coleção de relatos escritos entre o século XI e XIII d.C., como filha do deus Don e mãe dos gêmeos Lleu Llow Gyffes e Dylan.

Esta deusa é a figura primal de poder e autoridade feminina, considerada a Deusa dos Ancestrais Celtas. Vive em um reino estelar, Caer Arianrhod, na constelação Corona Borealis, com suas sacerdotisas e de lá decide o destino dos mortos, carregando-os para a Lua ou para a sua constelação.

É também uma deusa da fertilidade e de tudo que é eterno. O espírito de Arianrhod é símbolo de profecia e sonhos. Ela controla a dimensão do tempo. O viajante que a seguir deve estar com o coração e a mente aberta para seus ensinamentos. Convide-a para ajudar-lhe com dificuldades passadas e para contatar o povo das estrelas.

Na Tradição Avalônica ela corresponde ao elemento Fogo e seu chakra correspondente é o cardíaco. Já na tradição celta esta deusa apresenta três aspectos: donzela, mãe e crone, representando os três estágios da vida de uma mulher.

A Arianrhod é atribuído os poderes da coruja, que através de seus olhos vê o subconsciente da alma humana. A coruja é um pássaro nocturno que simboliza a morte, renovação, sabedoria, a magia da lua e as iniciações.

Armid:Airmid é a Deusa da Cura dos celtas. É filha de Daincecht, avô de Lugh, e possuía quatro irmãos: Miach, Cian, Cethe e Cu.

Lugh foi o guerreiro que tinha uma lança mágica que disparava fogo e rugia e libertou o rei Nuada e os Tuatha Dé Danann das mãos dos Formori, os demônios da noite que tinham um só olho. Nuada perdeu sua mão direita durante um combate e, para que pudesse continuar a ser rei, ele precisava estar inteiro, então, o médico Dianchecht construiu uma maravilhosa prótese de prata, o que rendeu a Nuada o apelido de "Mão de Prata".

A estória da Deusa Airmid inicia-se quando faz uma visita ao castelo do rei Nuada.

Conta-se que os portões do castelo do rei Nuada era guardado por um homem que não tinha um dos olhos e trazia escondido em sua capa um gato. Quando Airmid e seu irmão Miach, em visita ao castelo, apresentaram-se como curandeiros, o tal homem pediu-lhes para reconstituir o olho perdido. Os deusemédicos concordaram e transplantaram o olho do gato para o espaço do olho vazio do porteiro. Entretanto, não tinham como mudar as características do olho do animal. Sendo assim, a noite ele ficava aberto em busca de caça e durante o dia fechava-se exausto. Mas o porteiro ficou muito feliz por ter novamente os dois olhos.

Banba, Eriu e Fodla:Trio de deusas filhas de Fiachna que personificam o Espírito da Irlanda.

Blodeuwedd: Seu nome foi traduzido como "flor branca", sendo representada, muitas vezes, com um lírio branco nas cerimônias de iniciação celtas de Gales. Criada por Math e Gwydion, o Druida, para ser esposa de Lleu, foi transformada em coruja por causa do seu adultério e da conspiração para a morte do marido. Aspecto virginal da Deusa Tríplice dos galeses, Blodeuwed tinha por símbolo uma coruja. Seu domínio é o das flores, sabedoria, mistérios lunares e iniciações.

Boann:Deusa da água e da fertilidade, seu animal sagrado é a vaca branca.

Branwen: Irmã de Bran e esposa do rei irlandês Matholwch. Vênus dos Mares do Norte, filha de Llyr, uma das três matriarcas da Grã-Bretanha. Branwen é chamada Dama do Lago, sendo a deusa do amor e da beleza no panteão galês.

Brigit: Irmã do deus Oengus, o Cupido irlandês, divindade do amor. Brigit é uma deusa tríplice, a menos que haja três irmãs com o mesmo nome. É venerada pelos poetas, ferreiros e pelos médicos. Enquanto deusa das estações do ano, seu culto se celebrava no
primeiro dia de fevereiro, dia do Imbolc, a grande festa de purificação.

Cerridwen / Ceridwen / Caridwen: Deusa da Lua do panteão galês, sendo chamada de Grande Mãe e A Senhora. Deusa da natureza, Cerridwen era esposa do gigante Tegid e mãe de uma linda donzela, Creirwy, e de um feio rapaz, Avagdu. Os bardos galeses chamavam a si mesmos de Cerddorion, filhos de Cerridwen. Há uma lenda que diz que o grande bardo Taliesin, druida da corte do rei Arthur, nascera de Cerridwen e se tornara grande mago após tomar algumas gotas de uma poderosa poção de inspiração que Cerridwen preparava no seu caldeirão. Cerridwen é ainda a deusa da Morte, da fertilidade, da regeneração, da inspiração, magia, astrologia, ervas, poesia, encantamentos e conhecimento.

Cliodna: Deusa da beleza e do Outro mundo, mais tarde se tornou uma Rainha-fada.

Cuchulainn: As aventuras de Cuchulainn (diz-se Cu-hu-lim) constituem a epopéia principal do ciclo heróico de Ulster. Ao nascer, chamava-se Setanta; era filho de Dechtiré, irmã do rei Conchobar, casada com Sualtan, o profeta. Seu pais verdadeiro, porém, era o deus Lug, mito solar dos Tuatha Dê Danann. Foi criado entre os demais filhos dos vassalos e guerreiros do rei. Com sete anos matou o terrível cão de guarda de Culann, chefe dos ferreiros de Ulster; vem daí o nome Cuchulainn, "Cão de Culann". O menino possuia uma força incrível e, quando dominado pela ira, lançava calor intenso e suas feições transformavam-se, pavorosamente. Algum tempo depois de matar o cão, massacrou três guerreiros mágicos gigantes, que tinham desafiado os nobres do Ramo Vermelho (uma milícia ou ordem primitiva de cavaleria de Usler, provavelmente). Depois, mandam-no para Scâthach, a Rainha das Trevas, epônima da ilha Skye, onde conclui sua educação. A feiticeira ensina a ele a arte da magia. Antes de voltar para casa, decide matar uma inimiga de sua professora, a amazona Aiffé, uma mortal. Não só a derrota mas deixa-a grávida. Volta, assim, para Ulster, munido de armas prodigiosas. Pouco tempo passado, se apaixona por Emer (diz-se Avair), filha de Forgall Manach, mágico poderoso. Este não permite o relacionamento; Cuchulainn, então, rapta-a, depois de ter matado toda a guarnição e o pai da moça. Neste período é que as grandes batalhas e aventuras tomam lugar.

Dama Branca:Conhecida em todos os países celtas, era identificada como Macha, Rainha dos Mortos, a forma idosa da Deusa. Simbolizava a morte e a destruição. Algumas lendas chamam-na de Banshee, aquela que traz a morte.

Dana: Segundo uma lenda, Dana nasceu em uma Clã de Dançarinos que viviam ao longo do rio Alu. Seu nome foi escolhido por sua avó, Kaila, Sacerdotisa do Clã. Foi ela que sonhou com uma barca carregando seu povo por mares e rios até chegarem em uma ilha, onde deveria construir um Templo, para que a paz e a abundância fossem asseguradas. Ao despertar, Danu relatou seu sonho ao conselho e a grande viagem começou então a ser planejada.

Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta. Seu nome "Dan", significa conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à deusa Anu. Na Ibéria, a divindade suprema do panteão celta é considerada a senhora da luz e do fogo. Era ela que garantia a segurança maetrial, a proteção e a justiça. Dana ou Danu também é conhecida por outros nomes: Almha, Becuma, Birog, ou Buan-ann, de acordo com o lugar de seu culto.

O "Anuário da Grande Mãe" de Mirella Faur, nos apresenta o dia 31 de março como o dia de celebrar esta deusa da prosperidade e abundância. Conta ainda, que os celtas neste dia, acreditavam que dava muito azar emprestar ou pegar dinheiro emprestado, por prejudicar os influxos da prosperidade. Uma antiga, mas eficaz simpatia, mandava congelar uma moeda, fazendo um encantamento para proteger os ganhos e evitar os gastos.

Os descendentes da Dana e seu consorte Bilé (Beli) eram conhecidos como os "Tuatha Dé Dannan" (povo da Deusa Dana), uma variação nórdica de Diana, que era adorada em bosques de carvalhos sagrados.O nome "Dana"é derivado da Palavra Céltica Dannuia ou Dannia. É significativo que o rio Danúbio leve seu nome, pois foi no Vale do Danúbio, que a civilização Celta se desenvolveu. A ligação Celta com o vale do rio Danúbio também é expressa em seu nome original. "Os filhos de Danu", ou "Os filhos de Don".

Dana é irmã de Math e seu filho é Gwydion. Sua filha é Arianrhod, que tem dois filhos, Dylan e Llew. Os dois outros filhos de Dana são Gobannon e Nudd.

É certo que Dana deveria ser considerada a Mãe dos Deuses, depois de ter lhes dado seu nome. Há várias interpretações do seu nome, sendo que uma delas é "Terra Molhada" e o mais poética, "Água do Céu".

Danu é uma das Dea Matronae da Irlanda e a Deusa da fertilidade. Seu símbolo mágico é um bastão.

Seu personagem foi cristianizado na figura de Santa Ana, mãe da Virgem Maria, pois sua existência é proveniente de uma antiga divindade indo-européia. Também é conhecida na Índia, como o nome de "Ana Purna" e em Roma toma o nome de "Anna Perenna".

Druantia: Na mitologia britânica, Druantia era a deusa druida do nascimento, sabedoria, morte e metempsicose. É a mãe do alfabeto das árvores irlandês.

Épona: "A Cavaleira" ou "A Amazona". É representada sempre a cavalo, sentada de lado, como as amazonas do século passado; na cabeça tras um diadema; ao seu lado vê-se uma jumenta ou um poldro, que, às vezes, é alimetado pela deusa. Seus atributos eram a cornucópia, uma pátera e frutos. Presidia, também, à fecundidade do solo, fertilizado pelas águas.

Elaine: Na mitologia celta, Elaine (Lily-Maid) era a deusa virgem da beleza e da lua.

Eriu / Erin: Filha do Dagda, Erin era uma das três rainhas dos Tuatha de Dannan da Irlanda.

Flidais: Deusa da floresta, dos bosques e criaturas selvagens do povo irlandês. Viajava numa carruagem puxada por veados e tinha a capacidade de mudar de forma.

Mm: Na mitologia celta, Mm era a deusa do pensamento dos povos independentes do Norte.

Morgana: Morgana representa na lenda arturiana, a figura de uma Deusa Tríplice da morte, da ressureição e do nascimento, incorporando uma jovem e bela donzela, uma vigorosa mãe criadora ou uma bruxa portadora da morte. Sua comunidade consta de um total de nove sacerdotisas (Gliten, Tyrone, Mazoe, Glitonea, Cliten, Thitis, Thetis, Moronoe e Morgana) que, nos tempos romanos, habitavam uma ilha diante das costas da Bretanha. Falam também das nove donzelas que, no submundo galês, vigiam o caldeirão que Artur procura, como pressagiando a procura do Santo Graal. Morgana faz seu debut literário no poema de Godofredo de Monntouth intitulado "Vita Merlini", como feiticeira benigna. Mas sob a pressão religiosa, os autores a convertem em uma irmã bastarda do rei, ambígua, freqüentemente maliciosa, tutelada por Merlim, perturbadora e fonte de problemas.

Nenhum personagem feminino foi tão confusamente descrito e distorcido como Morgana ou Morgan Le Fay. A tradição cristã a apresenta como uma bruxa perversa que seduz seu irmão mais novo, Artur, e dele concebe o filho. Entretanto, nesta época, em outras tribos celtas, como em muitas outras culturas, o sangue real não se misturava e era muito comum casarem irmãos, sem que isso acarretasse o estigma do incesto.

Morgana e Artur tiveram um filho fruto de um Matrimônio Sagrado entre a Deusa (Morgana encarna como Sacerdotisa) e o futuro rei.

O "Matrimônio Sagrado" era um ritual, no qual a vida sexual da mulher era dedicada à própria Deusa através de um ato de prostituição executado no templo. Essas práticas parecem, sob o ponto de vista da nossa experiência puritana, meramente licenciosas. Mas não podemos ignorar que elas faziam parte de uma religião, ou seja, eram um meio de adaptação ao reino interior ou espiritual. Práticas religiosas são baseadas em uma necessidade psicológica. A necessidade interior ou espiritual era aqui projectada no mundo concreto e encontrada através de um ato simbólico Se os rituais de prostituição sagrada fossem examinados sob essa luz, torna-se evidente que todas as mulheres devessem, uma vez na vida, dar-se não a um homem em particular, mas à Deusa, a seu próprio instinto, ao princípio Eros que nela existia. Para a mulher, o significado da experiência devia residir na sua submissão ao instinto, não importando que forma a experiência lhe acontecesse.

Morrigan: Morrigan era a deusa celta da guerra e da morte.

Rhiannon: Grande rainha dos galeses, Rhiannon era a protectora dos cavalos e das aves. Rege os encantamentos, a fertilidade e o submundo. Aparece sempre montando um veloz cavalo branco.

Rosmerta: Na mitologia celta gaulesa, deusa do fogo, calor, prosperidade e abundância.

Scathach / Scota / Scatha / Scath: Seu nome traduzia-se como A Sombra, Aquela que combate o medo. Deusa do submundo, Scath era a deusa da escuridão, aspecto destruidor da Senhora. Mulher guerreira e profetisa que viveu em Albion, na Escócia, e que ensinava artes marciais para os guerreiros que tinham coragem suficiente para treinar com ela, pois era tida como dura e impiedosa. Não foi à toa que o adestramento do herói Cu Chulainn foi levado a cabo por ela mesma, considerada a maior guerreira de toda a Irlanda. Scath era ainda a patrona dos ferreiros, das curas, magia, profecia e artes marciais.

Sulis: Na mitologia celta, deusa de profecia, inspiração, sabedoria e morte.


Selma - 3fasesdalua

ALGUNS SÍMBOLOS IMPORTATES NA BRUXARIA

$
0
0
Resultado de imagem para ALGUNS SÍMBOLOS IMPORTANTES NA BRUXARIA

Para começarmos a falar sobre esse assunto, vamos começar falando sobre o que são os símbolos. Os símbolos são desenhos que representam algum tipo de linguagem ou significado que estão associados a algo.

Muitos símbolos estão associados às práticas Pagãs de Bruxaria, uma das práticas mais antigas da humanidade. Esses símbolos mágicos são utilizados em rituais de magia, a fim de auxiliarem na emanação de energia; diversos símbolos associados às Bruxas são também utilizados como amuletos e alguns estão associados a deuses.

Esses símbolos mágicos são utilizados em rituais de magia, a fim de auxiliarem na emanação de energia; diversos símbolos associados às bruxas são também utilizados como amuletos e alguns estão associados a Deuses. Utilizam-se diversos símbolos com os mais variados significados para exercer em suas práticas conexões com forças, imagens, ideias e energias específicas.


Durante os séculos, os povos têm desenvolvido símbolos que permitem uma maior interação entre eles e entre todos os seres e coisas que os rodeiam. Foram os tipos de linguagens não verbais que ajudaram as pessoas de linguagens diferentes a se comunicar uma com a outra.
Os símbolos são elementos de representação visíveis que substituem e indicam coisas, ideias, pessoas, quantidades, qualidades e espaços não visíveis naquele momento, ou seja, visíveis de forma subjetiva ao contato com o símbolo.

A variedade de símbolos é infinita, já que eles podem ser criados pelo praticante para atender a determinada necessidade evocatória de suas práticas, em virtude disso, nós colocaremos a disposição de vocês os símbolos mais comuns das religiosidades e povos conhecidos, dando suas descrições específicas e relatando significados possíveis de acordo com a simbologia religiosa pagã.

O uso dos símbolos tem ligação direta com os instrumentos, eles servem para focalizar o pensamento, as intenções e o direcionamento energético através da evocação de um significado específico para cada momento. Conhece los é imprescindível para quem deseja praticar satisfatoriamente qualquer tipo de magia e Bruxaria.

Lua Tripla

Imagem relacionada

A Lua Tripla é mais conhecida pelo nome de Triluna, na cultura celta, a Triluna ou Lua Tríplice representa a unidade das três fases da lua: Crescente, Cheia e Minguante, todas associadas ao ciclo da vida.

Ela representa a Deusa Tripla que é dividida em Donzela, Mãe e Anciã. Na Etimologia podemos chamar de Tri; Três Luna ou Três Lua.

O desenho é uma Lua Crescente ligada a uma Lua Cheia e a uma Lua Minguante, lado a lado.

Este símbolo começou a ser utilizado com o surgimento da Bruxaria e das correntes Nova Era e neopagãs, não possui relatos muito significativos entre povos antigos. Os antigos povos que adoravam Deusas Lunares comumente desenhavam círculos ou semicírculos(meia luas) como alusão a Lua, mas não exatamente a forma como a Triluna.

Nas Tradições (Neo)Pagãs é um símbolo próprio da religião Bruxaria e atualmente é muito usado pelas correntes neopagãs para simbolizar a polaridade feminina, tida como Grande Mãe, e seus aspectos de transformação em relação à Lua.

Lua Crescente= Virgem/Donzela 

Lua Cheia= Mãe 

Lua Negra ou Minguante= Anciã 

A Donzela representa: 

* Encantamento 

* Criação 

* Expansão 

* A promessa de novos começos 

* Nascimento 

* Juventude 

* Entusiasmo Juvenil 

A Mãe representa: 

* Maturação 

* Fertilidade 

* Sexualidade 

* Respeito 

* Estabilidade 

* Poder 

* Vida 

A Anciã representa: 

* Sabedoria 

* Repouso 

* Morte 

* Terminações 

A Triluna serve como símbolo da Deusa e como um evocador de bênçãos da mesma. Também é muito utilizado em tatuagens por meio dos adeptos do Neopaganismo e da Bruxaria, nos rituais de Esbbath por exemplo, é comum que as Sacerdotisas coloquem arcos com este símbolo na cabeça, para que ele fique posicionando na testa delas representando assim o poder feminino da Deusa Tripla que as preenche. 

Não existe o uso da Triluna por parte das Igrejas ou grupos cristãos, apenas no oriente é possível perceber alguns símbolos parecidos que são usados em festivais, mas nada específico.

Este símbolo também é usada no Dianismo e no Neo-Druidismo, baseada nos escritos de Robert Graves, retratando as três faces da Deusa como citado anteriormente no começo da descrição deste símbolo.


Triplo Círculo


Resultado de imagem para Triplo Círculo

Também chamada de Triskle Celta, o triplo círculo está associado à natureza e aos quatro elementos sendo utilizado como talismã. Além disso, esse símbolo femininoé usado nos rituais para evocar a Deusa Tripla (Virgem, Mãe e Velha) que simboliza a mente, o corpo e o espírito.

Lembrete: Não confunda a Deusa Tripla(Virgem, Mãe e Velha) do Triplo Círculo com a Deusa Tripla(Donzela, Mãe e Anciã) da Triluna. Este tipo de símbolo também é comum encontrar entre os Druidas que seguem a religião antiga.



Pentáculo

Imagem relacionada

Símbolo mágico, utilizado em muitos rituais de bruxaria, o heptagrama (Estrela de Sete Pontas) representa:

· A harmonia do cosmos

· As sete cores do Arco-Íris

· As sete zonas planetárias

Partilhando em grande parte a sua simbologia com o número cabalístico sete. 


Pentagrama

Resultado de imagem para Pentagrama

A estrela de cinco pontas é um dos símbolos mais importantes e antigos presentes em muitos rituais de magia de modo que simboliza a união do cosmos, dos quatro elementos(ar,água,fogo e terra) e do espírito.Muitos povos a utilizavam como amuleto da sorte.

Desde os primórdios da humanidade, o ser humano sempre se sentiu envolto por forças superiores e trocas energéticas que nem sempre soube identificar. Sujeito a perigos e riscos, teve a necessidade de captar forças benéficas para se proteger de seus inimigos e das vibrações maléficas. Foi uma grande busca de imagens, objetos e criaram símbolos para poder entrar em sintonia com energias superiores e ir ao encontro de alguma forma de proteção.

Dentre estes inúmeros símbolos criados pelo homem, se destaca o pentagrama, que evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada no número 5, que exprime a união dos desiguais. As cinco pontas do Pentagrama põem de acordo, numa união fecunda, o 3, que significa o princípio masculino, e o 2, que corresponde ao princípio feminino. Ele simboliza o andrógino. O Pentagrama sempre esteve associado com o mistério e a magia.

Na Europa Ocidental era conhecida como Pé de Druida e Pé de Feiticeiro, em outras épocas ficou conhecido como Cruz dos Goblins. O Pentagrama representa: 

O próprio corpo
Os 4 membros
Cabeça
Representação Primordial dos 5 sentidos interiores e exteriores
5 estágios da vida do homem

No nascimento ele representa: O Início de tudo

Na infância ele representa: Momento em que o indivíduo cria as suas próprias bases

Na maturidade ele representa: Fase da comunhão com as outras pessoas

Na velhice ele representa: fase de reflexão e maior sabedoria

Na morte ele representa: Tempo do término para um novo início

Ele é a forma mais simples de estrela, que deve ser traçada com uma única linha, sendo consequentemente chamado de Laço Infinito. A potência e associações do pentagrama evoluíram ao longo da história. Hoje é um símbolo onipresente entre neopagãos, com muita profundidade mágica e grande significado simbólico.

Um de seus mais antigos usos se encontra na Mesopotâmia, onde a figura do pentagrama aparecia em inscrições reais e simbolizava o poder imperial que se estendia aos quatro cantos do mundo. Entre os Hebreus, o símbolo foi designado como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Às vezes é incorretamente chamado de Selo de Salomão, sendo entretanto usado em paralelo com o Hexagrama.

Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco A´s Pitágoras, filósofo e matemático grego, grande místico e moralista, iniciado nos grandes mistérios, percorreu o mundo nas suas viagens e, em decorrência, se encontram possíveis explicações para a presença do Pentagrama, no Egito, na Caldéia e nas terras ao redor da Índia.

A geometria do Pentagrama e seus associações metafísicas foram exploradas pelos pitagóricos, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do Pentagrama ficou conhecida como A Proporção Dourada, que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos.

Para os agnósticos, era o Pentagrama chamado de Estrela Ardente e, como a Lua Crescente, um símbolo relacionado à magia e aos mistérios do céu noturno. Para os druidas, era um símbolo divino e, no Egito, era o símbolo do útero da terra,guardando uma relação simbólica com o conceito da forma da pirâmide. Os celtas pagãos atribuíam o símbolo do Pentagrama à Deusa Morrigan.

Os primeiros cristãos relacionavam o Pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde então, até os tempos medievais era um símbolo cristão. Antes da Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao Pentagrama; pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do misticismo religioso e do trabalho do Criador.

O Imperador Constantino I depois de ganhar a ajuda da Igreja Cristã na posse militar e religiosa do Império Romano em 312 d.C., usou o Pentagrama junto com o símbolo de chi-rho (uma forma simbólica da cruz) como seu selo e amuleto. Tanto na celebração anual da Epifânia, que comemora a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus, assim como também a missão da Igreja de levar a verdade aos gentios, tiveram como símbolo o pentagrama, embora em tempos mais recentes este símbolo tenha sido mudado, como reação ao uso neopagão do Pentagrama.

Em tempos medievais, o Laço Infinito era o símbolo da verdade e da proteção contra demônios. Era usado como um Amuleto de proteção pessoal e guardião de portas e janelas. Os Templários, uma ordem militar de monges formada durante as Cruzadas, ganharam grande riqueza e proeminência através das doações de todos aqueles que se juntavam à ordem, e amealhou também grandes tesouros trazidos da Terra Santa.

Na localização do centro da Ordem dos Templários, ao redor de Rennes du Chatres, na França, é notável observar um Pentagrama Natural, quase perfeito, formado pelas montanhas que medem vários quilômetros ao redor do centro.

Há grande evidência da criação de outros alinhamentos geométricos exatos de Pentagramas como também de um Hexagrama, centrados nesse Pentagrama Natural, na localização de numerosas capelas e santuários nesse área. Está claro, no que sobrou das construções dos Templários, que os Arquitetos e Pedreiros associados à poderosa ordem conheciam muito bem a geometria de Pentagrama e a Proporção Dourada, incorporando aquele misticismo aos seus projetos.

Entretanto, a Ordem dos Templários foi inteiramente dizimada, vítimas da avareza da Igreja e de Luiz IX, religioso fanático da França, em 1.303. Iniciaram-se os tempos negros da Inquisição, das torturas e falsos-testemunhos, de purgar e queimar, esparramando-se como a repetição em Câmara-Lenta da Peste Negra, por toda a Europa.

Durante o longo período da Inquisição, havia a promulgação de muitas mentiras e acusações em decorrência dos interesses da ortodoxia e eliminação de heresias. A Igreja mergulhou por um longo período no mesmo diabolismo ao qual buscou se opor. O Pentagrama foi visto como simbolizando a cabeça de um Bode ou o Diabo, na forma de Baphomet. E era Baphomet quem a Inquisição acusou os Templários de adorar. Também, por esse tempo, envenenar como meio de assassinato entrou em evidência. Ervas potentes e drogas trazidas do leste para as Cruzadas, entraram na farmácia dos curandeiros, dos Sábios e das Bruxas.

Curas, mortes e mistérios desviaram a atenção dos dominicanos da Inquisição, dos hereges cristãos, para as bruxas pagãs e para os sábios, que tinham o autoconhecimento e o poder do uso dessas drogas e venenos.

Durante a purgação das Bruxas, outro Deus Cornudo, como Pan, chegou a ser comparado como Diabo(um conceito cristão) e o Pentagrama(popular símbolo de segurança)foi associado pela primeira vez na história, algo ligado ao mal e chamado de Pé da Bruxa.

O Pentagrama é o símbolo da Bruxaria. A maioria dos bruxos usam o Pentagrama para representar a sua fé e se reconhecerem. O Pentagrama é tão importante para as Bruxas, assim como a cruz é importante para um cristão, ou como o selo de Salomão é importante para um judeu. 

O Pentagrama representa o homem dentro de um círculo, o mais alto círculo da comunhão total com os Deuses. É o mais alto símbolo da Arte, pois mostra o homem reverenciando a Deusa, já que a estilização de uma estrela(homem) assentada no Círculo da Lua Cheia(Deusa). Cada uma das pontas possui um significado particular: 

ESPÍRITO: Representa os criadores, a Deusa e o Deus, pois eles guiam a nossa vida e nos ajudam na realização dos ritos e trabalhos mágicos. O Deus e a Deusa são detentores dos 4 elementos e estes elementos são as 4 outras pontas 


TERRA: Representa as forças telúricas e os poderes dos elementais da terra. Os Gnomos. É a ponta que simboliza os mistérios, o lado invisível da vida, a força da fertilidade e do crescimento. 


AR: Representa as forças aéreas e os poderes dos Silfos. Corresponde à inteligência, ao poder do saber, a força da comunicação e da criatividade. 


FOGO: Representa a energia, a vontade e o poder das Salamandras. Corresponde às mudanças, às transformações. É a força da ativação e da agilidade. 


ÁGUA: Representa as forças aquáticas e os poderes das Ondinas. Está ligada às emoções, ao entardecer, ao inconsciente. Corresponde às forças da mobilidade e adaptabilidade. Portanto, o Bruxo que detém conhecimento sobre os elementos usa o Pentagrama como símbolo de domínio e poder sobre os mesmos. 

Pentáculo

Resultado de imagem para Pentáculo


Os pentáculos são um dos símbolos mais antigos da humanidade, e tem sido utilizado por muitas culturas como talismã de proteção. E embora tenha muita confusão com o pentagrama, não é o mesmo. O pentagrama é a estrela de cinco pontas; enquanto que o pentáculo será essa mesma estrela, mas encerrada em um círculo. Não obstante, une todos os aspectos do homem: o corpo com a mente e o espiritual com o profano.

Cada ponta do pentáculo representa uma energia determinada. As primeiras constituem os quatro elementos que coincidem com os pontos cardinais: Norte Terra; Sul Fogo; Este Ar; Oeste Agua.

Assim mesmo, a figura central do pentáculo se lhe ha dado semelhança com a forma do homem. De esta maneira, a ponta superior personifica o espírito: o imortal, inquebrantável, o eterno e a conexão espiritual com a terra; a ponta esquerda superior está representada pelo elemento Ar e engloba o pensamento, inteligência, e o braço direito do ser humano; a ponta direita superior é dominada pelo elemento Água; é o ciclo da vida que começa e termina, onde está imersa a alegria, a tristeza e a cólera; além significa a perna direita do ser humano.



Cernunnos ou Cerunos

Resultado de imagem para Simbolo do cernunnos


Cernunnos, ou Herne, o Caçador, é o deus céltico da fertilidade, da natureza, protetor das matas e dos animais, representante do sagrado masculino e das forças de ordem na Bruxaria. Costuma ser representado com chifres de cervo, cabelos compridos e barba, nu ou coberto de folhas, ou ainda com roupas naturais, feitas a partir de peles de animais. É o líder da floresta, dos animais selvagens e da vida livre, também sendo relacionado à caça e aos bardos.

Como tem uma ligação muito forte com o sagrado masculino, a vida selvagem e os instintos, Cernunnos pode vir a ser representado completamente nu, por vezes com ereções, e isto não deve ser visto como algo promíscuo, e sim uma representação da fertilidade e do poder masculino, que se manifesta através do desejo sexual, não apenas na coragem e na força. Cernuno ou Cernunnos,um dos deuses celtas mais antigos, deus das florestas e dos animais, esse símbolo, um círculo com chifres, na Bruxaria, representa a força do poder masculino, o ciclo da natureza, a morte e o renascimento, sendo reverenciado em diversos rituais.
Sua representação com chifres pode ser interpretada por não-pagãos como culto ao diabo cristão, mas sabe-se que na Bruxaria no geral, não existe esta crença em entidades cristãs, sejam elas boas ou más. Assim, essa ideia além de completamente infundada, tem raízes no preconceito e na difusão da tentativa de descreditar o culto aos deuses pagãos.

Cernunnos representa o sol, a luz, a coragem e a força física, os instintos, os animais e plantas selvagens, as florestas, as necessidades intrínsecas de nossa natureza mais profunda. Os desejos sexuais, então, são muito ligados a este deus. É considerado que Cernunnos possui a face de Deus Cornífero, Senhor das Matas e Senhor das Sombras em si, sendo assim uma deidade tríplice e completa. Ele pode ter relação com a música e com o druidismo, sendo assim representado com flautas ou instrumentos musicais como os de druidas.


Na face Senhor das Matas, Cernunnos é conhecido como Herne, o Caçador, e abençoa a caça desde que não seja desnecessária, assim como protege os animais e as plantas cultivadas pelo homem. Ele costuma manter os chifres, pois estes são símbolos de força, e de poder - o tamanho dos chifres costuma demonstrar autoridade no reino animal, seja entre touros ou cervos.

Embora não muito cultuado nesta face, Cernunnos pode possuir características de Senhor das Sombras, como guardião dos portões para o submundo e a morte, ainda mantendo em si os ideais de renascimento é preciso a morte para que haja vida.

É relacionado também com as colheitas, sendo similar e comparado ao Deus do Mito da Roda do Ano, que ao partir ao submundo abençoa as plantações e os animais para que haja fartura mesmo em sua ausência. 

Quando o Deus morre no Samhain, toda a natureza morre com ele, demonstrando então que Cernunnos, quando relacionado ao Deus, possui muitas características em comum, podendo ser cultuado como a mais forte representação do sagrado masculino.

O Deus na Bruxaria pode ser muito assimilado com Cernunnos, por suas características e também pelo que Cernunnos representa. Assim, geralmente as imagens que tratam do Deus e da Deusa, costumam manter um Deus com chifres, nu e/ou adornado com folhas, por vezes com patas de cervo e cabelos longos, barba comprida e aparência mais selvagem.


Deusa Mãe

Resultado de imagem para Simbolo da Deusa Mãe

Símbolo do poder feminino, na Bruxaria, a Deusa Mãe ou Mãe Terra é a geradora de todas as coisas e possui o Deus Chifrudo. Cerunos, como seu consorte sendo reverenciada em diversos rituais de Bruxaria. 

A Deusa Mãe é a face criadora, que dá a vida e prossegue as coisas iniciadas. É uma face protetora, que ama incondicionalmente e é ligada à fertilidade. Essa face é representada pela Lua Cheia, e é a própria natureza em seus aspectos. Ela se volta para a nutrição, para as colheitas, fertilidade e justiça. A Deusa Mãe era cultuada desde o neolítico e o paleolítico, onde encontramos estátuas da Vênus de Willendorf, por exemplo.

O Esbath para a Deusa Mãe é relacionado à prosperidade e à fertilidade em todos os sentidos. Ela protege e ama, mas também pune, caso assim seja necessário. É representada grávida, ou com o Deus criança em seus braços. Ainda assim, é jovem, forte, e bela. Sua sexualidade é exuberante.

Os rituais favorecidos pela Deusa Mãe são os de proteção, para trazer-lhe direções e sentidos, para decisões e escolhas, intuição, continuidade em aspectos da vida, bem como força para finalizar assuntos ou situações. A Deusa Mãe é protetora e é quem dá a vida, quem continua o ciclo, mas é firme com seus filhos, sabendo guiá-los com sabedoria. Ela nos auxilia com conflitos familiares e protege as casas de desavenças, bem como abençoa os relacionamentos amorosos e traz a eles prosperidade.

Os animais relacionados à Deusa Mãe são os gatos, leões, lobos, animais poderosos e que tem aspecto maternal e protetor. Suas cores são mais fortes que a da Donzela, como o verde, o azul, o roxo, e o vermelho. Ervas para proteção são usadas para cultuá-la. Deusas com a face Mãe predominante: Danu, Brigit, Gaia, Ísis, Bast, Freya, Lakshmi, Tiamat, Inanna, Deméter.


Cruz ansata ou Ankh

Resultado de imagem para Simbolo da Cruz ansata ou Ankh


Esse símbolo é uma cruz cuja ponta possui uma forma ovalada, tal qual uma alça, fechada na parte superior vertical. A despeito de ser um símbolo originalmente sagrado egípcio, a cruz andata ou ankh na Bruxaria, considerado um tipo de Bruxaria moderna, inspirada na Tradição Celta, é utilizado como amuleto. E simboliza: 

Proteção 
Fertilidade 
Reencarnação 
Imortalidade 
Vida 
Iniciação 
Poder Criativo 

Restauração Em outras Tradições de Bruxaria, as Bruxas utilizam da cruz ansata, símbolo a saúde e a fertilidade, nos rituais de feitiçaria. Na alquimia e no ocultismo, esse símbolo representa a transformação e o caminho da vida.

É um milenar símbolo egípcio, usado por Faraós, Sacerdotes e nobres dos mais diferentes lugares. Era usado em: sarcófagos, paredes, roupas, instrumentos e adornos. Tornou-se um símbolo muito utilizado e conhecido a partir da década de 70 com a criação dos movimentos da Nova Era(em inglês: New Age) e passou a ser usado nos mais diferentes lugares do Mundo.

Na Alquimia e no Ocultismo é um símbolo muito usado para representar o processo de caminhada do adepto até a iniciação. O caminho é marcado pelo equilíbrio e pela transformação obtida através da morte, onde o adepto é lapidado e retorna com uma nova vida. É um símbolo usado em ordens como a Maçonaria e a Rosa Cruz.

Nas Tradições (Neo)Pagãs, todos aqueles que seguem o panteão egípcio trabalham com o Ankh. As linhas na horizontal e vertical(Círculo/Útero e Cruz/Falo) representam a energia feminina e masculina, que são diretamente relacionadas a Ísis e Osíris, os principais Deuses Egípcios. Desta conexão têm-se a ideia de fertilidade e poder criativos atribuído nas cheias do Nilo.

Além disso, é possível interpretar o arco do topo da Ankh como sendo o movimento do Deus Sol Hórus(abaixo vou falar sobre o símbolo do olho de Hórus), filho de Ísis e Osíris. Dessa trindade surge o significado voltado à restauração, vida, criação, fertilidade e reencarnação.

Na Bruxaria é encarado como um símbolo da imortalidade e do fortalecimento gerado pela conexão com o divino.
Em comparação entre todos citados, é um símbolo muito utilizado principalmente pelos movimentos cristãos Gnósticos, sendo encarado como símbolo da ressurreição de Cristo. Dentro de outras correntes cristãs, principalmente as que estão ligadas às Igrejas Católicas, o símbolo não é muito visto, devido a sua direta ligação com as deidades pagãs.

No Brasil, o símbolo foi utilizado como emblema da Sociedade Alternativa criada por Rail Seixas e Paulo Coelho, e a partir de então se tornou muito conhecido por pessoas que tinham contato com esses personagens da música e da literatura brasileira.

Acima eu demonstrei os símbolos que são mais utilizados em rituais e formas de proteção como amuleto. Agora vou mostrar outros símbolos que também são utilizados, mas não são muito frequentes.

Olho de Hórus

Resultado de imagem para Simbolo da Olho de Hórus


É um olho humano com detalhes em linhas no formato egípcio. E ele representa:

Proteção 
Ampliação da Visão 
Restauração 
Força 

O símbolo foi muito utilizado no antigo Egito, mas com o tempo ela foi sendo perdida e não mais conhecida. De acordo com a mitologia egípcia, esse símbolo foi usado pelo Deus Solar Hóruspara substituir o olho esquerdo que ele havia perdido numa Lua contra o seu tio, O Deus Seth. 

O Udyat (nome em árabe) era utilizado pelos faraós tanto em seus objetos pessoais como no contorno dos olhos para que recebessem o poder deste símbolo. Na alquimia e no ocultismo é muito utilizado por ordens Maçônicas e R+C´s, também por vários grupos herméticos, gnósticos e esotéricos. O Simbolismo está ligado ao poder como olho que tudo vê, da capacidade de enxergar além das máscaras e dessa forma ganhar a grande proteção. É também um símbolo relacionado à vitória contra os traiçoeiros.


Nas Tradições (Neo)pagãs tem como função primordial favorecer a evolução do terceiro olho, sendo utilizado em amuletos, livros e objetos ritualísticos como símbolo de proteção, de elevação da sensibilidade energética e acima de tudo como um emblema daqueles que possuem dons relacionados a Visão.

Na Bruxaria é muito usado pelos grupos que seguem o panteão egípcio, e entre os outros também possui uma incidência significativa. É usado como amuleto protetor e como um recarregador de forças, dando poder, maior visão e restauração/cura ao seu usuário.

Em comparação com as outras religiões, não é utilizado em nenhuma religião monoteísta conhecida, mas normalmente é citado por cristãos como um símbolo demoníaco por ser relacionado a um Deus Pagão.

Existem dois tipos de Olho de hórus, o esquerdo e o direito; o esquerdo simboliza a Lua, o feminino e a capacidade de enxergar o desconhecido, sombrio e espiritual.

E o direito; simboliza o Sol, masculino e a capacidade de enxergar além do conhecido comum, ver detalhes com clareza, enxergar o físico e mental, tal como ele é.


YIN E YANG


Resultado de imagem para Simbolo da YIN E YANG


É o símbolo que representa o equilíbrio das energias universais. 


Yin= Feminino (o lado escuro/preto) 
Yang= Masculino (o lado claro/branco) 

Um círculo com duas metades onduladas e proporcionais, com mais dois círculos menores e opostas a cor dentro de cada uma. 

É um símbolo milenar da cultura chinesa que se tornou muito popular no ocidente com a chegada dos gibis e desenhos animados de cunho oriental. 

Na Alquimia e no Ocultismo o símbolo de equilíbrio descreve tudo que está no Universo, o Universo que possui uma parte do outro dentro de si, constituindo diversas polaridades dentro de um só ser, onde é a diversidade que gera o equilíbrio. 

Nas Tradições (Neo)Pagãs é normalmente utilizado em Mandalas, espelhos e pendurando em portas e paredes. A sua interpretação segue o mesmo padrão, o símbolo de equilíbrio lido como: Todo mal possui um bem, todo o bem possui um mal. 

Todas as pessoas e coisas são duais, possuem luz e sombras, pólos masculino e feminino, medo e coragem, dentre outros, mas tudo diferente e contrário do outro. 

Na Bruxaria pode simbolizar também fertilidade e criação, onde a união dos opostos(Sacerdotisa e Sacerdote) permite que um absorva uma parte do poder do outro, ou seja, a Sacerdotisa absorve um pouco do poder do Deus ao ser fertilizado pela Sacerdotisa. 

Lembrete: Não estamos citando, necessariamente, o Grande Rito real. Neste caso, o simbólico e qualquer união energética entre o Sacerdote e a Sacerdotisa devem ser levados em conta em relação à simbologia do Yin e Yang. Este símbolo não é muito comum na Wicca, apenas é interpretado desta forma por alguns que o utilizam. 

Não é utilizado e nem sincretizado por religiões monoteístas. 

Origem: A origem do nome Yin e Yang começou a partir da interpretação de um chinês chamado Ching,diz ter percebido que todas as energias possuem uma dualidade de forças. É largamente utilizado na arte do Feng Shui para harmonizar os ambientes. Basicamente o um não vive sem o outro, não existe somente o Yin ou somente a Yang, ambos estão sempre juntos. 

Ainda não entendeu? Então imagine que você foi gerado a partir de algo, você pode até ter sido adotado ou ter sido algo de laboratório, mas se você pensar bem, a vida não surge se não existir um homem(princípio masculino) e uma mulher(princípio feminino). Nós não nascemos dentro da mão de um Deus ou de uma Deusa, no início pode até ter sido assim, mas agora não é mais. Um não vive sem o outro, não existe uma coisa só sem a outra parte, os dois juntos que formam o um só, que no caso da existência de um ser é formado pelos princípios masculino e feminino.


Estrela de Davi


Imagem relacionada

É um antigo e poderoso símbolo mágico. O símbolo consiste em um Hexagrama de dois triângulos entrelaçados e cada um opostos para um lado(um voltado para cima e o outro para baixo). 

O selo de Salomão simboliza a alma humana, sendo utilizada por Bruxas e magos cerimoniais para encantamentos, conjuração de espíritos, sabedoria, purificação e reforço dos poderes psíquicos. 

A ponta para baixo representa a Água ou a Vulva 

A ponta para cima representa o Fogo ou do Falo 



Cruz Celta


Imagem relacionada

A cruz possui quatro braços iguais, envoltos por um círculo. Existe uma outra Cruz Solar que é a Cruz Cristã. Adornada com desenhos celtas e com um círculo na sua parte de cima. Esta cruz, por sua vez, é mais utilizada pelos movimentos cristãos Irlandeses e Bretões e é mais um sincretismo cristão de símbolos e identidades pagãs. Representa: 


Equilíbrio 
Igualdade 
Harmonia 

O símbolo aparece por toda a Europa desde o terceiro milênio a.C. e foi mais utilizado pelos povos Celtas
(Caltiberos,Gauleses,Gaélicos) e também teve uso por meio dos povos nórdicos sendo considerada uma Cruz de Odin. 

Ao que tudo indica que era usada por eles em Amuletos de proteção sendo comumente gravadas em pedras, ornamentos e instrumentos.

Na Alquimia e no Ocultismo não existe um significado muito latente. O uso se remete normalmente a Cruz Irlandesa(cristã), que une em si o simbolismo do círculo(eternidade) e da cruz cristã(sacrifício, ressurreição). 

Nas Tradições (Neo)Pagãs, diferente dos grupos reconstrucionistas celtas utilizavam-se deste símbolo para expressar sua busca pela vivificação da cultura destes povos. Aqueles que seguem a religiosidade ligadas ao Celta como o Druidismo(Histórico, Neo e Reconstrucionista) usam tal símbolo para representar a sua fé como uma homenagem aos seus ancestrais e Deuses.

Na Bruxaria este símbolo ganha o significado de equilíbrio e igualdade, onde os braços da cruz, por serem idênticos são uma referência a isto. Também demonstra ser um símbolo de união dos Deuses, já que o Deus é representado pelas quatro estações da roda do ano e a Deusa pelo Círculo Lunar(Lua Cheia).

Para os Pagãos é um símbolo de: 

equilíbrio 
força 
ancestralidade 

Para os Cristãos é um símbolo que demonstra a eternidade de Cristo, lembrando que há variações no formato das cruzes de um e outro. 

Infelizmente, a cruz irlandesa cristã e até mesmo a cruz celta pagã são utilizadas por alguns radicais e racistas, para eles o símbolo é uma suposta e absurda supremacia brancaem relação aos Negros e pessoas estrangeiras em países como Irlanda e França. Tanto que na Itália o símbolo foi proibido por ser considerado Fascista. 

Ourobo

Imagem relacionada


O símbolo representa: 

continuidade 
eterno retorno 

Na linguagem copta e no idioma hebreu, ouro (Ourobo) significa Rei, e obo (Ourobo) significa Serpente. Sendo que tais expressões são uma interpretação relativamente moderna, não sendo possível analisar uma etimologia mais precisa quanto à raiz exata do termo.

Contém os animais místicos do fogo, o Dragão ou a Serpente, num movimento circular engolindo o próprio rabo, dando a ideia de que se alimentam através de si próprios. Aparece somente com uma cor, ou o mais comum; contendo duas cores, representando a união das polaridades, feminino e masculino, claro e escuro, divino e profano entre outros.

Os achados mais antigos deste símbolo possuem e indicam mas de 3.000 anos. Foram encontrados em diferentes locais e datas com diferentes povos, dentre eles são citados: 

Egípcios(Representando a Ressurreição de Rá como o Sol), Chineses, Nórdicos(Jormungand), Fenícios, Hindus, Gregos e outros. 

Na Alquimia e no Ocultismo, tal símbolo é utilizado na maioria das vezes em livros, da expressão Hen to Pan que pode significar o Um, o Todo ou Tudo é um,um é Tudo. Marcando desta forma o significado de ressurreição, transmutação ígnea onde o adepto morre e renasce iniciado.
Nas Tradições (Neo)Pagãs: Simboliza o eterno retorno da alma na roda das existências. Na Bruxaria pode ser utilizado para representar a roda do ano, o eterno retorno do Deus Sol, que pode ser comparado com a Serpente e ligado ao Submundo como tal Deus que se sacrifica e renasce constantemente num ciclo eterno.

Como símbolo Pré-Cristão, a Serpente do Ourobo representa Sabedoria, a capacidade de enxergar e entender o universo, e para a visão Cristã é vista de forma maléfica e ligada ao Inferno. O Círculo pode representar a roda do Sol, o Universo e a Continuidade para os pagãos, representando assim o limite entre os mundos para os Cristãos.

Algumas vezes, o símbolo aparece criando dois círculos contínuos, igual ao número oito, um acima do outro, e pode ter sido desta representação que o símbolo matemático do infinito surgiu.

Círculo Mágico

Resultado de imagem para Círculo Mágico


O círculo mágico é um dos principais "instrumentos" de uma Bruxa. É o local sagrado onde será concentrada a energia utilizada durante os rituais, adivinhações, preparo de poções e todas as coisas que a bruxa desejar fazer dentro do círculo. É um local de proteção e de comunicação com os deuses, onde podemos manipular energias livremente.

Ele pode ser feito de qualquer forma que você desejar. Você pode traçar o círculo com seu athame, com sua varinha, seu bastão, espada, com um galho de árvore com os dedos, ou você pode fazê-lo físico também. Desta forma, ele pode ser feito com velas, com ervas, flores ou folhas, pedras, ou desenhá-lo na terra (caso esteja ao ar livre). É importante apenas que você consiga visualizar e sentir o seu círculo lhe protegendo ao seu redor. E também, ele pode ser feito apenas para um local específico, onde você pode consagrar itens traçando um círculo mágico físico em seu altar.

Também é indispensável que o círculo mágico seja sempre desfeito, e que as energias sejam devolvidas aos lugares que você desejar direcionar. Um acúmulo de energias devido a um círculo mal fechado, ou, à falta de direcionamento de energias, pode transformar-se em um excesso que pode lhe prejudicar. Se você traçou o círculo convidando alguma deidade, ou algum elemental, então você deve destraçar seu círculo despedindo-se desta deidade/elemental, e agradecendo por sua presença. Você deve destraçá-lo pelo sentido contrário do que traçou, e com alguma frase que indique a despedida. Exemplo para abrir e fechar o círculo mágico:

"Eu, (nome ou nome mágico), invoco o Deus e a Deusa (além ou invés deles, pode invocar algum guardião, deidade específica ou afim) para este ritual, para que a mim se unam através de pensamento e de meus atos. Guiem-me e orientem-me em meus caminhos; abençoem este local para que sirvam-lhes bem. Convido os elementais da água, do fogo, da terra e do ar, para que me fortifiquem com seus poderes, e que suas presenças me tragam as bênçãos da Terra."

"Meu propósito está findado; despeço-me da terra, do ar, do fogo e da água, que me auxiliaram em meus objetivos. Agradeço suas nobres presenças neste círculo. Despeço-me do Deus e da Deusa (e/ou dos outros guardiões, deidades ou afins que tenha convidado) e agradeço por suas bênçãos que iluminam meus dias e guiam meus passos. Que este círculo esteja desfeito, mas que as bênçãos nunca estejam."

Você pode traçar seu círculo quando for utilizar seu altar em casa para um fim específico, ou pode sair ao ar livre e traçá-lo na natureza, caso for praticar sua magia em um local que não seja no interior de algum domicílio. Não faz diferença se ele é feito dentro ou fora de casa, nem mesmo se é físico ou não. O círculo serve para que você concentre e harmonize as energias que utilizará em qualquer que seja a atividade que esteja praticando. Também pode-se traçá-lo ao meditar, ou ao apenas realizar um pedido à deuses. 

Detalhes importantes:

Lembre-se de não sair do círculo mágico durante rituais. Caso for utilizar elementos que não estejam no altar ou ao seu alcance, deixe-os próximos, ou dentro do círculo. Caso você saia do seu círculo, ele não será desfeito, mas a energia acumulada ali será dispersa, e tudo o que você praticou até agora terá de ser recomeçado. É a mesma coisa para rituais.

Você não precisa se preocupar com norte, leste, sul ou oeste, nem mesmo com traçar o círculo em sentido horário ou anti horário. Faça da forma que lhe for mais conveniente, tendo o cuidado de sempre visualizar seu círculo ao seu redor, e de destraçá-lo no sentido inverso em que abriu. 

Não há restrições diretas para a forma em que você abrirá seu círculo. Ele é, acima de tudo, seu templo e seu contato com os deuses e com a natureza. Sempre o faça e o visualize da forma que você achar melhor. 

Lembre-se também que não há forma errada de traçar o círculo. Qualquer frase que você sentir necessidade de dizer, será correta. Qualquer instrumento que você utilizar - seja ele seu dedo indicador ou um athame para traçá-lo, será correto. Qualquer quantidade de voltas - embora duas sejam boas para que não haja um local mais "fraco" ou furos em seu círculo - que você der, ou deidades e elementais que você convidar, também será correto. Caso funcione bem para você, então seja feliz praticando sua magia!

O Círculo Mágico representa: 

Proteção 
Estabilidade 
Perfeição 
Renovação 
Fluxo Energético


Frases e Ditados citados por quem utiliza o conhecimento sobre este símbolo: 

O círculo, por outro lado representa a totalidade. Tudo centro do círculo é uma coisa só, circundada e limitada. Esse seria o aspecto espacial. Mas o aspecto temporal do círculo é que você parte, vai a algum lugar e sempre retorna. O Universo é o Alfa e o Omega, o princípio e o fim. O Círculo sugere imediatamente uma totalidade completa, seja no tempo ou no espaço.


Venus de Willendorf

Resultado de imagem para Venus de Willendorf na wicca


A Venus de Ancestralidade representa: 

Fertilidade 
Ancestralidade 
Prosperidade 

Vênus é uma descrição genérica para diversos tipos de imagens ou estátuas femininas. Willendorf é o nome do local onde a estatueta foi descoberta em 1908 na Áustria. Uma estatueta de Pedra com aproximadamente 11 centímetros, feita de oolítico(material que não existe na religião de Willendorf), pintada com ocre vermelho, representando uma mulher com aspectos avantajados nos seios, vulva e barriga. Tem na cabeça um possível traçado comum da época ou uma ampla quantidade de olhos.

Possui, devido as análises, aproximadamente 24 mil anos de idade, sendo considerada uma das mais antigas Vênus europeias. Foi produzida, provavelmente, por tribos nômades de caçadores que deram origem aos povos chamados de indo-europeus.

Na Alquimia e no Ocultismo não possui nenhum uso conhecido. Apenas apresenta semelhanças de tamanho e formas disformes como as bonecas de pano, muito usadas em rituais de direcionamento energético, como no caso dos vodus.

Nas Tradições (Neo)Pagãs, para a maioria das diferentes religiosidades pagãs representa, não só a Vênus de Willendorf como várias outras que representam uma crença dos povos antigos em seres femininos diretamente ligados a fertilidade e abundância.

Para os crentes no conceito de Grande Mãe, algo muito presente nos seguidores da Bruxaria, Willendorf representa a própria.

Ao colocarem tal estatueta no altar(cópias, obviamente),os pagãos acreditam estar honrando a memória e a crença de deus ancestrais, além de estarem atraindo para si bençãos de prosperidade e fertilidade, visto que as formas avantajadas da Vênus mostram que provavelmente este era o seu uso no passado; um talismã para fertilidade e uma representação da divindade mãe do povo que a esculpiu.

Ao ser comparada com as outras Vênus, Willendorf é uma das mais curiosas, pois é a única que mostra com clareza a ideia de fertilidade devido ao tamanho de seus seios, vulva e barriga, podendo inclusive, representar uma mulher grávida.As Deusas da fertilidade sempre existiram nas mais diferentes culturas, e dentro das religiões monoteístas, mesmo com toda a repressão do patriarcado, muitas figuras femininas se mantiveram presentes na religiosidade popular e tiveram que continuar sendo cultuadas de algum modo.

Neste caso, Maria é uma semideusa virgem ligada à criação divina e a pureza; Madalena também vista por alguns cristãos(Gnósticos) como uma semideusa da restauração, bondade e persistência, a Santa Brigith(uma Deusa Pagã Celta), Lilith uma divindade do período pré-monoteísta dos povos judaicos(Semitas e Hebreus) e tantas outras figuras femininas enchem as religiões monoteístas dando aos seus dirigentes sérias dores de cabeça na tentativa de explicar o porque de terem sido em partes sincretizadas à essas religiões.

A Vênus de Willendof é hoje, vista como um símbolo universal do poder feminino . Observação: É extremamente importante alertar que apesar de algumas figuras, ideias, nomes ou estereótipos ligados a Deusas ou concepções femininas existirem dentro das religiões monoteístas em nada, absolutamente nada, o tipo de crenças monoteísta se assemelha ao pagão em relação aos aspectos femininos da mulher ou da divindades, logo, não misturem as coisas.

Em outras palavras, a crença influencia e depende de seu material, mas sempre é lógica e simbólica: Se o talismã suporta Rubi, imediatamente terá conexões com Marte, tanto o planeta quanto o ser mitológico. O Pentáculo é a forma mais evoluída de talismã e procede da ideia de um objeto que contém o todo, que resume o todo, que é a síntese do macrocosmo. Outros símbolos menores na Bruxaria são o Tríscele, a Triquietra e as Três Lebres.

Selma - 3fasesdalua

Nostradamus

$
0
0
Imagem relacionada

Michel de Nostredame, mais conhecido sob o nome de Nostradamus, foi um dos maiores astrólogos e profetas da historia da humanidade.

Tão famoso como controverso e ate mesmo contestado, o legado profético de Nostradamus não permite contudo que se possa ignorar o peso da sua obra nos círculos ocultistas e astrológicos.

Nas biografias, costuma-se dizer que Nostradamus foi médico, contudo algumas teses mais recentes afirmam que Nostradamus nunca concluiu os seus estudos de medicina, sendo que exerceu antes a profissão de Farmacêutico/ Boticário, ao mesmo tempo que praticava a astrologia e a alquimia.

Nostradamus Nasceu em 14 de Dezembro de 1503 em Saint-Rémy-de-Provence; Nostradamus sofria de Epilepsia psíquica, assim como alguns problemas ósseos e pulmunares.

Nostradamus era filho de Jaumet (ou Jacques) de Nostredame e Reynière (ou Renée) de Saint-Rémy. Nostradamus foi o mais velho de 8 filhos do casal Nostredame. O nome Nostredame vem do seu bisavô judeu, que escolheu o nome de Pierre de Nostredame quando da sua conversão ao catolicismo.

Nostradamus ficou historicamente famoso pelos seus estudos astrológicos, assim como pelos seus dons proféticos. Contudo, se as praticas astrológicas de Nostradamus são fáceis de explicar, ninguém sabe ao certo qual o método que Nostradamus usaria para produzir as suas famosas e admiráveis profecias. Existem alguns relatos do próprio quanto a esse método profético, contudo são demasiadamente vagos. Diz-se que Nostradamus teve em sua posse um ancestral livro de saberes proféticos com grande poder, e que depois de escrever a sua ultima profecia o destruiu, por temer que essa obra caísse nas mãos erradas. Não se sabe se isto se trata apenas de uma lenda.

Nostradamus frequentou o curso de Medicina, contudo não concluiu os seus estudos, havendo abandonado a Universidade.

Havendo desistido da carreira académica, Nostradamus optou depois pela carreira de Farmacêutico / boticário, tendo sido razoavelmente bem sucedido nessa pratica.

Nos tempos em que a peste negra atingiu a Europa, Nostradamus conseguiu bons resultados na luta contra a peste, em parte através da aplicação de praticas de higiene pública e técnicas de higiene pessoal.

No entanto uma tragédia atingiu a vida de Nostradamus.

O homem que tantos resultados tinha obtido na sua luta contra a peste negra, acabou sendo vitima da doença da pior forma: perdeu a sua esposa e filhos, que morreram da doença que infestou a Europa.

Nostradamus ficou devastado, e há quem afirme qe foi este o ponto de viragem na sua vida.

Nostradamus casou segunda vez com Anna Gemella, e teve 6 filhos.

Foi nessa altura que se dedicou séria a aprofundadamente aos estudos astrológicos e ás artes proféticas. Começou a escrever as suas Centúrias, ao mesmo tempo que alcançou boa fama e muito dinheiro por publicar anualmente almanaques astrologicos, o que fez por mais de dez anos, ganhando considerável fortuna.

Os Almanaques da Nostradamus versavam sobre estudos astronómicos a astrológicos. Os dados astronimicos continham informações preciosas para os agricultores e as suas colheitas, ao mesmo tempo que as previsões de astrologia desvendavam as influencias astrológicas dos astros sobre este mundo, o que constituía um instrumento precioso para a burguesia, para os mercadores e homens de negócios, que procuravam antecipar tanto vantagens como obstáculos, de forma a prosperar nas suas actividades. Por tudo isso, o sucesso dos almanaques de Nostradamus foi grande, tanto junto da classe rural mas letrada, como da classe burguesa e urbana, e mesmo das classes nobiliárquicas.

Nostradamus ganhou assim uma sólida reputação. Diz-se contudo que a sua dor pela perda da sua primeira esposa e filhos, levou-o a aprofundar os conhecimentos esotéricos e ocultistas. Há quem afirme que secretamente, Nostradamus procuraria contactar com os falecidos e amados familiares.

Seja como for, Nostradamus trabalhava arduamente de dia dando consultas a todos os que procuravam a sua sabedoria astrológica, ao passo que á noite se refugiava no seu estúdio para praticar as suas artes esotéricas. Nesse estúdio, rodeado de ancestrais livros secretos e instrumentos místicos, ao longo dessas longas noites, escorreram pela sua pena as revelações que Nostradamus inscreveu nas suas centúrias.

Nostradamus sempre afirmou que as suas profecias não se tratavam de eventos fatalmente destinados a concretizarem-se, mas antes constituíam um aviso á humanidade. Nostradamus afirmava que os trágicos eventos por ele profetizados podiam não suceder.

Contudo, Nostradamus também avisava que se a humanidade não alterasse o seu comportamento, os terríveis destinos previstos pelas suas visões ir-se-iam cumprir.

Nostradamus escreveu um livro de centúrias, versos codificados que seriam previsões do futuro. Alguns defendem que as mensagens de Nostradamus não estão codificadas, mas antes são revelações proféticas oferecidas por espíritos, e que todas as visões proféticas são por natureza altamente simbólicas. Outros encontram na historia o motivo da codificação das mensagens proféticas de Nostradamus. Afirmam esses, que no período histórico em que Nostradamus viveu, qualquer pratica ocultista ou mística, ( mesmo a inofensiva astrologia), era considerada herética e demoníaca pela Santa Inquisição católica. Ora, a inscrição das revelações proféticas em versos, oferecia ao publico um poema aparentemente infensivo, livrando assim Nostradamus das garras de uma Inquisição famosa pelas suas hediondas torturas e mortes injustificadas. No entanto, nem mesmo este instrumento poético salvou Nostradamus da perseguição da Inquisição, e não fosse a influencia protectora da rainha Catarina de Médicis,e Nostradamus teria acabado na fogueira por mais de uma vez.

As previsões de Nostradamus revelam eventos que viriam a suceder no futuro. Entre tais eventos, contam-se:

I
A previsão da morte do rei Henrique II com grande detalhe
II
a previsão da vida e existência de Hitler, com o detalhe de ter acertado no nome de uma figura histórica 5 séculos antes dela nascer
III
Previsão acertada da 1ª e 2ª guerra mundial
III
Previsão acertada da vida e existência de Napoleão, com detalhes físicos descritivos de um chefe de estado séculos antes do seu nascimento
IV
a fundação dos Estados Unidos da América, 500 anos antes da sua ocorrência
V
o assassinato de Kennendy
VI
a existência de armas nucleares, de submarinos e helicópteros ou mesmo aviões
VII
A ocorrência da 2ª guerra mundial, e posteriormente a isso uma outra 3ª catástrofe de escala mundial

Há quem afirme que o atentado de 11 de Setembro também se encontra previsto nas centúrias de Nostradamus, contudo nesse ponto existem muita controvérsia, pois ultimamente parecem ter aparecido alguns escritos adulterados.

Um facto:

Até hoje, as previsões de Nostradamus tem-se verificado infalíveis.

Nostradamus teve contactos com três reis de França (Henrique II, Francisco II e Carlos IX), graças a rainha Catarina de Médicis, esposa do primeiro e mãe dos seguintes. Nostradamus ganhou a preferência da rainha, pois previu com exactidão a morte do rei, assim como o futuro de todos os filhos do monarca, sem falhar em nenhuma circunstância.

Por ultimo, Nostradamus previu a sua própria morte, e como sempre, não falhou…. morreu em 2 de julho de 1566 em Salon-de-Provence, vítima de um edema cárdio-pulmonar.

Acertou na data da sua própria morte, e deixou um legado profético tão famoso, como contestado e polémico. No entanto, ninguém poderá negar que Nostradamus foi um dos maiores astrólogos e profetas da história da humanidade.

FONTE: astrologos astrologia

CONCEITOS E PALAVRAS REFERENTES Á MAGIA

$
0
0


GLOSSARIO DE MAGIA

Adivinhação: arte de prever e interpretar coisas ocultas e predizer o futuro. Faculdade de adivinhar o futuro, explicitar pressentimentos. Os romanos recorriam à adivinhação tanto para seus assuntos privados como públicos.

Aeromancia : adivinhação pelo vento ou vidência através do vento. Esta ciência adivinhatoria era praticada pelos sacerdotes da antiga Babilônia. A observação dos fenômenos ligados ao vento permite predizer o futuro, tendo em conta a intensidade do vento, a sua direção, os movimentos das nuvens e do ar. O vidente observava estes fenômenos de manhã e deles retirava as suas previsões.

Exemplos de interpretação:

Vento de Norte: o sentido do vento pressagia um dia propicio ao amor e ao reencontro.

Vento de Sul: pressagia embustes ao longo do dia.

Vento de Oeste: bom dia em perspectiva.

Vento de Este: dia ligado ao espiritual.

Aleuromancia: adivinhação pela farinha espalhada no chão, interpretando-se os desenhos que ela formar.

Alomancia : a alomancia é a adivinhação pelo sal. Antigamente atribuía-se ao sal propriedades mágicas e divinatórias. Existem dois métodos de praticar a alomancia.

O primeiro método permite obter respostas do tipo “sim” ou “não”, positivo ou negativo: o consultante apanha um punhado de sal grosso e coloca-o sobre uma placa, sobre o fogão. Se o sal crepitar fortemente e durante bastante tempo, a resposta será negativa. Se crepitar baixinho e durante pouco tempo, a resposta será positiva.

O segundo método permite obter respostas mais desenvolvidas e complexas. O consultante lança um punhado de sal no solo e interpreta as formas formadas pelo sal.

Alquimia: ciência oculta que, se baseando no simbolismo mineral e planetário provindo de uma tradição esotérica, procurava estabelecer correspondências entre o mundo material e espiritual. A alquimia permitiria transmutar os metais, mais precisamente transmutar o chumbo em ouro ou prata, através da pedra filosofal. A alquimia também visava encontrar a medicina universal e a fórmula permitindo de elaborar o elixir de longevidade.

A alquimia apareceu no Egito antigo e evoluiu para a Idade Media até ao Renascimento. A alquimia entra em declínio a partir do século XII, sendo que a partir do século XVIII, começa a ser confundida com a química convencional.

Amuleto: do latim amuleto «maneira de se proteger », é um objeto ao qual se atribuem poderes mágicos para proteção, para sorte ou para afastar o azar. Os amuletos apenas protegem contra os perigos ou os males contra os quais foram concebidos.

Na antiga Babilónia, era costume trazer consigo minusculos cilindros feitos de argilainscrustada de pedras preciosas, para afastar maus espiritos. Os romanos colecionavam estátuas de Priape, Deus da Sorte e da Fertilidade... Na américa é comum pendurar um ferro de cavalo por cima da porta para proteger da má sorte e dasvisitas indesejáveis.

Não confundir amuletos com talismãs. Os primeiros têm em vista a proteção, enquantoque os segundos são objectos mágicos, com propriedades ocultas e capacidade para atrair influências beneficas.

Antiteus: duendes malfeitores que, na antiga Grécia, enganavam os homens.

Apantomancia: adivinhação pela interpretação simbólica de animais, objetos ou formas que aparecem de repente, casualmente, no quotidiano das pessoas.

Exemplos:

Borboletas - saúde fértil e momentos de felicidade

Grilos – sorte. Mas um gato preto no caminho é, para muitos, símbolo de azar.

Gatos- sorte também

Ratazanas a saírem da casa - morte

Galo a cantar durante o dia - visita nesse mesmo dia

Astrologia: estudo da influencia dos astros sobre o comportamento humano e grupos sociais, e seu destino.

Ask: primeiro homem da mitologia escandinava. Foi criado pelo poder mágico de três Deuses nórdicos: Odin, Honir e Lotur. Ask antes de ser um homem era um freixo encalhado numa praia. Odin insuflou-lhe uma alma, Honir deu-lhe o poder de pensar e Lodur deu-lhe o dom da vida com suas emoções. Outra árvore, um olmo, também ele encalhado nessa mesma praia, tornou-se graças aos mesmos Deuses, Embla, a primeira mulher, companheira destinada a Ask.

Aritomancia: adivinhação através dos números. Ciência que estuda as relações existentes entre os números, a sua correlação com o Cosmos e seu significado secreto. As grandes escolas de aritomanticas são as de Pitágoras e da Kabbala.

Arúspices: adivinhos do futuro, que interpretavam as entranhas dos animais, na Roma antiga.

Aura: a aura é a manifestação visível da força vital e do campo energético de um indivíduo. A aura é geralmente representada por um halo de luz colorida que parece emergir da pessoa, sendo que a sua cor pode variar em função do estado de espírito da pessoa.

Augúrio: a palavra augúrio provem da civilização romana, onde um augúrio significava um pressentimento. Um bom augúrio era um bom pressentimento e um mau augúrio, um mau pressentimento. O augúrio era uma mensagem enviada pelos Deuses. Essa mensagem devia ser descodificada o quanto antes a fim de adequar a conduta e agradar aos Deuses. Os primeiros augúrios foram fornecidos pelos pássaros, bastando observá-los e escutá-los para deles retirar a mensagem divina. Posteriormente, os augúrios estenderam-se ao céu. Os romanos observavam os fenômenos celestes para lá descobrir os bons ou maus augúrios.

Axinomancia: adivinhação que utiliza um machado para predizer o futuro. A adivinhação pelo machado permitia descobrir tesouros ou ladrões.

2 métodos de previsão:

- O vidente aquecia a lâmina do machado e colocava uma ágata redonda sobre o lado cortante. Se a ágata se equilibrava ou rolava em sentidos diferentes, significava que não havia tesouro. Se a ágata rolava três vezes para o mesmo lado, esse lado indicava em que sentido se encontrava o tesouro.

- Colocar o machado equilibrado sobre uma estava e dançar á sua volta até que caia no chão. Bastava seguir a direção indicada pelo cabo do machado para encontrar o ladrão procurado. Quando se tinha suspeita de vários indivíduos, dizem que o machado cairia quando fosse pronunciado o nome do culpado.

Bacidas: a antiguidade grega distinguia as sibilas das bacidas. Bacida era o adivinho que fazia suas previsões com a inspiração das ninfas.

Bastão de comando: vara enfeitada, usada pelos feiticeiros desde a pré-história. Supõe-se que foi dela que se originou a varinha de condão.

Bibliomância: adivinhação pelos livros. O princípio da bibliomância é muito simples. Basta apanhar um livro ao acaso, abrir uma página ao acaso e escolher aleatoriamente uma frase, Essa frase assim escolhida é um pressagio ou uma predição.

Bifrost (ou Asbru): nas mitologias escandinavas, celtas e germânicas é o nome dado à ponte (arco-íris) que liga a morada dos Deuses (Asgard) e a Terra (Midgard), terra dos mortais. Simbolicamente o Bifrost é o traço de união entre o céu e a terra, a ligação entre os Deuses e os Homens (ou a alma dos homens). Para realizar seus conselhos, diariamente os Deuses viajavam sob a sombra da árvore Yggdrasil. A ponte foi construída pelos Aesir, e era um enorme Arco-íris, cujo guardião era Heimdall. A cor vermelha do arco-íris era formada por um fogo flamejante, que servia como defesa contra os gigantes. No final do mundo, a ponte seria destruída durante o Ragnarok.

Bolomância: adivinhação pelas setas. Este método divinatório foi utilizado pelos Caldeus, pelos Gregos, pelos Árabes. Os Caldeus inscreviam nas suas flechas o nome das cidades para que quisessem ir. Colocavam então as flechas na aljava, de onde retiravam uma ao acaso. O nome da cidade inscrito na flecha indicava o seu próximo destino. Outros povos inscreviam nas flechas símbolos ocultos. A bolomancia era igualmente utilizada por viajantes perdidos que lançavam a flecha ao ar e seguiam na direção que a flecha indicasse uma vez chegada ao solo.

Botanomância: arte adivinhatória que consiste em predizer o futuro graças à análise e observação dos vegetais. No geral o método consiste em expor as folhas ao vento e as que não saírem do lugar ou não forem levadas, indicam as respostas favoráveis. A botanomância era uma ciência muito praticada na idade média. Por exemplo, era bastante utilizado o método das folhas a voar para os apaixonados cujo coração balançava entre várias pessoas. A fim de determinar a pessoa pela qual se estava mais apaixonado, escrevia-se o nome das diferentes pessoas em vista, em folhas diferentes. Depois essas folhas eram colocadas num sítio arejado, mas não exposto ao vento. Ao cabo de três dias via-se a posição das folhas. A folha que se tivesse deslocado menos designava a pessoa mais amada. Se a folha estivesse seca, era sinal de um amor platônico.

Cartomancia: adivinhação pela leitura das cartas de jogar.

Capnomancia: adivinhação baseada na interpretação da fumaça dos fogos sacrificiais ou dos braseiros nos quais são lançados nas suas chamas sementes de verbena, de jasmim ou de outras plantas sagradas.
Catoptromancia: palavra formada do grego Κάτοπτρο [katoptron]- espelho- e μαντεία[manteia] –adivinhação- é a adivinhação através da interpretação de figuras aparecendo num espelho. Este método foi iniciado por volta do seculo VI a.c pelosgregos. O mesmo consistia em usar um copo raso ou uma tigela de louça com água onde a imagem da pessoa era refletida na superfície, como num espelho, e lida por um vidente. Se um desses recipientes caísse e quebrasse enquanto alguém se olhava, significava que ou a pessoa ia morrer ou os dias vindouros seriam catastróficos. Os romanos adotaram o costume e a superstição grega, acrescentando que o infortúnio se estenderia por sete anos, tempo que acreditavam durar seu ciclo de saúde.

Causinomancia: adivinhação através do fogo. Na antiguidade, os objetos que não se inflamassem ao contacto com o fogo no qual eram lançados, eram considerados de bom augúrio, sendo que as chamas eram consideradas de mau presságio.

Ceraunoscopia: arte de adivinhar segundo a observação dos fenômenos do raio, na Grécia antiga.

Ceromancia: Do latim cera, cirer. Adivinhação por meio de cera derretida. O método consistia em segurar uma vela acesa por cima de uma bacia de água, na qual se deixava cair, gota a gota, a cera derretida ou então verter a cera num suporte molhado. As gotas e suas formas assim formadas eram então interpretadas.

Channiling: significa canal, possibilidade de receber e emitir pensamentos com um guia, um anjo, um ser de luz…

Cheloniomancia: método de adivinhação que foi praticado pelos chineses, e no qual é usada uma carapaça de tartaruga como suporte de vidência. Pela sua longevidade, na China, a tartaruga e considerada como uma imagem do universo. A sua carapaça é quadrada na sua base e redonda no topo. Ora no simbolismo chinês, o quadrado é o símbolo do mundo celeste. Os videntes chineses submetiam a carapaça da tartaruga à ação do fogo que fazia aparecer fissuras na escama; 360 tipos de fissuras foram codificados pelos videntes chineses para descrever diversas circunstancias, tempo e lugares.

Ciedomancia: adivinhação que utiliza chaves.

Cledomancia: adivinhação do futuro através de palavras humanas ouvidas ao acaso. Método de adivinhação muito na moda na Grécia Antiga, a cledomancia fora codificada.

Eis segundo Pausanias como era consultado Hermes Agoraios:

“Diante da estátua de Hermes barbudo se encontra uma casa em torno do qual são colocadas lâmpadas de bronze, aquele que quiser consultar o Deus vem à noite, queima incenso sobre o fogo, em seguida, depois de ter derramado óleo nas lâmpadas e de tê-las acendido, coloca no altar à direita da estátua, uma moeda do País, e aproxima-se então da estátua do deus para lhe sussurrar ao ouvido a pergunta que o levou ali; após o que ele deixa este lugar e tapando-se os ouvidos, e a primeira voz que ele ouve, é a resposta do oráculo”.

Cleromancia: adivinhação por meio de sorteio, com lâminas de chumbo, pedrinhas, caroços e sementes.

Criptografia: escrita secreta que pode ser executada com abreviaturas, sinais combinados ou tinta simpática.

Dafnomancia: Da grega Daphne, loureiro. Adivinhação que tem como suporte o loureiro. Este tem diversas propriedades, nomeadamente de tornar clarividente e inspirar sonhos premonitórios. Os adivinhos mastigavam as folhas tal como as Pythiasde Delfos, e queimavam folhas para provocar fumaça antes de revelarem seus oráculos. A dafomancia também consistia em queimar um ramo de loureiro e a interpretar o modo como este ardia. Chamas claras e crepitantes constituíam felizes presságios.

Demônios: para os povos da Antiguidade, os demônios (ou daimon) eram gênios mediadores entre os Deuses e os homens, sendo que alguns faziam o bem e outros nem por isso. A tradição judaico-cristã passou a considerar os demônios como anjos caídos, imbuídos de um espírito maligno.

Druida: origem Celta. O Druida é considerado o intermediário entre os Deuses e os Homens. Na aldeia ele desempenha várias funções: é o guardião do saber e da sabedoria, jurista, conselheiro militar do rei e da classe guerreira, filósofo, ministro do culto é o único que pode fazer sacrifícios… Na sociedade celta os Druidas eram unicamente homens, e cada aldeia tinha o seu Druida.

Duende: ente fantástico que se acreditava aparecer à noite fazendo travessuras.

Elfos: nome dado aos gênios do ar, seres luminosos, aéreos e quase que invisíveis que por vezes vêm em auxilio dos seres humanos. O termo elfo deriva de alfe, gênio nórdico. A mitologia escandinava distingue duas espécies de alfes: os alfes brancos ou Jusalfer (que são gênios de luz e moram em Alfheim) e os alfes negros ou Dunekalfar (que são os gênios das trevas que se escondem da luz no seu mundo subterrâneo, Svartalfaheim, pois o sol os transformaria em pedra). Os alfes negros são magos que conhecem o poder das runas.

Elixir da longa vida: líquido proveniente da pedra filosofal dos alquimistas, que concederia a eterna juventude.

Encantamento: designa uma operação mágica, benéfica ou maléfica, consoante os sentimentos de amor ou ódio daquele que o faz.

Enoptromancia: adivinhação por meio de espelho mágico, que revela o futuro, mesmo aos que têm os olhos fechados ou vendados.

Encromancia: método de adivinhação que permite predizer o futuro a partir de manchas de tinta. O consultante pede ao consulente para fazer manchas de tinta numa folha branca e depois as interpreta. O consultante escreve numa folha branca o seu nome e a questão para a qual deseja uma resposta. Depois lança para cima da folha algumas gotas de tinta (3, 7 ou 13), dobra então a folha em quatro. Uma vez a tinta seca, a folha é aberta e o consultante interpreta as formas representadas pelas manchas de tinta.

Não confundir este método adivinhatório com o teste de personalidade de Rorschach.

Fantasma: um fantasma ou espectro é uma aparição visual de uma entidade do “outro lado”. Um fantasma é uma manifestação do espírito de um defunto, seja de um defunto que não se consegue libertar e fica condenado a vaguear pela terra, seja um espírito que volta do outro lado para se vingar, ou para ajudar seus entes queridos, ou que deseja entrar em contacto com os vivos para fazer passar diversas mensagens.

Os fantasmas, cuja palavra deverá ser relacionada etimologicamente ao grego φάντασμα e φάντασις (respectivamente « aparição » e « visão ») são igualmentechamados de espectros, espiritos, ectoplasmas, poltergeists, incubus ou sucubos, sendo que as variantes de denominação deverão ser entendidas de acordo com umaevolução histórica e cultural.

Génios : Os génios são encontrados em todos os cultos da Antiguidade. Designavamdivindades segundarias, intermediárias entre os Deuses que presidiam ao destino dos homens e os seres humanos. Jinns para os árabes, Devatas e Daimons entre os índios, Tchin para os chineses... esses gênios, às vezes comportavam-se comodemônios tentadores ou como anjos da guarda.

Geomancia: do grego Gê (terra) e Manteia (adivinhação). É a adivinhação pela terra (em oposição à adivinhação pelo céu ou astromancia). Esta ciência adivinhatoriaconsiste em traçar no solo figuras geométricas abstratas, constituidas por pontos, e a interpretá-los. Segundo os países e os videntes que a esta arte recorriam, o metodo de obtenção destas figuras variava: pontos marcados batendo no solo com um bastão,pontos traçados diretamente no solo com um dedo, pontos obtidos por intermédio de dois dados, etc… A origem desta ciencia complexa, remonta a mais de 2000 anosantes de nossa era. Teria nascido na Asia Central, sendo os árabes que, aquando de suas expedições a teriam trazido para a Europa, a India e a China na Idade Média.

Goetia : Do grego goêteia. Este termo deve sua origem aos magos gregos, os goetas, que evocavam os Deuses para realizar seus encantamentos, atraves de invocações e gritos. A goetia qualifica a magia negra, a que se realiza pela invocação de potenciasinfernais. Sob Tiberio, os Goetas foram banidos de Italia.

Golem : O nome é uma derivação da palavra gelem (גלם), que significa "matéria-prima". O golem é, segundo a tradição cabalistica, uma estátua de argila vermelha que toma vida logo que o mago que a molda escreva na sua fronte as letras sagradas da vida. Então os seus poderes seriam ilimitados: crescendo em tamanho e em força, o golem faria todos os serviços. Ele poderia ser usado de forma malevola ou beneficapelo seu criador, a quem ele seria submisso. Poderoso, o golem poderia no entantorepresentar um risco para o proprio mago que o criou. Para o tornar inerte e perderfigura humana, o mago deveria então apagar de sua fronte a primeira letra, simbolo da vida, o que o levaria à morte. Assim ao apagar a primeira letra de Emet (da direita para a esquerda, dado que é assim escrito o hebraico), formando Met (מת, "morto" em hebraico), o golem era desfeito.

Adão é descrito no Talmud (Tratado Sanhedrin 38b) inicialmente criado como um golemquando seu pó estava "misturado num pedaço sem forma".

Hematomancia: do grego haimatos, sangue. Adivinhação pelo sangue. Este método de adivinhação foi praticado pelos Caldeus, Gregos e Etruscos, que interpretavam os desenhos formados pelo sangue derramado no solo ou sobre um tecido, por um animal sacrificado.

Selma - 3fasesdalua

O DESPERTAR DA BRUXA DA BRUXARIA TRADICIONAL

$
0
0

“Eu vivo, porém não viverei para sempre.
Somente a Mãe Terra vive eternamente”
Canção dos índios Kiowa



Todas nós nascemos com os dons, apenas estão adormecidos, e despertamos quando encontramos a coragem de assumir os conhecimentos natos sobre a vida em comunhão com a magia e por acreditar e pensar exatamente assim Eu como Sacerdotisa que sou do Templo de Viviane pergunto: Mas... despertar o que???
Não podemos falar sobre o despertar da bruxa, se não concordarmos a respeito do que significa “ser bruxa”.

Ser uma Bruxa é viver de acordo com as Leis da Natureza, é amar a vida em todas as suas manifestações e aspectos, é ser livre, é ousar, é criar, é fazer a sua vontade sem nunca prejudicar a nada e nem a ninguém.

Ser Bruxa é amar a vida em todas as suas manifestações e aspectos, é ser livre para ser não o que os outros propõe, mas o que ela propõe para si própria, é ousar, traçar caminhos novos, criar e fazer sua vontade sem prejudicar a nada nem a ninguém.

É ser fértil como só seu corpo feminino pode ser. É despertar para o mundo e ter a coragem de erguer seus olhos para enxergá-lo sem culpa ou desculpa, é um caminho longo, difícil, corajoso e gratificante, porém, um caminho sem volta.

A sabedoria de uma Bruxa da Bruxaria Tradicional enriquece a alma, não apenas o espírito. É diferente da mera inteligência, informação e sagacidade, que só residem na mente. A sabedoria da Bruxa da Bruxaria Tradicional vai mais fundo do que isso. Quando o cérebro, com sua multidão de fatos e peças de informação, deixa de existir, alma persistirá. A sabedoria imarcescível da alma sobreviverá.



A beleza da Bruxaria Tradicional está nesta liberdade de escolha de cada indivíduo em poder decidir seu caminho sozinho ou em grupo, sem qualquer dogma rígido ou regime.

Engana-se aquele que acha que tudo é simples. Na realidade a simplicidade das coisas está na complexidade do que é. Somente com predisposição de aprender e humildade poderá, então, seguir adiante caminhando pela Senda Mística. A disciplina da Senda não pode ser aprendida em livros; só a experiência nos dá a realização, e as vivências, a prática.

Se o desperta é quando enveredamos pelo caminho da Bruxaria Tradicional e entendemos que somos parte da Terra e Ela é parte de nós e temos a noção que a Terra não pertence ao homem, o homem é que pertence à Terra, sentimos em nossas veias que todas as coisas são interligadas, assim como o sangue nos une a todos temos a capacidade de entender que não fomos nós que tecemos a teia da vida, somos apenas um de seus fios. 


O que quer que façamos a ela estaremos fazendo a nós mesma pois assim foi passada por nossas Antepassadas que nas antigas religiões existe uma íntima conexão existente entre a Deusa, a Terra e a mulher que interpretavam o mistério da vida e da morte como um ciclo natural e eterno, visível nos ritmos e padrões cósmicos, na dança das estações e na Roda das reencarnações.

Nós Bruxas da Bruxaria Tradicional honramos a memória ancestral celebramos a corrente existente entre o passado e o futuro, a continuidade da linhagem e a transmissão da sabedoria ancestral.

Independentemente da época em que viveram nossos antepassados, das suas dificuldades, costumes, erros e realizações, o importante é reconhecer e honrar o seu legado benéfico, reverenciar a nossa linhagem maternal, preservar as tradições e crenças antigas e agradecer a sua sabedoria, lembrando a frase de Kahlil Gibran: “Todos os que viveram no passado vivem em nós agora. Que possamos honrá-los como hóspedes valiosos”.

A Bruxa respeita e conhece a natureza e, porque a conhece, a ama. Porque a ama, cuida. Porque cuida, cura. Este é o nosso trabalho, o trabalho da Bruxa, curar a Natureza com amor, o mesmo amor e respeito que, antes de tudo, para sermos Bruxas, devemos dispensar a nós mesmas.

Então Eu reafirmo despertar o que??? Já estamos acordada estávamos apenas cochilando.

Selma – 3fasesdalua




MUITOS ME PERGUNTAM O QUE EU SOU EU SOU UMA BRUXA DA BRUXARIA TRADICIONAL

$
0
0

O pensamento, único tesouro que Deus põe fora do alcance de todo o poder e guarda como um elo secreto entre os infelizes e Ele próprio.

Honoré de Balzac



Muitos me perguntam sobre nossos caminhos e Eu sempre respondo que a Bruxaria é muito mais que rituais e feitiços, é compartilhar, amar, cuidar... Respondo também que Eu sou filha da Deusa dos mil nomes que tem o poder infinito e dos múltiplos dons manifestados na diversidade das minhas faces, honradas e veneradas ao longo dos milênios.

Por isto na Bruxaria Tradicional aprendemos desde criança que a palavra feitiço vem de Fetiche que significa ação sobre o futuro, somente isto e nada mais. Entendemos que temos que conhecer e adentrar a escuridão caminharmos com as sombras e luzes para que elas sejam equilíbrio. A vida é feita de Ordem e Caos, por isso conheça a si mesmo e conhecerá a Deusa e o Deus.

Bruxaria Tradicional é saber levar a cada um o amor de nossos caminhos, o conhecimento sem medo de ser passado, mas realmente passar na esperança que seja para um grande propósito onde fará a diferença um dia para muita gente. É sentar em um circulo com amigos queridos e somar cada vez mais seus conhecimentos, ninguém por mais simples que seja, chega de mãos vazias. Sempre teremos algo a compartilhar.



Ser uma Bruxa Tradicional é reconciliar o masculino e o feminino.
É encontrar a verdadeira essência que está dentro de nós!
É aceitar o Deus e a Deusa em seu coração, é acreditar, respeitar, amar a Natureza, perdoar e, acima de tudo, amar... Deusa

Eu sou Bruxa Tradicional por que vejo a vida e o mundo de uma outra forma, a forma como os antigos viam e entendiam, a forma como só quem acredita na magia pode ver e entender.

Magia é a vida, é o sol nascendo todo dia, é a luz da lua, é ver um céu azul que só existe aqui nesse planeta, vivemos num mundo que é um verdadeiro milagre, isso é magia, a força que move o mundo e o universo.

Minha essência vem dos ancestrais que aqui já não habitam mais, minha força vem da Deusa, meu lar é o universo os seus mistérios é a minha escola. Não adianta ficar me olhando diferente porque EU não prejudico ninguém com os meus Dons, não sou perigosa... Minha religião não é uma piada. Não sou fantasia... Sou real e você não precisa ter medo de mim... Não quero converter você, mas, por favor, não tente me converter. Apenas me dê o mesmo direito que lhe dou: Viver em paz.

Resultado de imagem para ‫حبيبي وداعتك تتلاكة الوجوه‬‎

A Mãe Natureza ensina que a vida é feita de ciclos. Tudo nasce, cresce, vive ao máximo, começa a perder formas e morre. Mas tudo na natureza se transforma. Nada se perde. O que morre, toma outras formas ou renasce em outra vida e segue no mundo.

Eu sou uma Bruxa da Religião Antiga e acredito na magia.

Acredito na Minha Grande Deusa.


Selma - 3fasesdalua


SOMOS DA ANTIGA ARTE POR ISTO SOMOS BRUXAS E SACERDOTISAS DA BRUXARIA TRADICIONAL.

$
0
0

"A Deusa diz: “Viva com amor, felicidade, paz e riqueza, respeitando e honrando as forças da vida existentes no seu interior, em todos e em tudo ao seu redor."


As Bruxas e Sacerdotisas da Bruxaria Tradicional estamos sempre aprendendo em nossos ensinamentos que não ha imagem rígida do "certo" ou "errado", mas posturas diferentes de vida, sabendo que cada um é responsável pelos seus atos, que tudo tem "os dois lados da moeda" e que o próximo devia ser respeitado, talvez por isto não podemos simplesmente ignorar que na chamada Inquisição, a Igreja Católica perseguiu todos e todas que fugissem minimamente de suas estritas regras, para assim, no final das contas, se manterem com poder e dominação.

Neste grupo, estavam as Bruxas, mulheres que foram chamadas do mal, tomadas pelo demônio, seres execráveis e totalmente perigosos. Assim se dizia na época. A solução? Tortura! Forca! Fogueira! Isolamento total! Basicamente a negação total dos direitos humanos, supostamente em nome de Deus. Mas tenho que aqui afirmar que tudo isto foi feito pelos Homens de Batina que tinham o poder e se dizia portador da palavra do seu Deus católico.

Pergunto-me o que faziam essas mulheres de tão terrível? Nada. Eram simplesmente mulheres que não faziam questão de se enquadrar na ideia de mulher proposta pela Igreja e pela sociedade como um todo. Eram mulheres que não acreditavam no Deus dos católicos, mulheres que desenvolviam e reproduziam suas próprias sabedorias, mulheres parteiras, mulheres que dançavam que tinham prazer, mulheres que, de uma maneira ou de outra, “pecavam”. Todas essas mulheres, sob a alcunha de Bruxas, eram assassinadas sem dó nem piedade por uma população fervorosa, guiada por uma instituição completamente desumana. 


Mas apesar de todo esse sofrimento temos a consciência que enxergamos o passado como referencia, o presente como luz e o futuro como meta, nos despimos há muitos anos atrás dos preconceitos baratos, falamos com bichos e plantas, dançamos na chuva e nos alegramos com o sol, falamos de amor com os olhos iluminados como pares de lua cheia.

Talvez por isto a frase “Somos as netas de todas as Bruxas que vocês não conseguiram queimar”, se aplica em todas as vertentes da Bruxaria. Ser Bruxa e Sacerdotisa... Sempre foi associado a coisas ruins. 


A Bruxa é a vilã de todas as histórias, é quem causa o mal em diversos contos de fada, é quem acaba com o amor. A Bruxa é aquela que tem que morrer. E foi exatamente isso que aconteceu na Idade Média, mas que nos dias de hoje estamos conseguindo mudar. Sabemos que o caminho ainda é muito longo mas temos que continuar com fé e acreditando.


Nós da Bruxaria Tradicional temos o Deus-chifrudo que é a representação de um grande caçador, que havia caçado o maior e mais forte alce e usava a galha (chifre) deste animal como exibição de força e poder e temos a nossa Deusa provedora de tudo, pois o seu ventre é considerado a terra.

Nós mulheres da Bruxaria Tradicional não temos o conceito de "posse" ou de domínio, nem de dualidade entre casais, mas sim o conceito de complemento. 


Em nossos ensinamentos deixados por nossas Ancestrais aprendemos que no início de tudo as mulheres eram muito respeitadas porque "sangravam" todo mês e não morriam, enquanto que o mesmo não acontecia com os homens, que voltavam feridos do campo de batalha. Também porque elas eram capazes de dar cria a seres pequenos.


Seguindo assim os meus ensinamentos sei que EU Sou herdeira das Deusas, Rainhas e Sacerdotisas do passado e as represento hoje aqui trazendo a magia e a força da Grande Mãe a Terra, sei que nos meus momentos difíceis da minha vida, nos momentos em que me faltar sabedoria, acredito que Eu tenho a ajuda das minhas antepassadas e sabendo de tudo isto continuo a trilhar o meu caminho, pois no momento que Eu olhar o céu noturno vou saber que tenho a mesma força das mulheres que reinaram antes de mim e o fizeram guiados pela Sabedoria da Grande Deusa e é com essa força guiada pela minha Deusa e pelo meu Deus que Eu não tenho medo da morte que tenho certeza que sempre ressurgirei para uma nova vida, até que eu tenha toda a sabedoria e possa me deixar levar, por minha alma pelos mares do fluxo da Grande Mãe. 

Sei que as minhas Ancestrais jamais deixaram que Eu temesse a mim mesma, e minha face escura de senhora das mortalhas, ceifadora, rainha do caos, amante e feiticeira, pois todas as Faces são Uma e nisto esta a sabedoria e assim na Bruxaria Tradicional Eu jamais vou temer a velhice e o tempo em que o sangue sagrado cessa de ser deitada a Terra, pois após a Jovem e a Mãe, sou a Grande Sábia, a Velha Anciã, a Sacerdotisa de tempos passados e nisso se conserva toda a minha juventude e sabedoria. Por isso sou maga, sacerdotisa e feiticeira da minha querida e abençoada Bruxaria Tradicional.

Selma – 3fasesdalua



EU SOU O QUE EU SOU UMA BRUXA DA BRUXARIA TRADICIONAL

$
0
0


A Bruxa não vive de fatos, ela é o fato.


Meu nome é Selma Eu sou uma Sacerdotisa da Bruxaria Tradicional e muitas pessoas me perguntam se Eu escolhi ser uma Bruxa, a resposta sempre é a mesma, Não, Eu não escolhi nem foi ela que me escolheu, simplesmente é a minha essência Eu nasci assim, mas acima de tudo Eu escolhi ser o que Eu sou, pois somos nós que escolhemos nosso seguimento religioso.

Eu sou uma Bruxa, e por mais que as pessoas acham que Eu sou má Eu sei que isto não existe, pois a maldade, e a bondade estão dentro de todas nós. Sei que não prejudico ninguém com o meu dom Não sou perigosa... Minha religião não é uma piada! Não sou fantasia... Sou real! Você não precisa ter medo de mim... Não quero converter você! Mas, por favor, não tente me converter. Apenas me dê o mesmo direito que lhe dou: Viver em paz! Sou muito mais parecida com você, do que possa imaginar, por isto que Eu ouço meus instintos, sou parte da minha Mãe a Grande Deusa de muitas faces, mas que todas são uma única Eu sempre Canto para o vento, Danço a dança da vida, Minha essência vem dos ancestrais que aqui já não habitam mais Eu Elevo meu espírito ao infinito, minha força vem das minhas Deusas e Deuses Eu Faço feitiços, Meu orgulho é a Grande Mãe, pois seus elementos me sustentam o ar enche meus pulmões, o fogo aquece meu ser, a terra sustenta meus pés e a água refrigera meu espírito meu altar é a natureza, Sou uma boa ouvinte e observadora, Sei o que devo ou não fazer, Eu sou aquela que todos chamam de Bruxa! Temida por quem não sabe o que sou! Adorada por quem me conhece.



Na Bruxaria Tradicional Acreditamos que no tempo mais remoto que se possa pensar, o ser humano não era tão materialista como hoje, consequentemente fazia com que o seu contato com uma Divindade fosse bem mais próximo, pois ele se propunha a isso. Acreditava em pequenas e grandes coisas, não estipulava limites entre o natural e o sobrenatural. Uma época em que a Bruxaria era um modo de vida comum...

Temos sempre que lembra que o paganismo é um modo de vida baseado nas antigas religiões que cultuavam a Natureza. A palavra “pagão” vem do latim paganus, que é aquele que reside no pagus, no campo, na Natureza. Religiosamente falando, o pagão é aquele que cultua e respeita a Natureza, por isto temos que ter ciência de que quando trabalhamos com a Natureza a nosso favor, não podemos forçar uma situação, não podemos agir de má fé... Tudo se voltará de forma explosiva. Por isso, temos que seguir o caminho da verdade e do amor. Aí mora o mistério.

A Bruxaria Tradicional e todas as outras vertentes acreditam na sabedoria da Grande Deusa que sempre nos ensina a ter equilíbrio a trabalhar com os elementos naturais, nos ensina a ter sensibilidade...

A Grande Deusa é para mim um ser maioral, com diversas faces e que está comigo em todos os momentos, me mostrando o que busco, mas, apenas na hora exata e somente se mereço. A Grande Deusa me ensinou que o caminho da verdade e do amor não tem como dar errado... E vi o quanto é simples ser feliz, por isto não queremos e nem precisamos reviver a Bruxaria, uma vez que ela nunca morreu pra nós, mas sim continuou seu legado através de nossa linhagem sanguínea e espiritual.



Eu fico pasma quando encontro pessoas que se aproveitam das buscas incessantes das pessoas porque as pessoas não cessam sua busca, sua fome de conhecimento. Contudo, a maioria delas buscam nos "galhos" (ou quebra-galhos), o que já temos nas raízes da Bruxaria Tradicional, o que eu quero dizer é que ninguém pode afirmar com uma relutância o que é e o que não é a Bruxaria, pois Ela é tudo o que há e está em tudo que nos cerca.

A Bruxaria Tradicional não se veste de bandeiras nem religiões, quem a veste dessa forma é as pessoas que querem ser Bruxas sem o ser de fato. A Bruxa Tradicional é uma herege, isso significa que todas as verdades cabem em seu coração, sem dogmas, e ela trabalha com todas as forças, harmoniosamente, ela acessa todas as egrégoras que bem entender, desde que ela não foi feita pelas mãos da iniciação por isto acreditamos que uma Bruxa nasce Bruxa e se reconhece Bruxa. A iniciação somente lhe dá um caminho a ser seguido. A iniciação fornece o norte espiritual de cada tradição.

A Arte Bruxa vive em nós e em tudo, não precisamos gesticular igual, vestir roupa igual e pensar igualmente, cada ser humano é um ser ímpar, com pensamentos próprios, gestos próprios e gostos próprios, e isso deve ser preservado em sua individualidade. Nós não somos um povo que viveu numa única ilha do mundo, nós estamos em todos os lugares, e em nós, flui a tradição. Se você tem poder em sua voz Bruxa, certamente conseguirá conjurar um espírito, um santo, um deus, uma deusa, um diabo, um encanto, etc., mas se não tiver, ficarão anos e anos chamando e nunca terá uma resposta.



Eu sei o que Eu sou, pois sou feita dos ensinamentos dos meus ancestrais.


Carrego em mim a força dos elementos e o entendimento da natureza que me abriga, me auxilia e me oferece tudo que necessito.

Carrego em mim o conhecimento das ervas, desse povo verde que me ajuda nas curas, nos benzimentos, nos banhos, nos chás, nos feitiços e alimento.

Carrego em mim o conhecimento dos caminhos por onde passei dos povos por onde vivo das línguas que falei das culturas em que vivi, pois a bruxaria hoje não é pagã ou cristã, ela simplesmente é! Ela nasceu no início dos tempos e passou por todas as eras, em cada uma, ganhou forma e altura e não tenho medo e nem dúvidas de falar de “Quantas vezes eu puder nascer, nascerei bruxa. Já não é uma questão de escolha, é a natureza da alma”.

Selma - 3fasesdalua


EU SOU UMA SACERDOTISA DA ANTIGA RELIGIÃO

$
0
0

Morgana fala...

Em vida, chamaram-me de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. O mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que cristo predomina.
Nada tenho contra o Cristo, apenas contra os seus sacerdotes, que chamam a Grande Deusa de demônio e negam o seu poder no mundo.
Alegam que, no máximo, esse seu poder foi o de Satã. Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré – que realmente foi poderosa, ao seu modo –, que, dizem, foi sempre virgem. Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade?


Marion Zimmer Bradley, in As Brumas de Avalon


Toda Sacerdotisa trás uma saudade na alma. Uma inquietação inexplicável, Uma saudade de casa e de um tempo que não volta mais. Como Sacerdotisa da Bruxaria Tradicional trago uma embarcação da Eternidade … sou uma serva da Deusa, da verdade, da beleza, da sabedoria, sou um canal do Amor da minha Deusa e mesmo com este sentimento de saudade Eu trilho o meu caminho da Arte Antiga, com amor e dedicação, aprendendo e ensinando... Estou sempre em busca de alimento para meu espírito, tentando sempre encontrar o sagrado dentro de mim mesma meu centro, meu interior pacífico. Para mim a Bruxaria Tradicional é a moradia do espaço sagrado em minha vida e em todos os aspectos de minha existência.

As Bruxas e Sacerdotisas da Bruxaria Tradicional honram o seu Caminho Sagrado quando se dão conta do conhecimento intuitivo inerente à sua natureza receptiva. A Bruxaria Tradicional ensina que todas nós precisamos aprender a amar, compreender, e, desta forma, curar. Cada uma de nós mulheres da Bruxaria Tradicional pode penetrar no silêncio do próprio coração para que lhe seja revelada a beleza do recolhimento e da receptividade.


Quando faço meus rituais Eu danço com os elementos, e assim estou praticando o amor-próprio como uma devoção à Deusa e assim Ela me escuta. Ela me responde.

Para nós Sacerdotisa da Bruxaria Tradicional e até natural sermos verdadeiras "ilhas vivas", "NÓS SOMOS AQUELAS QUE SOMOS". Somos essência imanente da Mãe Antiga.

Ser Sacerdotisa da Bruxaria Tradicional está longe de alimentar vaidades, luxúrias, elogios, belezas malignas, fabricadas de “divas”, buscar por falsos poderes, fazer rituais mágicos com os quatro elementos ou qualquer que seja a prática que envolva as forças da natureza sem a orientação da Mãe, pois ser sacerdotisa não é engordar “ego místico”.

Ser Sacerdotisa da Bruxaria Tradicional é um “privilégio” de poucas Bruxas pois elas vieram com uma missão de trazer o feminino sagrado de volta e acima de tudo entender que somos todas Uma só, e estamos todas ligadas.



Uma Sacerdotisa da Bruxaria Tradicional se desenvolve a partir do momento que nasce pois seu nascimento envolve algo misterioso, Uma sacerdotisa da Bruxaria Tradicional sempre encontra seu ” Circulo de Mulheres”

Eu sou a raiz da essência feminina, mas antes de qualquer ritual a Sacerdotisa da Bruxaria Tradicional reverencia a si mesma e a seu corpo ,ela sabe que é o mistério oculto, que da passagem a todos os mistérios.

A sacerdotisa sabe que seu corpo é sagrado: porque seu corpo é a Terra .

Abençoada seja a minha mente, para que eu possa sonhar novamente. Abençoado seja meu coração para que eu possa me curar harmoniosamente.

Ouço sempre o vento sussurrar em meu ouvi do as sábias palavras da Grande Deusa “Viva com amor, felicidade, paz e riqueza, respeitando e honrando as forças da vida existentes no seu interior, em todos e em tudo ao seu redor."

Como escreveu tão acertadamente a escritora Marion Zimmer ”A magia é um caminho desconhecido, assim como a escuridão da noite.

E ao mesmo tempo assustadora, tornando-se um desafio para renunciarmos aos nossos medos e mergulharmos neste mundo secreto, que quanto mais se caminha, mais se descobre o que há por trás da penumbra.

A Bruxaria é um mundo oculto pelas sombras da noite, em que só a Bruxa, por si própria, poderá descobrir o caminho certo, confiando na sua eterna aliada, a lua, que é a luz da Deusa”.

Selma - 3fasesdalua



A MAGIA DA BRUXA

$
0
0
Resultado de imagem para imagens em gif bruxaria

“Magia é uma ponte – disse enfim. – Uma ponte que permite a você andar do mundo visível para o invisível.
E aprender as lições de ambos os mundos.”
Resultado de imagem para imagens em gif bruxaria tradicional

Desde crianças somos inundados com histórias sobre Bruxas malvadas que raptam criancinhas e adoram ao diabo. Porém, essa visão é puramente parte da educação cristã que ainda se faz presente no imaginário infantil. Bruxas existem em todos os lugares, ainda nos dias de hoje, e são pessoas normais, gente como a gente. Podem sentar ao seu lado no ônibus e você nem perceber. 

Não há vestimentas padrão, a não ser em rituais específicos, claro e hoje elas podem respirar livremente sem o medo da repressão religiosa. Mas infelizmente hoje em dia, está na moda dizer que é "Bruxa. Muitas pessoas decidem, um belo dia, "Quero ser bruxa!" Então, lêem um livro ou dois a respeito de Bruxaria, vestem-se de preto, colocam um pentagrama no pescoço e saem dizendo para quem queira ouvir (e para quem não queira, também), com um olhar misterioso, que são "Bruxas". Talvez por isto porque prego o respeito e a harmonia com todas às minhas Ancestrais sigo a religião da Deusa criadora e Grande Mãe.

A Espiritualidade da Deusa é focada no respeito à natureza e a todas as manifestações de vidas, na percepção de que tudo é sagrado, no cultivo da compaixão e aceitação do caminho dos outros, no reconhecimento da sabedoria e da intuição, e na celebração da unidade da criação com alegria.

Resultado de imagem para imagens em gif bruxaria tradicional

Cultuamos as forças encontradas na natureza. Os antepassados também são invocados, mas mesmo assim na minha opinião o que não pode acontecer, de maneira alguma, é que uma pessoa tome a decisão de se "iniciar" na Bruxaria e faça isto levianamente. Ignorando o fato que a "verdadeira" Iniciação começa de dentro para fora, e não o contrário. 

Não basta ler 200 livros, copiar algum Ritual de Iniciação e marcar uma data para fazê-lo - porque isso não vai passar de um monte de palavras e gestos vazios e sem sentido, se a pessoa não estiver devidamente preparada, ainda. Se não tiver encontrado o equilíbrio dentro de si mesma. Se não tiver passado, antes, pelo processo de Dedicação.

O ser humano precisa estar sempre em equilíbrio energético, só estando equilibrado pode-se crescer através do autoconhecimento e da compreensão dos poderes psíquicos que cada um possui... Para sentir o poder da Deusa, comece a perceber o sagrado em tudo que a cerca, em cada dia, em cada lugar. Talvez precise de algum tempo para notar e experimentar conscientemente momentos, vivências, encontros, que antes passavam de forma fugaz sem que você percebesse o seu valor. Adquirindo uma nova consciência a sua vida torna-se mais rica, um acontecimento ou encontro não mais é algo fortuito, as “coincidências” passam a ser facetas da sincronicidade cósmica.

Imagem relacionada

As Bruxas Tradicionais têm todo o seu estudo e poder vindo da Deusa assim possibilita a expansão do potencial mental, criativo, emocional e espiritual, levando a mulher ao desenvolvimento do seu poder que está na sabedoria, na compreensão intuitiva, sabia e imparcial dos processos da vida. As mulheres que buscam a espiritualidade da Deusa almejam a expansão da consciência, a honra a vida e a sacralidade do todo.

Para as antigas tradições a Terra e a mulher eram consideradas sagradas pelo seu poder criativo e renovador, sendo essas manifestações da própria deusa. Nos mistérios dos cultos femininos, honram-se os ciclos eternos de vida, morte e renascimento, compelindo as mulheres a responsabilidade de receber e cuidar da vida como mães, curandeiras ou parteiras, observar e auxiliar nas transições como sacerdotisas, e servir como intermediaria entre o humano e o divino como profetisas e oráculos.

Despertar sua Deusa, reconhecer sua verdadeira essência, se aprofundar dentro de si mesma é enxergar em si mesma a manifestação da própria Mãe Natureza, o arquétipo da mãe geradora e nutridora. É reconhecer sua natureza cíclica, iguais aos ciclos da terra, com suas estações, fases da lua e etc. Quando isso acontece ficamos abertas e receptivas para a energia criativa que flui em nossos corpos e muda nossas consciências, trás auto estima, confiança e poder interior. Esta é sem dúvida nenhuma a maior magia.

Somos o que somos, somos mulheres mas acima de qualquer coisa somos Bruxas de um seguimento que merece muito respeito, pois o reencontro com sua Deusa interior, com sua essência sagrada, promove cura ao ventre coletivo do planeta Terra, faz emergir uma grande força, um poder ancestral que foi esquecido e que aos poucos desperta para trazer cura aos nossos corpos, mentes e almas.

Selma – 3 fasesdalua 



3 Fases da Lua: O NASCER DA BRUXA TRADICIONAL

3 Fases da Lua: A MAGIA DAS BRUXAS DA BRUXARIA TRADICIONAL


EU SELMA SOU UMA SACERDOTISA DA BRUXARIA TRADICIONAL

$
0
0
Resultado de imagem para IMAGENS EM GIFS DA WICCA

Nada tenho contra Cristo,apenas contra os seus sacerdotes,que chamam a Grande Deusa de Demônio e negam o seu poder no mundo.Alegam que,no máximo esse poder foi de Satã.Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré - realmente poderosa,ao seu modo -, que,dizem,foi sempre virgem.Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade? E agora que o mundo está mudado e Artur - meu irmão,meu amante,rei que foi e rei que será - está morto(o povo diz que ele dorme) na ilha sagrada de Avalon, é preciso contas as coisas antes que os sacerdotes do Cristo Branco espalhem por toda parte seus santos e suas lendas. - BRUMAS DE AVALON

Imagem relacionada

Tenho orgulho de ser uma Sacerdotisa e também Bruxa da Bruxaria Tradicional, pois isto significa que eu tenho a coragem e a força para me permitir ser quem Eu realmente sou e não se tornar mais ninguém sem ideia que eles pensam que Eu "deveria" ser.

A partir dos meus ensinamentos que sempre é repetido e repedido que: ”Todas as Deusas são uma Única Deusa pois só existe um Fogo Iniciador” essas palavras é um Princípio de Sabedoria, e entendemos que somos parte única da Deusa e do Deus. Na Bruxaria Tradicional, a vontade individual é sagrada. Depois de aprender a visualizar os seus desejos, a Bruxa Tradicional aplica o poder da sua vontade para trazê-los à realidade.

A única regra que controla e restringe o jogo da vontade é de tipo ético: ela nunca deve ser usada com propósitos egoístas ou destrutivos. A regra de ouro da bruxaria é: “Faça tudo aquilo que quiser, até o ponto em que o seu querer comece a perturbar ou ferir os outros”. O raciocínio que está por detrás dessa lei baseia-se muito mais num sentido de equilíbrio do que num ideal caridoso ou moralista.

As Bruxas Tradicionais acreditam que tudo aquilo que fazem produz efeitos que retornam a elas muito mais fortes do que a ação inicial. Pela “lei do retorno”, axioma fundamental da magia, o mundo é, para cada um de nós, um imenso espelho: tudo que projetamos nele, sejam atos, pensamentos, emoções ou sentimentos, mais cedo ou mais tarde voltará, como um reflexo, para aquele que fez a projeção. Assim, praticar magia para o bem trará sempre compensações positivas. Mas fazer feitiços maléficos é uma atividade muito perigosa, porque ao fazê-los a Bruxa envolve-se com forças destrutivas que podem repercutir sobre a sua própria vida.

Ficamos tão preocupadas com tantas maluquices do dia a dia que esquecemos de ver o Sagrado ao nosso redor, esquecemos de ouvir nossas Ancestrais, nossos Guardiões e seguimos pela vida aos trancos e barrancos.


witch aesthetic witch wiccanstuff wicca me magick aesthetic magick Cate Blanchett GIF

Quando nós conseguimos despertar descobrimos que as coisas a nossa volta começam a melhorar, mesmo com as dificuldades que temos na vida. Se isso não resolver o problema, no mínimo ajuda a passar por ele por que a magia das Bruxas Tradicionais é coisa tão natural quanto o ar que se respira, e o universo inteiro, dentro e fora de nós, faz vibrar constantemente o seu misterioso poder mágico. A natureza é mágica.

Acredito que toda mulher tem seu lado bruxa, o lado selvagem que nos faz entrar em contato com a nossa sábia interior, a nossa curandeira, pois a Bruxa é aquela que busca, conhece e utiliza as suas potencialidades. Exercita e fortalece, através delas, seus talentos e possibilidades de transmutar as energias. Ela, muitas vezes, não pertence a nenhum culto ou religião específica. Ela simplesmente é adepta e praticante da antiga magia da terra, aquela que nossas ancestrais praticavam usando as forças da Natureza manifestadas na terra, no ar, no fogo e na água. É praticante da arte da transformação que pode conviver serenamente ao lado de qualquer crença religiosa, sem interferir no respeito a esta.

A Bruxa tem sua arte pautada nos seus ensinamentos, na poesia, na beleza, na sabedoria, na originalidade, na harmonia com os ciclos da natureza, nas fases da Lua, na alegria de cantar, dançar e no encantamento de viver. Ela compreende os Segredos do Sagrado Feminino, luta pela sua liberdade, orgulha-se de sua sabedoria, vivencia plenamente suas intuições e emoções, ancoradas em suas razões. A Bruxa reverencia as Deusas, aquelas que foram cultuadas por milênios como criadoras da vida e do mundo. A Bruxa sabe que o culto à Deusa não significa colocar uma mulher na chefia em vez de um homem, e sim uma reavaliação de valores radical de funções e de abordagens, que estimule uma cooperação maior.


A Deusa vive dentro de cada um de nós; ela clama para que sejamos verdadeiros para conosco mesmos, de modo que possamos ser verdadeiros para com os outros e verdadeiros para com ela. Ela é a inspiração e o poder que existe dentro de nós.


Imagem relacionada

Dion Fortune escreveu: “E a ti, que buscas me conhecer, eu digo: tua busca, teu anseio de nada te servirão sem o conhecimento do mistério de que, se aquilo que procuras não encontrar dentro de ti mesmo, jamais o encontrarás fora de ti. Pois vê, sempre estive contigo - desde o começo - e sou aquilo que alcança além do desejo.” Quando repito essas palavras percebo claramente que a que essa Deusa habita o meu ser assim como está em toda parte, pois Ela é o todo e nós somos partes dela.

Eu Selma sou Sacerdotisa da Bruxaria Tradicional trago dentro de mim as palavras Sagradas “Que eu jamais tema a mim mesma, e minha face escura de Senhora das mortalhas, ceifadora, rainha do caos, amante e feiticeira pois todos as Faces são Uma encontramos assim a sabedoria. Que eu jamais tema a velhice e o tempo em que o sangue sagrado cessa de ser deitado a Terra, pois após a Jovem e a Mãe, sou a Grande Sábia, a Velha Anciã, a Sacerdotisa de tempos passados e nisso se conserva toda a minha juventude e sabedoria. Por isso sou Sacerdotisa da Bruxaria Tradicional.


Selma – 3fasesdalua



TODAS NÓS BRUXAS

$
0
0

Quando tentamos esconder partes de nós mesmos que não gostamos, ou nas quais nos sentimos culpados e envergonhados, os sentimentos negativos nos assombram, por isto é preciso estar ciente dos sentimentos e dos conflitos internos para sermos donos de nossa essência. Antes de aconselhar outros, é preciso que nós estejamos cientes dos nossos próprios problemas. Enquanto o Ser humano não compreender que o caminho espiritual é para torná-lo mais feliz, então, o caminho espiritual continua sendo, não um valor, mas uma doutrina que aprisiona.

Todas nós Bruxas mulheres que seguem essa antiga tradição seja através da intuição, da cura, da interação e conexão com os seres espirituais, seja através do feminismo e a luta pelo natural, pelo instintivo, seja qual for o papel dentro dessa trilha, todas seguimos rumo ao mesmo desafio: entrarmos em um caminho de energias para quebrar os padrões e retornar as raízes, pois nelas vamos encontrar a Magia que é um caminho misterioso cheio de sabedoria, aprendizado e amor. A magia nos rodeia e faz parte do nosso Ser Sagrado, nos impulsiona e nos motiva.
Magia é o presente da Deusa.

Como sempre escrevo, nós Bruxas somos tão abençoadas pela Deusa que recebemos de presente vários Dons, que no dia a dia colocamos eles em prática, por isto entendemos que se você tem respeito por si mesmo, poderá ter respeito por outras pessoas. Pois tudo se inicia em você.


Quando queimamos pedras (pedaços de resinas) ou incensos, nos remetemos a ações da Antiga Religião. Nossas Ancestrais, usavam a queima para defumar ambientes e contornar pessoas para fins de limpeza e purificação. É considerada uma arte sagrada, mas para muitos isto não basta.

Como alguém algum dia escreveu: “Mulher, teu útero guarda uma inestimável sabedoria oculta e a força de uma leoa. Do teu ventre, saem raízes fortes que te conectam ao centro da Terra e uma luz brilhante que te leva até a lua. Lua esta que é tua gêmea e, assim como tu, é donzela, mãe, feiticeira e anciã. Pega teu tambor e dança, Mulher! Celebra, pois és reflexo vivo e divino da Mãe Terra.”

Escolher este caminho para trilhar é ter em sua essência e ter certeza que temos que ter muita dedicação aos estudos da natureza, das energias, dos Deuses, e de todo mistério que a Bruxaria carrega. Com a natureza e seus elementos fazemos a magia acontecer. Conversamos com a Lua, temos nossos animais sagrados e por aí vai........

Quem não sabe de nossa história nos chamam de pessoas estranhas, mas somos muito gente estranha, gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternura, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si. Emoções que fluem naturalmente de dentro de seu ser! É gente que gosta de fazer as coisas sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam. Gente que semeia, colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto. É gente muito estranha nós as Bruxas. Gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos. Gente que fala com plantas e bichos. Dança na chuva e alegra-se com o sol. Cultuam a Lua como Deusa e lhe faz celebrações... É!! Gente muito estranha essas Bruxas. Falam de amor com os olhos iluminados como par de lua cheia. Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, com a mesma energia das grandes marés, que vão e voltam em uma harmoniosa cadência natural. Apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentores suas lágrimas e sofrimentos. Amam como missão sagrada e distribuem amor com a mesma serenidade que distribuem pão. Coragem é sinônimo de vida, seguem em busca dos seus sonhos, independente das agruras do caminho.



Falamos com intimidade com os Deuses e lhes chamam para um círculo, fazem fogueiras e dançam em volta... Viajam de avião, a pé, de carro e em lombos de animais, agradecendo pelas oportunidades que a vida lhes dá... aliás, essa gente estranha agradece por tudo, até pela dor, que chamam de mãe, pois acreditam que é a forma mais rápida para a evolução...

Se reúnem em escolas iniciáticas que chamam de coven, para mutuamente se bastarem, se protegerem se resguardarem, resgatar valores, estudar, muito estranhas são as Bruxas.

Mas estranha mesmo é a fé que nos mantém vivificadas ao longo de cinco mil anos. Que sejamos abençoadas por sermos gente estranha...

Selma - 3fasesdalua


SOMOS BRUXAS, FEITICEIRAS, CURANDEIRAS SOMOS TODAS EM UMA SÓ

$
0
0

Somos todas herdeiras das tradições matriarcais dos tempos em que a principal divindade era a Grande Mãe. Aprendemos desde cedo o que é ser totalmente igual e diferente ao mesmo tempo, pois acima de qualquer coisa somos mulheres e entendemos que ninguém está acima ou abaixo, ou seja, a interação tem que ser total, sem hierarquia e discriminação. O poder não é de uma sobre a outra, mas sim na força da união de mulheres conectadas a um mesmo propósito.

Conhecemos a Magia pois ela reside em tudo o que se conecta com a Grande Deusa e o Grande Deus e nós., que somos parte, e não observadoras da Natureza, podemos expandi-la através do uso das plantas, resinas, pedras e folhas, pois não importa se nos chamam de Bruxas, Sacerdotisas, Magas, Feiticeiras... pois somos detentoras do maior poder mágico: o poder de criar, cuidar e transmutar. Usamos o talento feminino para amar e demonstrar o amor com chás, banhos, rezas; as mais modernas usam os pêndulos e também cristais, mantras e outras coisas mais.... mas tudo sai do poder da nossa alma pois ela transborda de amor.



Acredito que toda mulher tem seu lado Bruxa, o lado selvagem que nos faz entrar em contato com a nossa sábia interior, a nossa curandeira.
A Bruxa é aquela que busca, conhece e utiliza as suas potencialidades. Exercita e fortalece, através delas, seus talentos e possibilidades de transmutar as energias. Ela, muitas vezes, não pertence a nenhum culto ou religião específica. É adepta e praticante da antiga magia da terra, aquela que nossas ancestrais praticavam usando as forças da Natureza manifestadas na terra, no ar, no fogo e na água. É praticante da arte da transformação que pode conviver serenamente ao lado de qualquer crença religiosa, sem interferir no respeito a esta.

Somos nós as herdeiras de todas as Bruxas de todas as Anciãs. Cabe a nós levar adiante esse legado temos um grande espaço a ser preenchido nesse mundo. Cabe a nós abdicar o direito de desistir. Cabe a nós não aceitar sermos definidas por nada menos que a liberdade.

Cabe a nós Bruxas seja em qual vertente honramos a nossa essência pois somos as Guardiãs da Vida, já que a primeira casa de todo Ser é dentro do útero de uma mulher.



Conhecemos a passagem estreita entre a vida e a morte, sabemos do poder e da força que carregamos em nossas entranhas, nos conectamos com a sagrada sabedoria que vem da Natureza, somos senhoras de nós mesmas, não precisamos de ninguém para dizer por onde devemos ir pois somos mestras de nós mesmas, não damos lucro à nenhuma empresa e nem precisamos da benção da água benta de nenhum padre e nem do óleo ungido de nenhum pastor, pois tratamos nossas vidas com os presentes da Natureza, celebramos as estações, em nos curamos com tudo que vem dela, pois nos foi dada pela Grande Mãe.

Cultuamos a Bruxaria pautada na poesia, na beleza, na sabedoria, na originalidade, na harmonia com os ciclos da natureza, nas fases da Lua, na alegria de cantar, dançar e no encantamento de viver.

Apreendemos compreender os Segredos do Sagrado Feminino, não abrimos mão da luta pela nossa liberdade, temos que sentir orgulho da nossa sabedoria, pois temos a nossa intuição e emoções, ancoradas em nossas razões. Nós Bruxas horamos e reverenciamos as Deusas, aquelas que foram cultuadas por milênios de anos como criadoras da vida e do mundo.

Bendito seja o fogo das fogueiras que queimaram milhares de mulheres, há séculos atrás, bendito seja o mesmo fogo restaurador e purificador, que nos limpa de todas as amarras do passado. Bendito seja este mesmo fogo que agora ele continue a nós unirmos nesta grande teia da VIDA.

Bendita sejamos nós Bruxas, Sacerdotisas, Feiticeiras, Magas e todos os nomes pelo qual nos chamam pois EU não me importo se as suas crenças forem diferentes das minhas se o nosso coração comungar de uma única fé, a fé no amor, pois esta é maior Magia de todas.



Selma – 3fasesdalua








Latest Images